Imagens aéreas foram feitas em outubro de 2013 e setembro de 2014.
Município passa a utilizar seu 'volume morto' a partir desta quarta-feira.
O ponto de captação da Recanto 1 já não alcança o nível para fazer a retirada de água, e a cidade passa a utilizar seu "volume morto" a partir desta quarta-feira (15).
Para viabilizar o processo, uma bomba de sucção foi colocada em um barco no meio do reservatório 1. O cenário crítico começou a tomar forma no final do ano passado.
As imagens aéreas comparam o local composto pelas três represas com fotos de outubro de 2013 e setembro deste ano (veja acima o antes e depois).
O município tem ao todo seis reservatórios e adotou racionamento de 13 horas em julho deste ano.
Também nesta segunda, o sistema total de abastecimento da cidade operava com 16,76% da capacidade.
Há três semanas, os reservatórios operavam em 21,5%.
Se o nível dessas represas continuar a baixar, a Coden afirma que irá instalar uma bomba de captação em uma balsa no centro do reservatório para que o fornecimento não seja comprometido no município.
2 represas 'unidas' à frente; 3ª fica ao longe em imagem de outubro de 2013 (Foto: Osnei Réstio/Prefeitura)
Segundo a Prefeitura, a represa terá a capacidade aumentada em 75 milhões de litros, o que irá evitar a falta d'água caso haja nova estiagem severa no ano que vem.
A profundidade média do reservatório passará de 2,5 metros para seis metros.
A obra custará R$ 1,08 milhão e deve terminar em duas semanas.
Racionamento
O racionamento iniciou na cidade em 8 de julho.
A medida foi tomada na época por causa da redução de 30% no volume de água das represas que abastecem Nova Odessa.
A princípio, o período de corte de água era de 8h, das 21h até 5h.
No entanto, em 25 de julho, com a redução ainda maior do volume, o tempo do racionamento de água no município aumentou para 13h.
Três represas do Sistema Recanto em foto tirada em setembro de 2014 (Foto: Osnei Réstio/Prefeitura)
Em razão da estiagem, a Prefeitura de Nova Odessa passou a captar água do lago do Bosque Manoel Jorge para irrigar canteiros e utilizar em caminhões-pipa e obras públicas.
A medida visa reduzir o uso de água tratada distribuída pela Coden.
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Multas.
Em 7 de agosto, a Câmara de Nova Odessa aprovou projeto de autoria do Executivo que declarou estado de situação crítica de escassez de água na cidade.
Com isso, o governo municipal ficou autorizado a multar em R$ 120 os moradores que lavarem calçadas, quintais e carros e encherem piscinas com água tratada.
A fiscalização é de responsabilidade da Coden e a determinação vale até 31 de dezembro deste ano.
Crise hídrica.
Com a crise hídrica de Nova Odessa , a Prefeitura começou em 8 de agosto a captar água de uma área particular para conseguir abastecer o município.
Das oito cidades da região que enfrentam racionamento, Nova Odessa foi a primeira a recorrer à água de um córrego em terreno privado para garantir fornecimento à população.
A área particular de onde é captada a água fica a um quilômetro das represas do Sistema Recanto
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