Pastor Eurico (PE) criticou presença da apresentadora na CCJ da Câmara.
Líder do partido afirmou que atitude foi 'desrespeitosa' e 'agressiva'.
A
apresentadora Xuxa faz sinal de coração no momento em que o deputado
Pastor Eurico criticou a presença dela na Comissão de Constituição e
Justiça da Câmara (Foto: Ailton de Freitas / O Globo)
Pela manhã, Xuxa participou de sessão da CCJ que discutiu o projeto que proíbe pais e responsáveis legais por crianças e adolescentes de baterem nos menores, a chamada Lei da Palmada.
Contrários ao projeto, integrantes da bancada evangélica fecharam um acordo para adiar mais uma vez a análise do texto.
Uma nova reunião foi agendada para as 18h desta quarta para tratar sobre o tema.
Xuxa ao lado da ministra Ideli Salvatti durante sessão
da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara}
(Foto: Gabriela Korossy / Câmara dos Deputados)
da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara}
(Foto: Gabriela Korossy / Câmara dos Deputados)
Ele afirmou que, "em 1982, ela cometeu a maior agressão contra crianças", em referência à participação da apresentadora, como atriz, no filme "Amor, Estranho Amor".
Xuxa não respondeu às críticas do deputado.
Em um momento, ela sorriu para ele e fez sinal de um coração com as mãos.
Em razão do episódio, o PSB substituiu Pastor Eurico na comissão pelo deputado Júlio Delgado (PSB-MG).
"A decisão foi tomada em função da postura adotada pelo parlamentar durante a reunião ordinária desta quarta-feira (21), na qual o mesmo se pronunciou de forma intolerante, desrespeitosa e desnecessariamente agressiva em relação à Sra.
Xuxa Meneghel, presente à reunião na condição de convidada", diz o texto da nota divulgada pela liderança da bancada.
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Segundo a nota, a conduta de Pastor Eurico "não representa sobremaneira
o pensamento do PSB e manifestamos nosso apreço e respeito pelo empenho
da referida artista, que deseja aprovar a lei que propõe a cultura da
não agressão". Cura gay
Uma proposta de arquivamento de um projeto do deputado Pastor Eurico será analisada pelo Conselho de Ética do PSB.
O parlamentar reapresentou o projeto, que já tinha sido arquivado na Câmara, no ano passado, por decisão do plenário.
O projeto derruba resolução de 1999 do Conselho de Psicologia que proíbe tratamentos destinados a "reverter a homossexualidade".
Na justificativa da proposta, o parlamentar diz que "pessoas que desejam deixar a homossexualidade deveriam ter direito a acolhimento e ajuda profissional".
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