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terça-feira, abril 29, 2014

Caseiro de Paulo Malhães é preso pela polícia do RJ

Rogério Pires teria facilitado ação de assaltantes em sítio de Nova Iguaçu.
Funcionário foi ouvido por investigadores na Baixada Fluminense.

 

Do G1 Rio
 
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O caseiro e a esposa do coronel reformado Paulo Malhães prestam depoimento na Delegacia de Homicídios, em Belford Roxo (RJ), nesta sexta-feira (25). O coronel Paulo Malhães havia admitido na Comissão da Verdade que participava de torturas durante a Ditadu (Foto: ALEX VIPER/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)Rogério é escoltado por policiais na sexta-feira (25) (Foto: Alex Viper/Futura Press/Estadão Conteúdo)
Coronel Paulo Malhães (GloboNews)  (Foto: Reprodução GloboNews) 
Coronel Paulo Malhães (GloboNews) (Foto: Reprodução GloboNews)
 
 
Rogério Pires, caseiro do coronel reformado Paulo Malhães, foi preso nesta terça-feira (29) pela Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), por suspeita de participação no crime que causou a morte do militar. 

Pires teria facilitado a ação dos bandidos que invadiram o sítio de Malhães em Nova Iguaçu na última quinta-feira (24). 

De acordo com a DHBF, o homem confessou o crime e foi preso por latrocínio (roubo seguido de morte) após prestar depoimento.

Na segunda-feira (28), tanto Rogério quanto Cristina Batista Malhães, viúva de Malhães, foram ouvidos pela polícia. 

Com base nos relatos, foi feito o retrato falado dos suspeitos.

Além de Rogério e Cristina, três filhos do coronel prestaram depoimento. 

Para elucidar o crime, a polícia busca imagens de câmeras de segurança da região para serem analisadas, segundo o delegado Marcus Maia, responsável pelo caso.

Perfil do coronel

A polícia disse que, com os depoimentos, está traçando um perfil do coronel. 

"Estamos trabalhando para criar uma rotina de vida dele, de desafetos, vizinhos." 

Maia disse que, com o que a polícia colheu até agora, é possível dizer que Malhães era uma pessoa reclusa, até pelo local em que vivia. "É uma miscelânea. 

Há pessoas que falam que ele tinha um problema de relacionamento social, mas tem também quem disse que ele ajudava vizinhos a pagar dívidas e era um cara solícito", afirmou.

O delegado destacou que a linha de investigação da polícia ainda é latrocínio, vingança e queima de arquivo. 


"As coisas caminham para o latrocínio, mas essa não é a principal linha."

Segundo Maia, o laudo cadavérico vai ajudar a tirar dúvidas sobre a causa morte do coronel. 


"A gente quer ser preciso e técnico", disse.

Invasão ao sítio


De acordo com depoimento prestado pela viúva do coronel, pelo menos três homens – um deles com o rosto coberto – invadiram o sítio de Malhães na tarde de quinta-feira. 


A mulher disse que a invasão ocorreu por volta das 13h e que, até as 22h, ela e o caseiro foram mantidos reféns em cômodos separados. 

Os criminosos fugiram levando armas que o oficial colecionava e dois computadores.

O coronel foi encontrado morto depois que os invasores deixaram a propriedade. 

O delegado William Pena Júnior destacou no sábado (26) que a principal linha de investigação é de latrocínio. 

Mas ele ressaltou que não são descartadas as hipóteses de vingança e queima de arquivo apontadas na sexta-feira (25) pelo delegado adjunto Fabio Salvaretti, também da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense.

Ainda segundo o delegado Pena Júnior, a polícia desconhece informações que apontem para possíveis ameaças sofridas pelo coronel antes de ser encontrado morto.


Há cerca de um mês, Malhães havia admitido na Comissão Nacional da Verdade, em Brasília, que participou de torturas e desaparecimentos durante a ditadura militar, inclusive no caso do ex-deputado Rubens Paiva.

Paiva é um dos 183 desaparecidos políticos com o paradeiro a ser investigado pela Comissão Nacional da Verdade, criada pelo governo federal para examinar e esclarecer violações de direitos humanos praticadas durante o regime que vigorou entre 1964 e 1985. 

O deputado Rubens Paiva foi preso em 20 de janeiro de 1971.

Em depoimento à Comissão da Verdade, Malhães havia dito que o corpo do ex-deputado Rubens Paiva foi jogado em um rio de Itaipava, na Região Serrana do Rio por agentes da ditadura. 

Cerca de uma semana depois, em outro depoimento, ele negou o fato.

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