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domingo, outubro 12, 2014

Vídeo mostra sítio para aonde grávida foi levada após aborto no Rio


Corpo de Jandira Magdalena foi queimado em carro na Zona Oeste do Rio.
Imagens mostram também a saída do veículo da clínica de aborto.

 

Do G1 Rio
 
Imagens reveladas neste sábado (11) pelo RJTV ajudam a refazer o caminho dos criminosos que incendiaram o corpo de Jandira Magdalena dos Santos, após uma tentativa frustrada de aborto em uma clínica clandestina no Rio, em agosto. 

De lá, o corpo de Jandira foi colocado no porta-malas de um carro e levado até um sítio no Morro Rio da Prata, na Zona Oeste do Rio, onde foi queimado, segundo investigações da Polícia Civil. 

O momento da saída da clínica também foi registrado pelas câmeras de segurança do local.

A quadrilha passou horas reunida até decidir queimar o corpo da jovem

A arcada dentária foi retirada para dificultar a identificação dela, que estava grávida de quatro meses e morreu no dia 26 de agosto. 

Caseiro do sítio, Jorge dos Santos confessou que ajudou a incendiar o carro onde estava o corpo de Jandira. 

Segundo ele, as ordens foram dadas por Marcelo Eduardo Medeiros, que contratou o imóvel onde funcionava a clínica.


O sítio teria sido o ponto de encontro entre a chefe da quadrilha, Rosemere Aparecida Ferreira; o médico responsável pelo aborto, Carlos Augusto da Graça; o caseiro Jorge dos Santos e a motorista do carro que levou Jandira até a clínica, Vanusa Baldacine.

A polícia ainda tenta identificar em que momento e quem foi o responsável por mutilar o corpo de Jandira, que estava também sem as impressões digitais.  

Nove pessoas foram indiciadas e sete delas estão presas

Eles vão responder por participação por formação de quadrilha, aborto, homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar, e ocultação de cadáver.
Agda (à esquerda) e Keyla estão foragidas; Gargamel (de bigode) e Júnior foram presos (Foto: Reprodução / Polícia Civil) 
Agda (à esquerda) e Keyla estão foragidas; Gargamel (de bigode) e Júnior foram presos
(Foto: Reprodução / Polícia Civil)
 
 
Identificações

Dois deles foram presos nesta sexta: Jorge dos Santos, conhecido como Gargamel, de 53 anos, e Carlos Antônio de Oliveira Júnior, de 24, Jorge seria o caseiro de um sítio na Estrada dos Caboclos, em Guaratiba. 


De acordo com depoimentos, o local teria sido usado para praticar abortos e também o ponto de encontro após o aborto de Jandira. 

Já Carlos Antonio de Oliveira era motorista do grupo.

Ainda estão foragidos Keyla Leal, que atuava como anestesista e assistente de enfermagem do grupo, juntamente com o falso médico Carlos Augusto graça de Oliveira; e Agda Ferreira, conhecida como Mudinha, era faxineira do grupo, e já havia sido presa em flagrante quando uma clínica de aborto do mesmo grupo foi estourada em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

"Para a polícia Civil, eles assumiram o risco de matar ao fazerem o aborto de uma mulher com quatro meses de gravidez e tentar ressuscitá-la durante uma hora após a morte dela, sem ter o treinamento adequado para isso", explicou o delegado Hilton Alonso. 

Ele afirmou ainda que há três versões para o caso que estão sendo analisadas. 

"Todos os três depoimentos dessas versões tentam se desvencilhar do homicídio praticado. 

Estamos verificando também a atuação de outras pessoas nesse grupo", disse.

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