Akil Mochtar, de 53 anos, foi
presidente do Tribunal
Constitucional do país.
Ele teria recebido propina para
beneficiar partes em processos
eleitorais.
O ex-presidente do Tribunal
Constitucional da Indonésia Akil Mochtar foi
condenado à prisão perpétua nesta terça-feira (1º) por ter aceitado suborno em processos envolvendo questões eleitorais, ao final de um julgamento de quatro meses.
Mochtar foi considerado culpado pelo tribunal anticorrupção de Jacarta por aceitar mais de 57 bilhões de rupias (3,5 milhões de euros) para beneficiar partes em litígio sobre processos decorrentes de 15 eleições regionais.
O ex-presidente do Tribunal Constitucional também foi declarado culpado de "lavar" 180 bilhões de rupias (11 milhões de euros) quando estava à frente da corte e durante seu mandato de deputado.
Akil Mochtar, 53 anos, considerou a decisão "injusta" e anunciou que recorrerá.
Mochtar foi preso no ano passado, em sua residência de Jacarta, por membros da comissão decombate à corrupção, no momento em que recebia suborno de um empresário e de um parlamentar.
Uma das principais atribuições do Tribunal Constitucional é resolver questões eleitorais.
A ONG Transparência Internacional situa a Indonésia na 114ª posição no ranking do 177 países mais corruptos do planeta.
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