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sexta-feira, setembro 05, 2014

Ex-diretor da Petrobras delata políticos em depoimentos à PF


Paulo Roberto Costa fez acordo de delação premiada para reduzir pena.
Ele apontou parlamentares entre beneficiários de propina.

 

Do G1, em Brasília

O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa delatou à Polícia Federal políticos que teriam recebido como propina parte do dinheiro de contratos da estatal com outras empresas. 

Além de parlamentares (deputados federais e senadores), Costa também teria mencionado governadores nos depoimentos.

Diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras entre 2004 e 2012, Paulo Roberto Costa foi preso pela Polícia Federal durante as investigações da Operação Lava Jato, que revelou um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões.
Devido às acusações, Costa está preso no Paraná. 

As investigações policiais apontaram que ele teria intermediado junto à Petrobras contratos de empresas de fachada, comandadas pelo doleiro Alberto Youssef, também preso, e apontado como chefe do esquema. 

Costa também é suspeito de receber propina de Youssef para favorecer empresas em contratos para a construção da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco.
Paulo Roberto Costa fez um acordo de delação premiada

Os depoimentos de Costa à PF têm ocorrido diariamente, na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. 

A PF não revela o conteúdo dos depoimentos.

Em troca de contar o que sabe, ele poderá obter benefício de redução da pena. 

O benefício, no entanto, só será assegurado se o Ministério Público concluir que Costa prestou informações detalhadas informações sobre os crimes cometidos, conexões da quadrilha e personagens envolvidos, além da apresentação de provas das revelações que ele fizer. 

Ao final, o acordo de delação premiada terá de ser homologado pela Justiça.
Por envolver parlamentares apontados nos depoimentos, informou o Blog do Camarotti, o acordo de delação premiada, negociado pelo juiz federal Sérgio Moro, do Paraná, será enviado para apreciação do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, que decidirá se irá homologá-lo ou não.

Segundo o Blog, os depoimentos de Costa colocaram em alerta o mundo político devido à repercussão que poderão provocar na campanha eleitoral.

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