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segunda-feira, outubro 13, 2014

Dilma enlouqueceu e agora chama democracia de “golpe”. Isso era pensamento da terrorista da VAR-Palmares, não de quem se fez presidente pelas urnas


Reinaldo Azevedo


“Os deuses primeiro enlouquecem aqueles a quem querem destruir.” 

Em latim: “Quos volunt di perdere dementant prius”. 

A citação no singular é mais conhecida: “Quem vult deus perdere dementat prius” — “Deus primeiro enlouquece aquele a quem quer destruir”. 

Prefiro a citação com “deuses”. 

O problema de “deus”, no singular, é que a frase parece remeter ao Deus único, este nosso (ou meu, hehe), não àqueles vários do paganismo, que viviam atazanando os homens. 

É o que me ocorre ao tomar conhecimento do que Dilma afirmou nesta sexta. 

Ela pode estar perdendo o juízo. 

Leiam o que afirmou:

Numa caminhada na periferia de Porto Alegre, discursando sobre uma caminhonete, ela se saiu com a seguinte estupidez:
“Eles [oposição] jamais investigaram, jamais puniram, jamais procuraram acabar com esse crime terrível que é o crime da corrupção. 

Agora, na véspera eleitoral, sempre querem dar um golpe. 

E estão dando um golpe. 

Esse golpe nós não podemos concordar”.

Golpe? 

Que golpe? 

O golpe das urnas, presidente? 

Haver quem não vote no PT, então, agora é golpe? 

Uma eleição só é legítima quando vencida pelo PT? 

Se o seu partido perder, dona Dilma, será porque a maioria terá votado no seu adversário. 

Será, então, sinal, governanta, de que a maioria do eleitorado terá se transformado em golpista?

A fala é de uma estupefaciente irresponsabilidade. 

Até porque Dilma, que continua presidente da República, está afirmando, na prática, que, se ela perder a eleição, então o resultado não é legítimo. 

Se não é, então o PT poderá sair por aí botando fogo no circo. 

Golpista é a fala da petista!

Eles já recorreram a esse expediente em 2006. 

Essa tese tem “copyright”, tem autoria: Marilena Chaui, a militante do PT disfarçada de filósofa. 

Foi ela quem procurou dar alcance até acadêmico a essa vigarice naquele ano. 

Segundo essa senhora, denunciar o mensalão correspondia, imaginem vocês, a dar um golpe. 

Agora, para mostrar que somos legalistas, deveríamos todos nos calar diante do “petrolão”???

Sabem o que é isso? Sinal de desespero. 

Em dois dias, é o segundo golpe baixo — o primeiro é tentar fazer de FHC um inimigo dos nordestinos. 

Imaginem o que vem por aí. 

Dilma está se esquecendo de que ainda é presidente da República e que tal cargo lhe impõe uma especial responsabilidade.

Democracia como golpe, presidente? 

Esse pensamento ficava bem na terrorista da VAR-Palmares, não na pessoa que se elegeu por meio das urnas, as mesmas que, no momento, dão a vitória a seu adversário. 

Até que Dilma não comece a sentir vergonha do que disse, sentirei um pouquinho por ela, a tal vergonha alheia. 

Texto publicado originalmente às 19h51 desta sexta 10 de outubro de 2014.

Por Reinaldo Azevedo

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