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quarta-feira, outubro 30, 2013

Violência na Maré, Rio, deixa 2 mil alunos da rede municipal sem aula

Foto da ONG Uerê mostra alunos e profissionais se protegendo dos tiros. 


Já as escolas da rede estadual funcionam normalmente nesta quarta-feira. 

 

Renata Soares Do G1 Rio
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Alunos da ONG Uerê, na comunidade da Maré, precisam ficar abaixadas para se proteger dos tiroteios frequentes na comunidade (Foto: Divulgação / Yvonne Bezerra de Mello)Alunos da ONG Uerê, na comunidade da Maré, precisam ficar abaixadas para se proteger dos tiroteios frequentes na comunidade (Foto: Divulgação / Yvonne Bezerra de Mello)
 
 
 
A violência constante no Conjunto de Favelas da Maré, na Zona Norte do Rio, vem assustando moradores das comunidades e prejudicando alunos das comunidades do local. 

Segundo a Secretaria municipal de Educação (SME), nesta quarta-feira (30), 2027 alunos de três escolas da região estão sem aula.

Ainda segundo a Secretaria, todo o conteúdo perdido nesta semana será reposto. 

Já a Secretaria estadual de Educação (Seeduc) informou que todas as unidades funcionam normalmente e que não houve fechamento durante a semana.

Os alunos, que já estavam sem aula há 82 dias devido à greve dos professores do município, não puderam retornar às salas de aula por conta da violência na comunidade.

Guerra retratada

No dia 17 de outubro, a guerra entre traficantes da região foi mostrada através de uma fotografia feita pela coordenadora da ONG Uerê, Yvonne Bezerra de Mello. 


Alunos e profissionais da unidade tiveram que se deitar no chão para se protegerem dos tiros.

Em entrevista ao G1, a professora de matemática da ONG Uerê, Lucianne Monnier, contou que o tiroteio acontece com frequência. "É um momento de pânico e terror. 

Nós [professores] ficamos bem preocupados em proteger os alunos. Infelizmente passamos por esta situação que está se tornando constante. 

Os alunos ficam presos dentro da ONG e sem aula. 

Torço para que essa onda de violência acabe o quanto antes", desabafou a professora, que acrescentou ainda que não há policiamento na comunidade.

Promessa de pacificação

Durante a ocupação do Conjunto de Favelas do Lins, no Subúrbio, o governador Sérgio Cabral, disse que a Maré será ocupada no início do ano que vem. "Estamos caminhando passo a passo e formando policiais militares. 


Vamos ocupar a Maré no primeiro trimestre ou quadrimestre de  2014", afirmou na época.

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