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terça-feira, maio 27, 2014

Protesto contra a Copa termina em confronto com a polícia no DF


Índios que ocuparam marquise do Congresso se juntaram à manifestação.
Policial militar foi atingido por uma flecha disparada por um dos indígenas.

 

Ricardo Moreira, Lucas Nanini e Raquel Morais Do G1 DF
Indígena mira flecha antes de acertar perna de policial durante protesto em Brasília (Foto: Reprodução/TV Globo)Indígena mira flecha antes de acertar perna de policial durante protesto em Brasília (Foto: Reprodução/TV Globo)
 


A 16 dias da abertura da Copa do Mundo, um protesto contra o mundial da Fifa terminou em confronto com a polícia militar do Distrito Federal nesta terça-feira (27) e gerou um congestionamento que praticamente parou o trânsito na área central de Brasília. 

Segundo a PM, cerca de 2,5 mil pessoas participaram da manifestação, entre as quais um grupo de 300 índíos que desembarcou na capital federal para protestar contra mudanças nas regras de demarcação de terras indígenas.

Indígena atira flecha contra policial durante protesto em Brasília nesta terça-feira (27). (Foto: Lunae Parracho/Reuters) 
Durante o conflito, índios cercaram PMs a cavalo. (Foto: Lunae Parracho/Reuters)
 
 
Em meio ao protesto, um policial militar do pelotão de cavalaria foi atingido por uma flecha disparada por um indígena.  

O policial ferido foi submetido a uma cirurgia para retirar o artefato da perna, informou a PM.

Imagem capta momento em que flecha atirada por indígena atinge perna de policial durante protesto em Brasília (Foto: Reprodução/TV Globo) 
Imagem capta momento em que flecha atirada por indígena atinge a perna de um policial do pelotão de cavalaria do DF (Foto: Reprodução/TV Globo)
 
 
O índio que disparou a flecha não foi preso, mas apreendido pelo fato de a legislação considerá-lo inimputável. 

A assessoria da Polícia Militar informou que ele vai assinar um termo de compromisso na delegacia e será liberado. 

A Funai deverá cuidar dos trâmites legais de responsabilização, segundo a PM.

De acordo com o Conselho Indigenista de Missionários, dois índios também ficaram feridos com bombas de gás lacrimogêneo disparadas pelo Batalhão de Choque.

Alvo dos manifestantes, o Estádio Nacional Mané Garrincha completou um ano no dia 18 de maio. 

A arena substituiu o antigo Mané Garrincha e vai receber sete partidas do Mundial, entre as quais um jogo da Seleção. 

As obras da arena, que custaram cerca de R$ 1,2 bilhão aos cofres do governo do Distrito Federal, estão sendo questionadas pelo Tribunal de Contas do DF por suspeitas de superfaturamento.

Marcha e conflito

O protesto contra a Copa em Brasília teve início por volta das 17h, quando integrantes de movimentos sociais se concentraram na rodoviária do Plano Piloto para criticar os gastos públicos na Copa e reclamar de problemas nas áreas de habitação, saúde e educação


Na rodoviária, este grupo se juntou a familiares do auxiliar de serviços gerais Antônio de Araújo, que, há um ano, sumiu após uma abordagem policial na cidade satélite de Planaltina e aos indígenas que mais cedo haviam ocupado a marquise do Congresso Nacional.

Após a concentração, os manifestantes saíram em marcha pelo Eixo Monumental, uma das principais vias de Brasília, em direção ao Estádio Nacional Mané Garrincha. 

De acordo com a Polícia Militar, os manifestantes aproveitaram madeiras e pedras de restos de obras na Feira da Torre de TV, um dos pontos turísticos de Brasília que fica próximo ao estádio, para tentar agredir os policiais.

Na tentativa de evitar que o grupo se aproximasse da arena que será palco de sete jogos da Copa, os 900 policiais mobilizados para o protesto passaram a disparar bombas de gás lacrimogêneo contra os manifestantes.

O protesto ocorreu durante visitação pública à Taça da Copa do Mundo, que encerra, em Brasília, um tour pelas cidades-sedes do evento da Fifa. 

O ex-jogador e tetracampeão mundial Bebeto participou da exposição no estacionamento do estádio Mané Garrincha.

Alegando falta de segurança, a organização do evento fechou o acesso do público assim que os manifestantes começaram a entrar em confronto com a PM.

Responsável pela exposição no estádio, a Coca-Cola lamentou que o protesto tenha impedido que centenas de pessoas conseguissem visitar a taça da Copa do Mundo nesta terça-feira. 

Por meio de nota oficial, a empresa classificou as manifestações como parte do "processo democrático" e afirmou que a visitação desta quarta (28), que começa às 9h, está mantido.

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