Com reestruturação, empresário não é mais principal acionista da empresa.
Ações da petroleira voltarão a ser negociadas em Bolsa, segundo a CVM.
O empresário Eike Batista não é mais o principal
acionista da petroleira OGPar, a antiga OGX.
Na noite desta quinta-feira (16), dando continuidade ao processo de recuperação judicial da companhia, o ex-bilionário entregou o controle da empresa aos credores para se livrar de uma dívida de R$ 13,8 bilhões, segundo documento protocolado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A ação já estava prevista no plano de recuperação judicial apresentado pela empresa à Justiça em fevereiro deste ano.
O processo funcionou da seguinte maneira: a empresa emitiu 86.255.986 novas ações ordinárias, que dão direito a voto, ao preço de R$ 160 cada.
Os papéis serão distribuídos entre os credores — apenas os que aceitaram participar da restrução da dívida da empresa — , proporcionalmente ao que eles têm direito a receber.
Com a restruturação, as ações da empresa também voltarão a ser negociadas na Bovespa, diz CVM.
Segundo o documento, as ações serão negociadas na Bolsa sob o código "OGSA3" — as ações já existentes têm o código "OGXP3".
Ainda não há data para o início da negociação desses papéis.
Segundo documento da OGPar protocolado na CVM, "tal passo viabilizará a manutenção e
crescimento das atividades e operações do Grupo OGX".
Nesta quinta-feira (16), a MMX, também de Eike Batista, entrou com pedido de recuperação judicial na Justiça estadual de Minas Gerais, em Belo Horizonte.
Segundo a mineradora, a medida foi necessária diante da situação econômica da companhia.
Turbulências na OGX
A OGX entrou com pedido de recuperação judicial em 30 outubro de 2013, quando declarou uma dívida consolidada de R$ 11,2 bilhões.
As turbulências tiveram início em 2012, quando a companhia divulgou que a vazão de óleo nos primeiros poços perfurados em um campo na bacia de Campos era de apenas um terço do que o mercado esperava.
No dia seguinte, as ações da companhia fecharam em queda de 26,04%.
Esse fato foi sucedido por novas frustrações com o nível de produção da OGX.
As ações da petroleira atingiram novas mínimas, acumulando uma queda de mais de 95% desde a cotação máxima registrada pelos papéis da companhia, em outubro de 2010, segundo levantamento da consultoria Economatica.
Após o anúncio, as principais agências de classificação de risco passaram a rebaixar a nota de crédito da petrolífera de Eike Batista.
No início de outubro de 2013, a OGX comunicou ao mercado que não pagaria cerca de US$ 45 milhões das parcelas referentes a juros de dívidas emitidas no exterior, vencidas no dia 1º deste mês.
No final daquele mês, entrou com pedido de recuperação judicial.
Na noite desta quinta-feira (16), dando continuidade ao processo de recuperação judicial da companhia, o ex-bilionário entregou o controle da empresa aos credores para se livrar de uma dívida de R$ 13,8 bilhões, segundo documento protocolado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A ação já estava prevista no plano de recuperação judicial apresentado pela empresa à Justiça em fevereiro deste ano.
O processo funcionou da seguinte maneira: a empresa emitiu 86.255.986 novas ações ordinárias, que dão direito a voto, ao preço de R$ 160 cada.
Os papéis serão distribuídos entre os credores — apenas os que aceitaram participar da restrução da dívida da empresa — , proporcionalmente ao que eles têm direito a receber.
Com a restruturação, as ações da empresa também voltarão a ser negociadas na Bovespa, diz CVM.
Segundo o documento, as ações serão negociadas na Bolsa sob o código "OGSA3" — as ações já existentes têm o código "OGXP3".
Ainda não há data para o início da negociação desses papéis.
Segundo documento da OGPar protocolado na CVM, "tal passo viabilizará a manutenção e
crescimento das atividades e operações do Grupo OGX".
Nesta quinta-feira (16), a MMX, também de Eike Batista, entrou com pedido de recuperação judicial na Justiça estadual de Minas Gerais, em Belo Horizonte.
Segundo a mineradora, a medida foi necessária diante da situação econômica da companhia.
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Turbulências na OGX
A OGX entrou com pedido de recuperação judicial em 30 outubro de 2013, quando declarou uma dívida consolidada de R$ 11,2 bilhões.
As turbulências tiveram início em 2012, quando a companhia divulgou que a vazão de óleo nos primeiros poços perfurados em um campo na bacia de Campos era de apenas um terço do que o mercado esperava.
No dia seguinte, as ações da companhia fecharam em queda de 26,04%.
Esse fato foi sucedido por novas frustrações com o nível de produção da OGX.
As ações da petroleira atingiram novas mínimas, acumulando uma queda de mais de 95% desde a cotação máxima registrada pelos papéis da companhia, em outubro de 2010, segundo levantamento da consultoria Economatica.
Após o anúncio, as principais agências de classificação de risco passaram a rebaixar a nota de crédito da petrolífera de Eike Batista.
No início de outubro de 2013, a OGX comunicou ao mercado que não pagaria cerca de US$ 45 milhões das parcelas referentes a juros de dívidas emitidas no exterior, vencidas no dia 1º deste mês.
No final daquele mês, entrou com pedido de recuperação judicial.
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