Um aluno de filosofia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro
(UERJ) me manda um troço que é mesmo do balacobaco! Trata-se de uma espécie do
símbolo do desastre intelectual que acomete os cursos da chamada área de
“humanidades” das universidades brasileiras, especialmente das públicas.
É
claro que há pessoas pensando com seriedade nos corpos docente e discente
instituições afora.
É claro que há ilhas de excelência.
Mas é evidente que essa
não é a regra.
Lembram-se de Camila Jourdan, a
tal professora de filosofia da UERJ que é, digamos, uma espécie de farol dos
black blocs do Rio?
É uma das que tiveram prisão preventiva decretada e depois
revogada.
Em sua casa, foram encontrados artefatos explosivos.
Pelo visto, a doutora
não acredita que a arma de uma intelectual seja uma… caneta, ou um livro, ou um
teclado.
Estão preparados?
Vejam a prova que a “doutora” Camila aplicou a seus
alunos.
Volto em seguida.
Retomo
Seria apenas folclórico não fosse um procedimento extremamente autoritário.
Seria apenas folclórico não fosse um procedimento extremamente autoritário.
Obviamente, a prova da doutora induz os alunos a desfazer supostas
falácias lógicas que, na prática, endossam os preconceitos da professora.
Ou
seja: ela quer contestar as falácias com as quais não concorda empregando como
instrumento aquelas com as quais concorda.
Camila não está preparada para
ensinar, mas para doutrinar.
É ridículo!
É patético!
Esse desastre não é
de agora.
De forma larvar, começou com as Marilenas Chauis lá da década de 80,
quando a filosofia era mero pretexto para a pregação política.
Nesta
terça-feira, por exemplo, milhares de alunos, professores e funcionários da USP
são reféns de uma suposta greve decretada por uma minoria de extremistas que só
se criam no ambiente universitário.
Com dinheiro público.
Eu olho cheio de
vergonha para a “prova” que vai acima.
O pressuposto do pensamento é ele ser
livre.
Nada impede a doutora Camila de pensar o que lhe der na telha, mas que
renuncie, então, ao emprego público no Estado que ela não respeita, diz ser
autoritário e expressão da violência de uma classe.
Hoje, meus caros,
quase tudo está ao alcance das mãos.
Pesquisem.
Não se pratica esse tipo de
proselitismo vagabundo em lugar nenhum do mundo.
A universidade brasileira não
é um dos reinos da ineficiência por acaso.
A propósito: quem
não concorda com a pregação da “doutora” deve fazer o quê? Pedir uma prova
alternativa?
O mais nefasto nessa história não é Camila ser adepta de uma
prática doidivanas, mas, na condição de “mestra”, conspurcar a própria teoria.
É um desastre
intelectual, sim, mas também é um desastre moral e ético!
Por Reinaldo Azevedo
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