Cálculo de secretário de Alckmin aponta
que a segunda cota do volume morto do manancial deve ser captada a partir de 21
de novembro pela Sabesp
Nilton
Fukuda/Estadão
"Cantareira"
SÃO PAULO - O secretário paulista de
Saneamento e Recursos Hídricos, Mauro Arce, disse nesta quinta-feira, 25, que a
primeira cota do volume morto do Sistema Cantareira deve durar até o dia 21 de
novembro, se o índice de chuvas na região dos reservatórios permanecer como
está.
O governo Geraldo Alckmin (PSDB) conta com
uma segunda cota da reserva profunda das represas para manter o abastecimento
na Grande São Paulo até março do ano que vem sem adotar racionamento oficial de
água.
"Nós agora temos um segundo volume que
estamos preparando para usar.
Vamos adiar ao máximo", disse Arce, sobre os
106 bilhões de litros adicionais da reserva que a Companhia de Saneamento
Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) pretende utilizar.
"Se continuar
assim, vamos liberar no dia 21 de novembro", completou o secretário, que
participou de uma visita ao Parque Várzeas do Tietê, na zona leste de São
Paulo, ao lado de Alckmin.
O uso do segundo volume morto ainda não foi liberado
pelos órgãos reguladores do manancial.
Nesta quinta, o nível do Cantareira chegou
a 7,4% da capacidade, o mais baixo da história.
Restam hoje nos cinco
reservatórios que formam o manancial 72,2 bilhões de litros da primeira cota do
volume morto, de 182,5 bilhões, que começou a ser bombeada no dia 31 de
maio.
Alckmin tem apostado na próxima temporada
de chuvas, que vai de outubro a março, para aliviar a crise de abastecimento e
recarregar as represas.
Para ele, há chances de não precisar
utilizar a segunda cota do volume morto. "Nós estamos preparados.
Mas talvez nem precise da chamada da
segunda reserva técnica", disse o tucano, que havia descartado retirar
mais água da reserva há três meses.
Nenhum comentário:
Postar um comentário