No vídeo, dois funcionários
que trabalham no setor de registros e entregas vasculham as encomendas até
encontrar algo de valor.
Em uma cidadezinha do interior de Sergipe,
as encomendas começaram a desaparecer.
A explicação oficial dos Correios era
extravio.
Até que o mistério foi desvendado.
Dois funcionários estavam roubando
os produtos, na maior cara de pau.
A tranquilidade da
pequena Carira, no agreste de Sergipe foi quebrada.
“Foi um choque para todo mundo porque muita gente acabava comprando coisa na internet e não sabia que não chegava por motivo de extravio”, diz Fabiano Barbosa, técnico em informática.
Há pouco mais de seis meses, as encomendas de uma agência dos Correios começaram a desaparecer.
“Foi um choque para todo mundo porque muita gente acabava comprando coisa na internet e não sabia que não chegava por motivo de extravio”, diz Fabiano Barbosa, técnico em informática.
Há pouco mais de seis meses, as encomendas de uma agência dos Correios começaram a desaparecer.
Choveram reclamações.
Foi o volume de desvios que
chamou a atenção.
A agência de Carira representa menos de 1% do total de
encomendas registradas no estado de Sergipe, mas nos três primeiros meses deste
ano concentrou 66% do valor pago em indenizações por causa de extravios.
A resposta veio das próprias câmeras de segurança.
A resposta veio das próprias câmeras de segurança.
Dois funcionários que
trabalham no setor de registros e entregas vasculham as encomendas até
encontrar algo de valor.
Eles tentam esconder o produto sem chamar atenção.
Um
deles chuta o pacote para debaixo de um saco.
Depois, esconde a encomenda em
uma sala ao lado de onde trabalham.
A mercadoria acaba saindo da agência entre
outras encomendas que serão entregues.
Confira no vídeo
De olho nos celulares e equipamentos eletrônicos, os suspeitos nem se importavam com as câmeras, ou com a presença dos colegas.
De olho nos celulares e equipamentos eletrônicos, os suspeitos nem se importavam com as câmeras, ou com a presença dos colegas.
De acordo com a
Polícia Federal, eles agiam desta maneira por meses, até serem presos.
“Essa encomenda era
colocada na bolsa do carteiro.
Essa encomenda que já havia sido registrada como
sumida ou extraviada.
E saindo das dependências dos Correios davam destino a
essas mercadorias”, contou Roberto Nunes Teixeira, delegado da PF.
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