Banners


Create your own banner at mybannermaker.com!

quinta-feira, novembro 14, 2013

Dados do Inpe apontam aumento de 28% no desmatamento da Amazônia

5,8 mil km² de floresta foram destruídos de agosto de 2012 a julho de 2013.
Pará teve maior área desmatada, mas Mato Grosso registrou maior alta.

Do G1, em São Paulo
16 comentários
 
Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgados nesta quinta-feira (14) apontam que foram desmatados 5.843 km²  no período de agosto de 2012 a julho de 2013 na Amazônia Legal, número 27,8% maior que no período anterior, quando foram registrados 4.571 km² de áreas derrubadas. 

É o equivalente a quase quatro vezes o município de São Paulo. 

A Amazônia Legal compreende todos os estados da Região Norte, além de Mato Grosso e parte do Maranhão.

Os dados de desmatamento são do sistema Prodes (Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal), do Inpe, e representam o índice oficial de desmatamento do governo federal

A alta já era esperada porque outro sistema, o Deter (Detecção de Desmatamento em Tempo Real), um instrumento mais rápido e menos preciso, voltado a gerar alertas para a fiscalização ambiental, vinha registrando um crescimento dos desmates.
2o gráfico desmatamento amazônia 2013 (Foto: 2o gráfico desmatamento amazônia 2013)
Apesar de ter crescido, a taxa de 2013 é a segunda mais baixa da história. 

O recorde foi em 2012, quando a Amazônia Legal registrou desmatamento de 4.571 km².

Em relação a cada estado, a maior área desmatada foi no Pará, que desmatou 2.379 km², 37% a mais do que em 2012. 


No entanto, o maior aumento de desmate (52%) ocorreu em Mato Grosso, onde 1.149 km² de floresta foram cortados.

Também foram responsáveis por aumentos o estado de Roraima (49%), com 933 km² de cobertura florestal desmatada; o Maranhão (42%), que talhou 382 km² de floresta; e Rondônia (21%), sendo responsável por 933 km² de desmatamento em 2013. 

O estado do Amazonas foi o que apresentou menor aumento, de 7%, que representaram 562 km² a menos de floresta.

Por outro lado, três estados da Amazônia brasileira reduziram sua taxa de desmatamento. 

O Amapá foi o que percentualmente que mais reduziu em relação a 2012, baixando sua área desmatada de 27 km2 para 11 km2. 

A diferença foi de 59%O Acre reduziu de 305 km2 para 199 km2, o que representou diferença de 35%. 

E o Tocantins baixou 17% de sua taxa de desmatamento, passando de 52 km2 de desmate em 2012 para 43 km2 em 2013.

Para a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o aumento de alguns estados refletem casos específicos. “O desmatamento voltou de maneira residual em estados como Mato Grosso e Pará”, disse em nota do ministério. 


“Temos combatido o desmatamento todos os dias. 

Nunca tivemos menos de mil pessoas envolvidas com as ações de combate ao desmatamento. 

Temos fiscais em campo que chegaram a trabalhar 60 dias consecutivos”, disse, segundo a nota.

Ao todo, foram registrados 3.921 inquéritos policiais relacionados ao desmatamento na região nesse período, sendo 350 por crimes contra a administração ambiental, 1.663 por crimes contra a flora e 1.908 por conta de mineração ilegal, informou o Ministério do Meio Ambiente.

A fiscalização do desmatamento na Amazônia em 2013 custou R$ 50.567.733, contabilizando os custos de diárias dos funcionários, de aeronaves e de locação de viaturas.

Segundo a agência AFP, Izabella Teixeira convocou uma reunião de emergência para a próxima terça-feira (19) com todos os secretários de Meio Ambiente dos estados amazônicos para pedir explicações e aplicar medidas para reverter a situação.

"O governo brasileiro não vai tolerar e considera inaceitável qualquer aumento do desmatamento ilegal", afirmou a ministra, garantindo que o país seguirá comprometido com a diminuição no desmatamento.

Agente do Ibama inspeciona madeira ilegal apreendida na reserva indígena do Alto Guama, em Nova Esperança do Piriá (PA). Os fotógrafos Nacho Doce e Ricardo Moraes, da Reuters, viajaram pela Amazônia registrando formas de desmatamento. Foto de 26/9/2013. (Foto: Ricardo Moraes/Reuters)Agente do Ibama inspeciona madeira ilegal apreendida na reserva indígena do Alto Guama, em Nova Esperança do Piriá (PA). 
 
Os fotógrafos Nacho Doce e Ricardo Moraes, da Reuters, viajaram pela Amazônia registrando formas de desmatamento. Foto de 26/9/2013. (Foto: Ricardo Moraes/Reuters)

Nenhum comentário:

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...