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domingo, junho 15, 2014

'Chorei duas vezes', diz policial sobre reconstituição de morte de criança


Pai confessou ter matado a filha de menos de dois anos a socos.
Crime teve reconstituição em Várzea Paulista (SP).

 

Adriane Souza Do G1 Sorocaba e Jundiaí

Menina de um ano e dez meses morava com os pais na Vila Real (Foto: Divulgação/Polícia Civil) 


































Menina de um ano e dez meses morava com os pais na Vila Real 
(Foto: Divulgação/Polícia Civil)



A Polícia Civil de Várzea Paulista, no interior de SP, fez nesta semana a rescontituição da morte de uma menina de um ano e dez meses, crime cometido pelo pai, o garçom William Jonathan de Oliveira, 24 anos, no dia 27 de maio. 

A criança foi espancada até a morte na casa onde vivia com a família, na Vila Real.

Junto com a perícia, os investigadores levaram William até a casa e usaram uma boneca para reconstituir os últimos minutos de vida da criança. 

Segundo informações da Polícia Civil, William disse que estava lavando roupa enquanto a filha brincava na cozinha. 

O acusado disse ter ficado irritado quando a menina chorou e começou a pedir pela mãe.

“Ele diz que entrou na cozinha, fechou os punhos e deu um murro simultâneo nas laterais da cabeça da criança, que caiu de costas, batendo a nuca”, afirma Paulo Sérgio Stefani, que chefia a equipe de investigação que trabalhou no caso. 

William levou a menina semi desmaiada até o chuveiro. 

Durante o banho a criança acordou e voltou a chorar, chamando pela mãe.

O garçom, então, deu um soco no abdomên da criança. 

Ela foi arremessada contra uma das paredes do banheiro, bateu a boca no degrau do box e quebrou os dentes. 

Na sequência, segundo o depoimento do pai, ele enrolou a filha em uma toalha e levou-a até a cama para fazer massagem cardíaca, mas a criança continuou desmaiada. 

Depois disso ele procurou ajuda de um vizinho e a menina foi levada ao hospital, informou o investigador.


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“Tenho 25 anos de trabalho na polícia e chorei duas vezes durante a reconstituição do crime. 

Sou pai e não consegui ficar até o fim para acompanhar a história. 

A atitude deste pai foi monstruosa”, desabafa Paulo Sérgio. 

A descrição do crime feita pelo garçom bateu com as lesões apontadas pelo médico legista.

William permanece preso temporariamente até a conclusão do inquérito, quando sua prisão preventiva será solicitada.

“Esperávamos um monstro, mas chegou até nós um homem educado e tranquilo. 

Se não soubéssemos do que aconteceu jamais acreditaríamos que ele seria capaz de matar a própria filha”, diz Paulo.


Pai da criança confessou que matou filha por espancamento (Foto: Divulgação/Polícia Civil) 
Pai da criança confessou que matou filha por espancamento (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Segundo o investigador, a mãe da criança, de 19 anos, não demonstrou qualquer tipo de aversão ao marido. “Ela chorou ao dizer que com a prisão ela seria abandonada", conta.

O garçom foi indiciado por homicídio triplamente qualificado: motivo torpe, sem dar chances de defesa para a vítima e pela idade da criança.

Entenda o caso

O garçom William Jonathan de Oliveira, de 24 anos, foi preso em Várzea Paulista na tarde de terça-feira (10), após confessar ter matado a própria filha, de um ano e dez meses. 


Segundo a polícia, inicialmente, o pai negou o crime, mas depois acabou confessando que perdeu a cabeça quando a filha chorou e pediu pela mãe, dando vários socos na criança. 

O crime foi no dia 27 de maio.

O pai relatou aos policiais que estava em casa somente com a filha, na Vila Real, quando ele chamou um vizinho para ajudá-lo a levar a criança até o hospital. 

A princípio, ele disse à polícia que estava lavando o quintal quando a menina escorregou no piso molhado e caiu em uma escada.

A criança morreu assim que chegou à unidade de saúde. 

De acordo com a Polícia Civil, o trabalho da perícia indicou que a causa da morte foi o esmagamento do fígado, que resultou em hemorragia. 

A menina apresentava fraturas nos lados direito, esquerdo e traseiro do crânio, lesões no peito e dois dentes quebrados.

A mãe da criança, de 19 anos, disse à polícia que a gravidez foi indesejada e que William a abandonou nos primeiros meses da gestação, mas há 40 dias voltou a procurá-la e foram morar juntos.

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