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quinta-feira, agosto 14, 2014

Entrega do "Prêmio Educadora Estela Borges" do Concurso Nacional de Literatura será entregue no dia 06 de setembro.

Será no próximo mês, 06 de setembro, a entrega do Prêmio Nacional de Literatura "Educadora Estela Noemy Borges", no Centro de Desenvolvimento Cultura de Parauapebas, CDC, as 19 horas. 

Participaram deste certame 26 concorrentes de diversos estados brasileiros como Rio de Janeiro, Amazonas, São Paulo, Pará, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Goiás dentre outros estados. Venceram os melhores. 

Agradecemos a todos os participantes deste concurso que independentemente daqueles que foram vitoriosos, contribuíram para o sucesso absoluto deste primeiro concurso literário através da internet, promovido pelo www.blogdovalterdesiderio.blogspot.com



Agradecemos a Prefeitura Municipal de Parauapebas pelo patrocínio dos cartazes de divulgação deste evento que com certeza, só vem enaltecer o município de Parauapebas por ser destaque a nível nacional por promover eventos deste quilate, valorizando a arte literária. 

Agradecemos também nesta oportunidade, a Secretaria Municipal de Cultura de Parauapebas, na pessoa do seu secretário FERNANDO VERAS, que não mediu esforços em colaborar conosco, na liberação do espaço cultural do município CDC para a cerimônia de entrega do já referido prêmio de literatura.

Aproveitamos o ensejo, para desejá-lo sucesso frente a este setor que congrega todas as influências artísticas e culturais do município.



PRIMEIRO LUGAR NA CATEGORIA INFANTO JUVENIL:


O GRANDE PREDADOR FOI O VENCEDOR

AUTOR:

José Antonio de Sousa Neto 












Endereço: Conjunto Cohab, Rua WE-1, 782 – Nova Marambaia
Belém do Pará — 66623-281

Telefone: 9999-0945 / 8232-5357
Local e data de nascimento: Belém (20/07/1970)
E-mail: andneto@ibest.com.br
Rg.: 1496264




Categoria: INFANTOJUVENIL




"A floresta estava quieta. Uma quietude de paz e harmonia. Bicho algum fazia qualquer tipo de barulho. Adormecidos estavam na quietude reinante.

Nem o canto da cigarra, nem o piado do Uirapuru. Nem mesmo o grito de alguma hiena ou o esvoaçar das asas das abelhas. Nada. 

Sequer se ouvia o grito de qualquer macaco...

Até que apontou, lá por entre as montanhas mais altas, por entre os picos mais elevados que rodeavam a floresta ele, o vento. 

Vinha em desabalada carreira. Correndo por entre as folhas, driblando a copa das árvores, desviando dos cipós, sobrevoando os igarapés e cachoeiras. 


Trazia consigo um barulho estranho, mas ao mesmo tempo conhecido da maioria das criaturas da floresta. O rugido feroz, o desejo da caça, o anúncio de morte.

Eles sabiam do que se tratava, desde as pequenas formigas até os grandiosos elefantes que por ali habitavam.

Era o barulho do grande predador!

Cada criatura que a floresta guardava, cada ser que tinha como habitat as matas, seja no mais alto das árvores, ou mesmo no mais escondido das grutas temiam o grande predador. 

Tivessem eles pelos ou penas. Fossem coloridos ou incolores. Com presas ou bicos. Voassem ou se arrastassem... 

Somente a presença do grande predador era motivo para que o sangue gelasse nas veias, todo o ar ficasse suspenso e o silêncio caísse como uma imensa capa cobrindo tudo. 


Todos sabiam. Todos temiam. O grande predador era implacável. Alimentava-se de tudo, seja proveniente da fauna ou da flora. Cada ser vivo que habitava aquelas matas sabia da fome avassaladora do grande predador.

E porque não atinavam qual dessa vez era o motivo da vinda dele, tentavam a todo custo se esconder, camuflar-se, entocar-se, fugir, enfim. 

O vento avisava que ele estava perto. Haveria tempo para fugirem? Mas como, se a fome do grande predador era insaciável e seu poder de alcance ilimitado? Ele queria? Ele conseguia. 


O rastro de destruição ficava evidente todas as vezes que por ali passara. E foram muitas.

Muito bicho órfão. Muita planta extinta. 

Árvores centenárias desapareciam num piscar de olhos. O grande predador tinha o poder nas suas garras, no seu hálito de morte.
Na sua grandeza de destruidor!
 

Foi então que todos ouviram seu rugido. Toda a floresta suspensa como presa fácil. O aroma da fome que o acompanhava cobria toda a floresta.

O cheiro da presa o atraía. Mas qual seria sua presa? Os animais? Os insetos? A água? A vegetação?

Seus passos deixavam rastros. 

E não se engane quem pensasse que estava salvo por ele já ter passado, pois na volta não perdia tempo.
E arrancava o que não fora arrancado.


Abatia o que não fora abatido.

Contaminava com seu odor o que não fora contaminado. 

Seu rugido mecânico. Sua presa de aço. Seu espírito de destruição!
 

O grande predador chegava com sua serra elétrica, seus rifles, sua sede de biopirataria, seus instinto de morte, seu odor de progresso...
 

O que ou quem poderia salvar a natureza do grande predador?
 

Você poderia?". 



PRIMEIRO LUGAR NA CATEGORIA 

POESIA

AUTOR: JOÃO LUIS SANTOS CARDOSO






















END.: Travessa: Orlando Gonçalves,Nº 04 (Parque Royal)
Bairro: Portuguesa/Ilha do Governador
Cidade: Rio de Janeiro-RJ - CEP.: 21.931-618
Tel.: (21) 3367-2447/99313-2203 (claro) e 99551-3245 (vivo)





PROFESSORA ESTELA - A PÉROLA DE PARAUAPEBAS



NOSSA HISTORIA SE DESENROLA, EM UM PRETENSO  "ELDORADO"

NA, ENTÃO, DESCONHECIDA RIO VERDE,UM MINÚSCULO POVOADO

MILHARES CONVERGIAM AO RECENTE FILÃO DE SERRA  PELADA

NO INTUITO DE ENRICAR, COM TODO O OURO QUE ALI  GRASSAVA



              NO CORAÇÃO DAQUELES CONFIANTES E FERVENTES AVENTUREIROS

              PROSPERAR ERA O ALMEJADO ALVO. QUE É O DE  TODO  GARIMPEIRO

             MAS, BEM NO CERNE DAQUELE POVO, QUE CHEGAVA EM TURBILHÃO

             VEIO UMA JOIA MUITÍSSIMA PRECIOSA, TRAZENDO  LUZ  A  EDUCAÇÃO



AO FUNDAR A PRIMEIRA ESCOLA, COM O NOME DA  QUERIDA  AVÓ

A ESPERANÇA DAQUELAS CRIANÇAS, BRILHOU COMO OURO EM PÓ

COM ENSINO GRATUITO, A ESCOLA -NÃO DE OURO- TRANSBORDOU

TRANSBORDOU -SIM DE INFANTES- TENDO ESTELA  A  SEU  FAVOR



             CERTAMENTE QUE MUITOS ENCONTRARAM, O TESOURO ALI DESEJADO

             OUTROS PORÉM, A DECEPÇÃO E DA DERROTA O SEU SABOR AMARGO

             A PROFESSORA ESTELA, QUE COMO TANTOS FORTUNA VEIO  BUSCAR

             FICOU IMPACTADA, AO VER OS PEQUENINOS, SEM UM ALVO  A   MIRAR

             REFLETIU CONSIGO MESMA: EU  TENHO  UMA  TÁBUA   DE   SALVAÇÃO

             VOU SALVAR ESTES REBENTOS, UTILIZANDO   A  BENDITA   EDUCAÇÃO



QUERIDA PROFESSORA E EDUCADORA ESTELA NOEMY BORGES

SEU DESVELO E DEDICAÇÃO, NÃO SE CARREGA EM  ALFORJES

SÃO MUITO MAIS VALIOSOS QUE TODO OURO QUE SE BUSCAVA

POIS, O ÁUREO UM DIA LOGO SE VAI, E DELE NÃO RESTA  NADA

MAS, O RICO LEGADO, QUE POR AQUI DEIXASTE  NO  PASSADO

É PERENE, É PRESENTE É SINCERO  E  JAMAIS SERÁ  APAGADO



             DE LONGE, LÁ DO GOIÁS, ESTELA  RELEMBRA  AQUILO QUE    PLANTOU

             SABEMOS QUE NÃO FOI  FÁCIL, MAS, A  EDUCAÇÃO, ASSIM,  GERMINOU

             HOJE PARAUAPEBAS TEM  PESSOAS  ILUSTRES, EM TODA SUA  FILEIRA

             PROVENIENTES  DO  GRANDE  ESFORÇO,  DESTA  MULHER  GUERREIRA

             ELA, COM  ALTRUÍSMO  E  A VISÃO QUE  POUCOS  TEM,  COM  CERTEZA 

            USANDO A EDUCAÇÃO, MUITO CONTRIBUIU COM A VERDADEIRA RIQUEZA.




PRIMEIRO LUGAR NA CATEGORIA CRÔNICA.

Nome completo: 
Bianca da Silva Nascimento


 
Pseudônimo: Bianca Nascimento

Título da obra: Doce infância de Tereza

Categoria: Crônica

Data e local de nascimento: 17/04/1996, Açailândia- MA
Profissão: Estudante

Nº do RG e CIC: 6494019/ 010.709.412-63
Endereço com CEP: Rua Marechal Rondon, Nº 609, Bairro Rio Verde. Parauapebas/ 68515-000
Endereço eletrônico: byknascimento@gmail.com



Doce Infância de Tereza

A chuva caíra forte pela manhã, deixando de herança uma brisa suave que brincava com os seus cabelos compridos enquanto ela pedalava. 


Pingos de chuva que agarraram-se às folhas das árvores, agora se desprendiam com o sopro do vento, regando o chão de terra ainda umedecido pelo chuva de outrora. 

A distância que ela percorreria com a velha bicicleta cor-de-rosa do chalé da fazenda de seus avós até o Lago Verde era de aproximadamente um quilômetro. 


Mas valia a pena! 

A paisagem era repleta de verde: árvores e arbustos de todos os tamanhos, das mais variadas espécies enfeitavam o horizonte. 

O céu estava claro, límpido, de um azul turquesa estarrecedor. 


As nuvens formavam um rasgado delicado no céu tão lindo que Tereza pedalava com a cabeça erguida. 

Nada poderia ser mais lindo do que aquele crepúsculo.

A menina estava deslumbrada com a paisagem. 

Fazia uns 14, quase 15 anos que ela não vinha neste lugar e estava tudo do mesmo jeito, talvez até mais bonito. 

Lembrou-se de sua infância, quando perambulava por aquela mesma estrada de terra com os primos, os amigos e vizinhos...“A vida não poderia ter criado coisa pior do que a saudade!”. 


Pensou a menina consigo mesma enquanto o coração se contorcia dentro do peito. 

Lembrava-se daqueles dias em que ela e os primos acordavam ao cantar do galo, faziam fila para escovar os dentes, conversavam besteiras de criança, tomavam banho num córrego raso de águas cristalinas, corriam até o coração chegar à garganta de tão cansados e depois deitavam no chão, ali mesmo, pra admirar a beleza do céu como se não precisassem fazer mais nada na vida além de contemplar sua grandeza e exuberância. 


Como seria bom se hoje ela pudesse fazer o mesmo... 

Mas já depois de tanto tempo não é mais possível. 

As conversas de criança se extinguiram, o pique pra correr já não existe, dentre os primos a maioria mora longe, outros já tem filhos, família; e descobriram-se maiores ocupações na vida além de deslumbrar o encanto do céu. 

“Como seria tudo melhor se a simplicidade voltasse, se a vontade de voar ressurgisse, se as crianças nunca envelhecessem!”.

Nos lábios da menina se formou um riso meio bobo depois de pensar em tantos desejos inalcançáveis. 

Mas depois, Tereza desceu da bicicleta parecendo saber o que fazia.


Abriu os braços, ergueu a cabeça aos céus, fechou os olhos, começou a girar em torno de si própria e, mesmo sozinha, decidiu voltar a ser criança.

Valter Desiderio Barreto.

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