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domingo, julho 13, 2014

Pesquisa revela os segredos da longevidade em ilha na Grécia

 Hábitos em Icaria são apontados como protetores da boa saúde: alimentação, atividade física e costume de fazer sesta são fatores importantes.

 
Imagine um pedaço do paraíso. Montanhas floridas, praias desertas e um mar verde, azul e todos os tons mais incríveis entre estas duas cores.

Um lugar tão lindo que as pessoas querem ficar para sempre. 

Assim, os moradores da ilha seguem vivendo, vivendo e até se esquecem de morrer. Este lugar quase escondido no Mar Egeu é uma ilha grega, bem pertinho da Turquia: Icaria.

Nos últimos anos, os olhos do mundo se voltaram para o povo que vive por lá. Nos pequenos portos, de algumas poucas casas. 

E nos vilarejos das montanhas estão pessoas que conseguem uma façanha: vivem dez anos mais que os habitantes de qualquer outro lugar da Europa.

 E mais até mesmo que os seus próprios compatriotas gregos.

Senhora de 104 anos mantém simpatia e gentileza formidáveis
Seria a água? O clima? A comida? O estilo de vida? Qual o segredo?

 O Globo Repórter viaja por estradinhas para conhecer uma gente alegre e bem disposta.

Dona Ioanna, firme na porta do atelier, já chegou aos 104 anos. Viveu todas as crises do século 20. 

Duas guerras mundiais. 

E mantém uma simpatia e uma gentileza formidáveis.

“É brasileira, né? O café brasileiro é muito gostoso!”, diz Ioanna Proim, tecelã.

Espírito valente está na essência dos icarianos.

 Dona Ioanna tem as mãos ágeis para enrolar os carreteis. 
E deixa o andador de lado para se mover entre os teares. 

Obstáculos que ela enfrenta com determinação. 

Mas o bom humor termina quando a gente pergunta como ela se sente. “Eu me sinto uma fera. 

Furiosa por não conseguir mais fazer todos os trabalhos que quero”, diz ela.
Mas dona Ioanna não hesita quando responde o que viemos saber. 

 Como fazer para chegar na idade dela?

“Meninos, vocês têm que guerrear! 

Não se deixar vencer por qualquer coisa. Quando algo puxar você para atrás, vão em frente. 

Em tantos anos, eu não passei por um caminho de flores, mas sim de espinhos, medos, fome. 

Vi poucas e pequenas flores nestes meus 100 anos”, conta a tecelã.

Muitos dizem que este espírito valente está na essência dos icarianos. 

Durante séculos, os moradores de lá viveram abandonados à própria sorte.
Uma passagem no Mar Egeu, entre a ilha de Mikonos e Icaria, era rota de mercadores. 

Atrás deles vinham piratas que assombravam os icarianos. 

Para se defender, eles construíam fortificações nas partes mais altas da ilha.

O castelo de Koskina é desse período. Fica em uma das regiões mais remotas, bem no centro da ilha. 

Ainda resta parte dos muros de até um metro de espessura. 

E as janelas, por onde eles vigiavam o horizonte. 

Era um lugar privilegiado para observar o mar e dar o alerta em caso de invasão.

Pesquisadores descobrem fatores que fazem icarianos viverem mais
Mas nos últimos anos, a única invasão que aconteceu foi de pesquisadores.
 
A escola de medicina da Universidade de Atenas coordena uma pesquisa que avalia a saúde dos icarianos. 

Trinta por cento da população em Icaria passa dos 90 anos.

Participam do estudo 1,4 mil pessoas, a metade delas com mais de 65 anos. São avaliados fatores de risco cardiovascular, como obesidade, hipertensão, diabetes. 

O que os pesquisadores já descobriram é espantoso.

“A nossa ideia era de que os maiores riscos para o coração, como diabetes, colesterol alto, fumo, e hipertensão arterial, seriam menores em Icaria, mas nós ficamos muito impressionados quando vimos que estes fatores eram os mesmos que em outras regiões da Grécia e do mundo”, conta George Lazaros, cardiologista da Universidade de Atenas.

A conclusão foi que, de alguma forma, outros fatores protegem os icarianos e os fazem viver mais. “Nós encontramos muitos fatores que podem contribuir para a longevidade. 

Entre eles, o nível elevado de atividade física; a comida mediterrânea, um alto consumo de azeite de oliva, frutas, verduras, legumes”, explica o cardiologista.

Mas são é só. Vários hábitos da ilha foram apontados como protetores da boa saúde. O

itenta por cento da população tem o hábito de fazer a sesta depois do almoço.

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