Massa de ar quente e seco está sobre regiões Sudeste e Centro-Oeste.
Fenômeno deve durar até segunda, quando chega frente fria com chuvas.
Paulistanos
enfrentam calor de 37ºC na Praça da República, esquina com Rua Barão de
Itapetininga, no centro de em São Paulo (SP) (Foto: Renato S.
Cerqueira/Futura Press/Estadão Conteúdo)
saiba mais
- Fim de semana deve ser de calor recorde em várias regiões do Brasil
- Sorocaba tem dia mais quente do ano nesta sexta-feira
- Em mais um dia de calor, temperatura em Cuiabá ultrapassa os 40ºC
- Presidente Prudente tem pico anual de calor com 38,6º C, diz Inmet
- Temperatura em Campinas chega aos 38,1º C e é recorde desde 1988
- SP tem recorde histórico de calor com 37,8°C de temperatura, diz Inmet
- São José dos Campos registra 40ºC e bate recorde de calor neste ano
- Água Clara e Três Lagoas, MS, batem recorde de temperatura com 42,5°C
- Após calor de 35 °C, Curitiba tem chuva forte e com granizo
- Termômetros registram leve queda, mas temperaturas permanecem altas
- Fim de semana será de calor de quase 40°C no Rio, diz Inmet
A massa de ar quente e seca que está sobre o Sudeste, Centro-Oeste e parte do Nordeste já fez com que a temperatura de algumas cidades das regiões batessem recordes históricos de calor.
Na cidade de São Paulo, a temperatura quebrou seu recorde absoluto nesta sexta-feira. Às 14h, a temperatura registrada na estação do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) no Mirante de Santana, na Zona Norte, foi de 38,7ºC.
Este foi o
recorde anterior era de 37ºC, registrado em 20 de janeiro de 1999.
Em Campinas (SP), a temperatura chegou a 38,1ºC, igualando-se à temperatura mais alta registrada na cidade desde 1988, quando o Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri) começou as medições.
Como o Inmet não possui estação na cidade, o órgão considera os dados do Cepagri como oficiais.
O Inmet também registrou um pico anual de calor em Presidente Prudente na tarde desta sexta-feira.
A cidade alcançou a maior temperatura desde o início do ano: 38,8º C.
O recorde anterior foi em fevereiro, quando os termômetros aferiram 36,8º C.
Com 40ºC, São José dos Campos também registrou a temperatura mais alta do ano na tarde desta sexta-feira, segundo informação do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (Cptec), de Cachoeira Paulista.
A temperatura foi 2ºC superior à registrada na última segunda (13), recorde anual até então.
Temperatura em São José dos Campos foi recorde de 2014 nesta sexta (Foto: Carlos Santos/ G1)
Segundo o Inmet, Taubaté registrou a maior temperatura em dois anos, com 38,7ºC nesta sexta.
O recorde anterior era de 38,3ºC, registrado em 30 de outubro de 2012.
Sorocaba (SP) teve o dia mais quente do ano nesta sexta-feira, ainda segundo o Inmet.
A máxima registrada foi de 37,8ºC durante a tarde, com sensação térmica de aproximadamente 40ºC.
Após uma sequência de recordes de calor na região de Franca (SP) e de Ribeirão Preto (SP), os termômetros registraram uma leve queda nesta sexta-feira.
Segundo o Inmet, Barretos (SP), que chegou a marcar 41,2ºC na quarta-feira (15), alcançou 40,8ºC nesta tarde.
Em Ribeirão Preto, os termômetros atingiram 39ºC nesta sexta-feira, depois de vários dias com temperaturas na casa dos 40ºC.
O Rio de Janeiro não bateu recorde de temperatura nesta sexta (o termômetro registrou 35,6°C, em Santa Cruz, na Zona Oeste), mas, ao longo do fim de semana, a temperatura pode chegar a 39ºC.
Na segunda-feira, o Rio teve o dia mais quente do ano, com 41,6°C registrado na Zona Oeste, de acordo com o Inmet.
Cuiabá (MT) registrou 40,4°C. A máxima do ano na cidade foi registrada nesta quinta-feira, quando atingiu 40,6ºC.
Os dados são do 9º Distrito de Meteorologia, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inpe).
Céu de Campo Grande nesta sexta-feira
(Foto: Maria Caroline Palieraqui/G1 MS)
O calor só foi maior em três ocasiões: Em 1962, quando fez 43,8ºC e 43ºC em 15 e 15 de novembro de 1962, em Corumbá, e em 15 de outubro de 2012, quando fez 42,9ºC em Coxim.
Em Curitiba, esta sexta teve uma tarde de extremos: no meio da tarde, os termômetros do Instituto Simepar registraram 35,3 °C, a segunda maior desde a instalação do equipamento.
Às 17h, a temperatura despencou para 20 °C, junto com um temporal que lavou as ruas da capital paranaense
Entenda a 'bolha de calor'
De acordo com Vitor Kratz, meteorologista da Climatempo, a “bolha de calor histórica” se formou devido ao fortalecimento do ar seco na atmosfera.
Com isso, ela bloqueia desde o início desta semana a entrada de frentes frias, responsáveis por dar um refresco com a derrubada das temperaturas e formação de chuvas.
O ápice da ar muito quente será entre sábado e domingo.
É provável que os estados de Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Paraná sintam mais os efeitos.
Mas a partir da segunda-feira (20), a atmosfera deve ficar mais úmida e o ar seco começa a perder força.
A tendência é que a partir da próxima semana, novas frentes frias cheguem ao Sudeste, Centro-Oeste e parte do Nordeste e provoquem chuvas, mas sem grandes acumulados de precipitação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário