Banners


Create your own banner at mybannermaker.com!

sexta-feira, setembro 26, 2014

Menino de três anos pesa 70kg e espera por exame no ES

Segundo a mãe, Misael começou a engordar desde que era um bebê.
Um exame poderia descobrir o que ele tem, mas a família não pode pagar.

Naiara Arpini
Do G1 ES
"Ele é um neném ainda, pede colo, e  eu não posso dar". 

O desabafo é da dona de casa Josiane de Jesus, mãe de Misael, uma criança de três anos que já pesa 70 quilos. 

Segundo ela, o filho engorda cerca de três quilos por mês. 

A suspeita é de que ele sofra de um síndrome, mas a família não tem dinheiro para pagar o exame que poderia diagnosticar a doença. 

Com dificuldades para realizar atividades básicas, como andar e respirar, a criança aguarda a autorização do exame. 

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) disse que o exame está em processo de compra, porque é raro e caro, e que esse processo deve ser finalizado até o final deste mês.

Misael nasceu com 3,750 kg, peso considerado normal, mas, segundo a mãe, começou a engordar desde os primeiros meses de vida. 

"Ele engordava 300 gramas por mês, que é mais do que o esperado. Os médicos alertavam, mas eu dizia que não estava dando nada do que ele não poderia comer. 

Com um aninho, ele engordava cerca de três quilos por mês e não parou mais", contou. 
Josiane contou que levou o filho ao médico para tentar descobrir o que causa o aumento de peso exagerado da criança, mas que o caso continua sendo um mistério para a família. "Começamos a correr atrás e marcamos uma consulta com uma endocrinologista. 

Ele fez um exame e então descobrimos que ele tem Hipotireoidismo, o que o faz engordar. 

Desde antes dos dois anos de idade ele toma remédio por conta disso, mas parece que depois do remédio ele engordou ainda mais", disse.
Criança tem três anos e pesa 70kg (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)Criança tem três anos e pesa 70kg
(Foto: Reprodução/ TV Gazeta)


O menino foi encaminhado para uma geneticista que atua em Vitória. 

De acordo com a mãe, a suspeita é que Misael sofra de uma síndrome que o faz engordar. 

No entanto, para diagnosticar a doença, ele precisaria fazer um exame que a família não tem condições de pagar. 

"Essa doutora passou um exame, mas ele é caro e ainda não conseguimos fazer. 

A médica disse que custa mais de R$ 1 mil e que aqui em Vitória não está fazendo. 

O pedido do exame está Secretaria de Saúde há mais de um mês e ainda não recebemos resposta", explicou.

O exame é uma pesquisa molecular por síndrome de Prader Willi. 

O garoto mora em Cachoeiro de Itapemirim e hoje faz tratamento pelo Sistema Único de Saúde no Hospital Infantil de Vitória. 

Veio de lá o pedido ao qual os pais deram entrada na Secretaria Municipal de Saúde. 

Mas ainda não tiveram uma resposta. 

Com o diagnóstico em mãos, o garoto poderia dar início a um tratamento.

Para Josiane, a demora na realização do exame é um grande motivo de preocupação. 

"Os médicos já falaram que ele pode morrer dormindo, pois não respira direito. 

A gente fica muito preocupado", disse.

Dificuldades

A mãe lamenta que o filho não pode levar a vida como uma criança normal. 

"Ele tem dificuldades para andar, para levantar, para respirar. 

Às vezes chora a noite toda porque não consegue dormir, devido à dificuldade de respirar", contou.

Além de ver o sofrimento do filho, Josiane também enumera as dificuldades enfrentadas pela família. 

"Eu não posso trabalhar porque tenho que passar o dia inteiro com ele. 

Também não posso colocá-lo na creche. 

Ele é muito grande e algumas crianças até se assustam, têm medo dele. 

Além disso, não tem como sair de casa. 

Eu não posso pagar táxi e não tem condições de ele subir no ônibus", lamentou.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Cachoeiro de Itapemirim informou que já encaminhou o pedido de exame à Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), responsável pelos casos de especialidades. 

Já a Sesa disse que o exame está em processo de compra, porque é um exame raro e caro. 

Esse processo de compra deve ser finalizado até o final deste mês.

Nenhum comentário:

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...