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sábado, fevereiro 08, 2014

TRÊS RAZÕES PORQUE A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE É DIABÓLICA



Por Fabio Campos


Texto base: Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios” – 1 Timóteo 4.1.



A serpente era o mais astuto de todos os animais (Gn 3.1), e desde a criação vem enganado a muitos (Ap 12.9). “Endeusar” o homem e o “tornar divino” são o sucesso do marketing: “... e vocês serão como Deus” (Gn 3.5). 

Satanás tem seus planos; mas o principal deles é nos afastar da simplicidade de Jesus Cristo (2 Co 11.3), a qual nos faz humanos pela humildade (Fp 2.5-8).


A “Teologia da prosperidade”, movimento também conhecido como “confissão positiva” e “palavra da fé”, apregoa que a marca do cristão maduro é a plena saúde física e emocional, e a prosperidade material. 

O cristão da confissão positiva é “super crente”, pois acredita que nada o atinge. Esse movimento surgiu na primeira metade do século XX, nos Estados Unidos. 

De acordo com essa doutrina, o cristão não deve ser atingido pelas vicissitudes da vida, assunto que ainda atrai multidões devido às carências da vida. 

Seus arautos proclamam que a pobreza não faz parte dos propósitos divinos.


Na tentativa de fazer do homem um “semideus”, seus adeptos alegam por ter sido o homem criado a imagem e semelhança de Deus, assim também Ele deseja distribuir riqueza, saúde e felicidade àqueles que têm fé e a experimentem intensamente. 

Essa teologia é irresponsável pelo seu pragmatismo. 

Sem nada a perder, mas tudo a ganhar, o fiel é incentivado a apostar tudo para que, de imediato ou em um curto período de tempo, qualquer situação de revés mude radicalmente, experimentando assim o sentimento de já estar no caminho da prosperidade.


Muitos promovem congressos de batalha espiritual para “exorcizar” os diversos tipos de demônios [inventado por eles ou copiado dos cultos afros]. Dizem, se o crente está no deserto, é porque tem brecha em sua vida ou foi possuído pelo demônio. 

Contudo, se esquecem de que, quem conduziu Cristo para o deserto foi o Espírito de Deus e não o Diabo. O Diabo estava no deserto e não no “corpo de Jesus” (Mt. 4.1).   

O Senhor nos conduz para o deserto para provar nosso coração (Dt 8.2). Depois de ter jejuado quarenta dias e quarenta noites, Jesus teve fome. As necessidades físicas de Cristo lhe sobrevieram com força apenas depois de muitos dias. 

Isto só lhe foi possível porque seu alimento era fazer a vontade de Deus (Jo 4.34) - assim subjugava sua fome com Sua Palavra (Mt 4.4). Os teólogos da prosperidade não se sujeitam a vontade do Senhor. 

Antes, determinam sua própria vontade pela confissão positiva. Suas exegeses comprovam que eles são nutridos pelos tesouros terrenos, visto o seu desprezo para com a “Sã Doutrina”.


Com base na passagem de Mateus (4.1-11), onde Jesus foi tentado no deserto pelo Diabo, quero trazer a luz das Escrituras, os ensinos e as promessas dos “teólogos da prosperidade” frente ao que foi “ensinado” e “prometido” a Cristo pelo Diabo.



As três formas que satanás fala pela boca destes “teólogos”:


I)              “O tentador aproximou-se dele e disse: “Se você é o Filho de Deus, mande que estas pedras se transformem em pães”“. (Mateus 4.3)



O Diabo sempre nos tenta a usarmos de métodos carnais e pragmáticos para provarmos ao mundo que somos de fato filhos de Deus. “Se você é filho de Deus - não aceite esta dificuldade - não aceite esta luta e nem essa enfermidade - mas venha para nossa igreja”, dizem eles com seus “evangelismos corporativos”. 

Com doutrinas espúrias transformam pedras em pães para suprir a necessidade do momento não importando o seu meio. 

Preocupam-se não com o que é certo, mas o que dá certo. 

Suas igrejas estão lotadas de pessoas, porém, grande parte, insatisfeitas com aquilo que possuem, sempre querendo mais. 

Esses agentes de satanás se colocam na posição de “heróis da guerra”, mas sem domínio próprio são dominados pela cobiça e sensualidade das riquezas. Prov. 16.33.



A verdade da Palavra de Deus não faz sentido para eles. 

Negam o Soberano Senhor que diz: “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus”. 

Ela é o verdadeiro alimento, e supri até nossas necessidades físicas em tempos de crises e provações (Dt 8.3). 

Um fato que comprova a malignidade desta teologia se encontra na escassez da Palavra nos púlpitos destas igrejas. 

O contraste disso é a pregação de auto-ajuda que foca nos acúmulos de bens e no bem estar do homem ao invés de exaltar a Cristo e proclamar a Glória de Deus. 

Nisto prova-se que estão pervertendo a verdade juntando tesouros terrenos.





II)            Então o diabo o levou à cidade santa, colocou-o na parte mais alta do templo e lhe disse: "Se você é o Filho de Deus, jogue-se daqui para baixo. Pois está escrito: ‘Ele dará ordens a seus anjos a seu respeito, e com as mãos eles o segurarão, para que você não tropece em alguma pedra’". (Mateus 4. 5-6)


Os teólogos transportam muitos para os seus templos. 

No clima do sacro, colocam seus membros nas “partes mais altas”, dizendo: “você nasceu para ser cabeça e não calda; vai emprestar ao invés de tomar emprestado”, e com a proposta de destaque sobre os demais, seja na igreja - seja na empresa ou na família, dizem: “Se você é filho de Deus, prove ao mundo esta verdade”. 

Aprenderam com o seu pai em como tirar textos do seu contexto para auferir benefícios que suprem a ganância do seu coração. 

Promovem a ostentação dos bens. 

Reivindicam promessas que não foram prometidas. 

Os crentes carnais, os quais desejam as coisas da carne, caem no seu conto porque não são seduzidos pela as coisas do Espírito (Rm 8.5).


A resposta do Senhor Jesus: Não tentarás o Senhor teu Deus”, é uma prova clássica do quanto estes teólogos não têm temor. 

Tentar a Deus é lançar dúvida sobre o seu caráter. Ficam pedindo sinais. 

A fé não pede sinais - quem pede sinais é a dúvida - e aquele que duvida quando pede é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte. Não pense tal homem que receberá do Senhor alguma coisa (Tg 1.6-7). 

Homem inconstante em todos os seus caminhos. 

Vemos com frequência esses apóstolos e bispos colocarem Deus na parede. 

Assim como fez satanás com Cristo dizendo: “joga-te daqui para baixo”, assim também fazem eles dizendo: “se Deus não fizer, eu rasgo minha Bíblia”. 

Que absurdo! 

O povo vai ao delírio; Deus passa a ser o coadjuvante e servo no culto, ao invés de ser Cristo e Senhor para a Glória de Deus Pai. 

Determinam pela palavra da fé [criada na mente deles], e rejeitam a Palavra de Deus que é Eterna e imutável. 

Tentam a Deus o tempo todo! 

As rádios ditas evangélicas estão cheias de promessas baseadas na reciprocidade. “Se Deus não fizer eu devolvo a oferta”

Dorme nesse barulho, vai...! Suas obras são más, porque são mentirosas, por isso têm eles por pai o Diabo (1 Jo 3. 8-10).



III)           “Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles. E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares”. (Mateus 4.8-10)



Os teólogos da prosperidade não se satisfazem apenas em "transportarem" pessoas para dentro dos seus templos. 

Eles precisam levá-los aos “lugares mais altos” e mostrar-lhes toda a glória e riquezas deste mundo. 

Por isso encontramos testemunhos sensacionalistas, onde de mendigo, em menos de um ano, o fiel passa a ser diretor da “Vale do Rio Doce”. “Vejam vocês, a mão de Deus está aqui”, é o papo furado deles. 

Mostram gente bonita e rica, e junto deles “toda a riqueza” em elevada estima. 

Essa pregação é anti-bíblica, e estes testemunhos não trazem a glória para Deus, pois o mesmo Senhor diz para “não amarmos o mundo nem nele o que há” (1 Jo 2.15). 

São predadores e não pregadores! 

Atacam as vítimas por meio dos seus discursos triunfalistas aguçando a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens - todas essas coisas que não provém de Deus, mas do mundo (1 Jo 2.16). 

Enganam mais ainda o coração dos indoutos que já é corrupto por natureza (Jr 17.9).


São sectários! 

Pela “idolatria messiânica” aguçada pelas vitórias terrenas, afirmam que suas denominações [se assim podemos chamá-las], são o “caminho”, a “verdade” e a “vida”. “Aqui tem milagre”, é o grito desses hipócritas. 

Dizem serem eles a resolução para todos os problemas. “Você quer cura, restauração da família ou dinheiro? 

Faça o sacrifício – faça um voto -, afinal, vocês precisam tomar uma atitude”, são suas palavras de “incentivo”. 

Satanás continua falando hoje: “tudo isto te darei se, prostrado, me adorares”

Adorar não se restringe apenas em curvar a fronte frente a outro deus, mas em entregar o coração ao Único Deus. 

O “deus” destes pregadores é “mamon”. 

Jesus foi bem claro ao dizer que “não tem como servir a dois senhores; será inevitável em amar a um e aborrecer o outro; se dedicar a um e desprezar o outro” (Mt 6.24). 

A ordem para a igreja é: “Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro”. 

E como bem disse nosso Senhor para terminar com a batalha no deserto: “Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás” (Mt 4.10). 

Pelos apelos sabemos quem é o “deus” destes “pregadores” e a quem eles adoram.



Conclusão:



A teologia da prosperidade transforma igrejas em empresas e fieis em clientes. 

É grande e ainda cresce o número de pessoas que não querem mais saber de igreja por causa dos abusos e das frustrações por não terem recebido o que lhe foi prometido. 

Hoje as ofertas são muitas: alegria, paz, cura, restauração, riquezas e posses. 

Tudo isso em único produto: “jesus”. 

O Dr. Paulo Romeiro, pastor da Igreja Cristã da Trindade e professor de ciências e religião da Universidade Mackenzie, diz que “o problema da ‘teologia da prosperidade’ não é a ‘prosperidade’, mas a ‘teologia’”. 

Ser próspero é bíblico e assim Deus faz de alguns conforme sua Soberania. 

O contrário também deve ser arrazoado. 

Ser pobre e de condição humildade não é sinal de maldição. 

O grande problema da “prosperidade” pregada por estes teólogos é que ela não é bíblica. 

Antes é “luciferiana”! 

Não tem contentamento e por isso usam todo tipo de método para auferir ganhos e obter lucros. 

A prosperidade bíblica tem por plenitude o viver contente em toda e qualquer situação – seja na abundância, seja na escassez – pois o crente é fortalecido em Cristo e assim pode passar por todas as coisas sendo suprido pelo pão que não perece (Fp 4.12-13).


Muitos ignoram o alerta de Jesus - “cuidado com os falsos profetas. 

Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores” (Mt 7.15), usando fora do contexto “não julgueis para não ser julgado”. 

Não podemos fazer o gosto do Diabo. Não se opor a mentira é ser conivente dela. 

O Senhor nos ensina a “julgarmos os frutos” (Mt 7. 16-23), pois nem todo aquele que diz Senhor é do Senhor; não podemos dar crédito a qualquer espírito; antes, precisamos prova-los se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo a fora (1 Jo 4.1).



Algumas características dos teólogos da prosperidade:


Usam de versículos bíblicos sem contexto para seu próprio beneficio (Mt 4.6).

Privam-se da verdade para obter lucro (1 Tm 6.5).

Não suportam a “sã doutrina”, por isso não ensinam a teologia ortodoxa cristã; antes inventam “todo tipo e doutrina” que se amolde a suas concupiscências (2 Tm 4.3).

Têm aparência de piedade; são carismáticos; choram com o “povão” (2 Tm 3.5).

São avarentos e amantes de si mesmo (2 Tm 3.2).

Por amarem as coisas ao invés de pessoas, têm por “deus” seu próprio ventre, e por Deus foram sentenciados como “inimigos da cruz” (Fp 3. 18-19)

Amam mais a “Jerusalém” terrestre do que a celestial (Fp 3.20).



Alerta:


Tome cuidado com suas profecias. Ainda que tal profecia ou sinal proceda conforme o que foi dito, tenha muito cuidado. 

Pois estes só farão seguir a outros deuses, e assim Deus permitiu que tal profecia ou sinal se cumprisse para provar nosso coração, para saber se amamos o Senhor, nosso Deus, de todo o nosso coração e de toda nossa alma (Dt 13. 1-3).


Muitos ignorarão o artigo e dirão que duro foi à escrita. 

De fato escrevi com muito ódio, mas não do homem, apenas do Diabo e do pecado [o qual também habita em mim]. 

Contudo, em Deus por meio de Cristo, sou o que sou, e isto pela graça; sabendo do chamado que foi dispensado aos santos (Jd 3), o temor me é constante, pois sei que terei um maior rigor no juízo por haver recibo como dom o ensino das Escrituras (Tg 3.1), e nisto importa, obedecer a Deus do que a homens, sendo escravo da minha consciência que ter por norte a Palavra de Deus.


Que Deus nos livre destes agentes do Diabo nababescos que querem ficar ricos e que querem levar uma vida megalomaníaca. 

Eles caem em muitas tentações, pois o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males e nessa cobiça alguns se desviram da fé, se atormentando em muitas dores. 

Não ignoremos os ardis de satanás (2 Co 2.11), pois está escrito:


“E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. 

E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade

E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita”. – 2 Pedro 2. 1-3.



Soli Deo Gloria!


COMENTÁRIO:

Que espetáculo de texto ! 

Assino em baixo tudo o que está exposto no mesmo. 

Tenho passado a minha vida inteira desde que tive a minha primeira experiência, de uma série com o meu Senhor e Salvador Jesus Cristo aos 14 anos de idade em Salvador, Bahia, minha terra natal, falando essas mesmas coisas que o nosso irmão FÁBIO CAMPOS expõe nesse seu precioso artigo. 

Inclusive no meu primeiro livro editado, MÁFIA RELIGIOSA que está na sua segunda edição,  abordo esse assunto da exploração da ignorância de pessoas incautas a respeito do verdadeiro ensino bíblico, por esses "Profissionais do púlpito", mercenários que só vivem de enganar-se a si mesmo, como também suas vítimas de uma doutrina SATÂNICA que é a "TEOLOGIA DA PROSPERIDADE".

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