Técnico de informática de 37 anos foi preso em flagrante nesta quarta, 15.
Operação Darknet rastreia pornografia infantil na chamada deep web.
Segundo a PF, no computador do suspeito foram encontrados milhares de arquivos de pedofilia, que passarão por perícia técnica, podendo levar à identificação de outros pedófilos ou possíveis vítimas.
O homem será encaminhado para uma unidade do sistema penal do Pará.
A prisão na capital paraense integra a Operação Darknet, de combate à pedofilia em todo o Brasil.
Coordenada pelo Rio Grande do Sul, a ação deflagrada simultaneamente por 44 unidades da PF conta com cerca de 500 agentes, que cumprem 93 mandados de busca, de prisão e de condução coercitiva em 18 Estados e no Distrito Federal.
Outros 12 mandados são cumpridos em Portugal, Colômbia, México, Venezuela e Itália.
A investigação ocorreu através do rastreamento de pornografia infantil na chamada deep web, espaço da internet que não é acessado pelo usuário convencional e cujo conteúdo não aparece em sites de busca.
Para chegar até ela, é necessário ter um programa que torna a navegação anônima, o que impede a identificação de quem manda e recebe dados da internet.
Através de metodologia de investigação inédita e ferramentas desenvolvidas, os policias federais conseguiram quebrar esse paradigma e identificar mais de 90 usuários que compartilham pornografia infantil.
Segundo a PF, apenas as polícias norte-americana e inglesa, FBI e Scotland Yard, haviam realizado este tipo de trabalho.
Pelo menos 38 pessoas foram presas até as 9h30 no país, sendo seis no Rio Grande do Sul e duas no Distrito Federal.
A Operação DarkNet é resultado de um ano de investigações.
Mais de 14 endereços IP (sigla para "Internet Protocol", espécie de endereço virtual) foram analisados.
Entre os investigados, há policiais, empresários e até mesmo padres.
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