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sexta-feira, novembro 29, 2013

Presidente da Câmara de Cuiabá é afastado após suspeita de fraude


A Justiça determinou o afastamento para não prejudicar investigação.
João Emanuel nega irregularidades nas licitações da Câmara da capital.

Pollyana Araújo Do G1 MT

João Emanuel, presidente da Câmara, disse que decisão será cumprida (Foto: Otmar de Oliveira/ Câmara de Cuiabá) 
João Emanuel teria participação em esquema de falsificação de documentos (Foto: Otmar de Oliveira/ Câmara de Cuiabá)
 
 
 
Agentes do Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumprem nesta quinta-feira (28) oito mandados de busca e apreensão com vistas a desarticular um suposto esquema de desvio de dinheiro público por meio de fraudes em licitações da Câmara de Vereadores de Cuiabá

Foram apreendidos documentos, computadores e outros materiais no Legislativo e em quatro residências, entre elas a do presidente da Câmara, João Emanuel Moreira Lima (PSD). 

Também houve buscas em um Cartório de Serviço Notarial de Várzea Grande, região metropolitana na capital, em uma gráfica e em um escritório de contabilidade. 

João Emanuel negou qualquer irregularidade nos processos licitatórios da Câmara e disse estar à disposição do Gaeco para contribuir com as investigações.

O parlamentar, de acordo com o Ministério Público Estadual (MPE), teria participação na falsificação de documentos de terrenos, que seriam usados como garantia a agiotas para obter dinheiro a ser usado na futura campanha do parlamentar a deputado estadual nas próximas eleições. 

Conforme o MPE, os terrenos seriam pagos com a garantia de participação em processos licitatórios fraudulentos no Legislativo. 

A operação foi batizada de Aprendiz.

Além disso, o MPE pediu e a Justiça determinou nesta quarta-feira (27) o afastamento João Emanuel da presidência da Câmara Municipal. 

A ideia é que as investigações não venham a ser prejudicadas. 

"Certamente o afastamento de João Emanuel da presidência da Câmara irá contribuir com as investigações, permitindo que documentos sejam localizados e testemunhas sejam ouvidas sem o constrangimento de estarem prestando declarações contra a chefia”, diz um trecho da decisão da magistrada Selma Rosane Santos de Arruda, da Vara Especializada Contra o Crime Organizado.

A defesa de João Emanuel informou que deve ingressar com recurso na Justiça para que o vereador seja reconduzido ao cargo de presidente do Legislativo.

Venda de sentença

João Emanuel também é acusado de suposto envolvimento em um esquema de venda de sentença judicial. 


Ele e mais nove pessoas são suspeitas de tentar comprar decisões judiciais, no valor de R$ 1 milhão, para que fosse colocada em liberdade uma família presa por acusação de tráfico de drogas. 

Ele chegou a ser afastado da presidência da Câmara, mas depois retornou por meio de liminar. 

A operação chamada de Assepsia

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