Político foi preso no último domingo (22) no Rio de Janeiro.
Nilson Nelson Machado está preso no presídio masculino da Agronômica.
Imagens gravadas dentro do avião e divulgadas pela Polícia Civil mostram momentos da viagem do ex-deputado Duduco para Santa Catarina na noite desta segunda-feira (23).
O político foi preso no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, no último domingo (23), depois de ficar nove dias foragido da Justiça.
"Duduco frequenta o Rio de Janeiro desde a década de 1970, então ele tem bastante contatos no estado e foi fácil para se esconder.
Também conseguimos apurar que tinha pessoas aqui do estado ajudando e mandando dinheiro. Isso vai ser apurado pela 6ª DP", explicou Antônio Carlos Seixas Joca, delegado de polícia.
Nilson Nelson Machado é acusado de abusar sexualmente de crianças.
A denúncia foi feita pelo Ministério Público de Santa Catarina.
De acordo com o delegado que acompanhou toda a operação, Duduco estava inquieto dentro da aeronave. "Ele estava bem nervoso e apreensivo com a chegada no aeroporto, por isso veio algemado", relatou o delegado Wanderley Redondo.
Duduco chegou em Florianópolis na noite desta segunda (23) (Foto: Daniel Teixeira/RBS TV)
Na chegada, Duduco fez exame de corpo de delito no Instituto Geral de Perícias (IGP) e foi encaminhado ao presídio de Florianópolis, no bairro Agronômica.
Segundo informações da polícia, o ex-deputado está preso em uma cela de 8m² e poderá receber visitar no fim de semana, como os outros presos.
Segundo o governo, o tratamento é o mesmo que os demais detentos com o mesmo tipo de crime recebem. "Ele está no presídio da Agronômica, na 1ª fase do cumprimento da pena, segregado dos demais.
Mas não tem tratamento diferenciado por ser político, mas sim pelo tipo de delito praticado, que não é aceito pelos demais presos daquela unidade ou de qualquer outra", explicou Sady Beck Junior , secretário adjunto de Justiça e Cidadania.
Ainda de acordo com o secretário Sady, Duduco está à disposição da Justiça e deve permanecer preso até o julgamento.
Relembre o caso
O ex-deputado virou figura de destaque por desenvolver projetos sociais e cuidar de crianças carentes em um lar-abrigo, a Creche do Duduco, trabalho que dura mais de 30 anos.
As vítimas, porém, alegaram que ele esconde "uma outra face".
Um homem que viveu no abrigo dos 8 aos 22 anos contou que, aos 13, os abusos começaram. "Ele tocava nas partes íntimas.
Isso no quarto dele". Segundo a vítima, essa situação ocorreu diversas vezes.
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De acordo com uma das vítimas, os abusos
ficaram cada vez mais frequentes. "Ele me tratava dessa forma, como se
eu fosse o companheiro dele. Muitas vezes, fugia da casa e ele, para ir atrás, ele inventava, dizia que a gente tinha roubado alguma coisa dele", afirmou a vítima à RBS TV.
Sem saber que estava sendo gravado, Duduco admitiu, em um vídeo, ter se relacionado com os menores do abrigo.
"Toda vida eu trabalhei contra esse tipo de relacionamento, agora que eu fui mais fraco, eu fui.
Eu da minha fraqueza, eu me entreguei e é verdade", afirmou o político na gravação.
O vídeo tem 30 minutos de duração e, nele, Duduco cita nomes: "Na minha fraqueza, eu me envolvi com o (...) e aí quando eu me separei do (...), o (...) começou a atravessar o meu caminho".
O político pedófilo Duduco
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Um comentário:
Em Parauapebas tem um caso semelhante a desse político pedófilo. Mas infelizmente o conselho tutelar da cidade ignora e as próprias autoridades porque esse de Parauapebas já foi político também e é muito rico e tem ligações com diversos políticos do município. Ele também "acolhe" adolescentes na cidade por vários anos para fazer "caridade" a eles, mas só do sexo masculino, só essa preferência pelo sexo masculino já era motivo de uma apuração do Ministério Público sobre o comportamento desse cidadão. Conheço muito bem esse homem que estou me referindo, porque morei lá na cidade 11 anos. Mudei de lá porque tive um sobrinho que passou um tempo morando na fazenda dele e me contou muita coisa que não posso contar publicamente. Mas tive medo de contar as autoridades do município para proteger a minha vida e a do meu sobrinho. Só espero que um dia assim como o caso desse pedófilo de Florianópolis teve esse fim, espero que também o de Parauapebas tenha também. Sou aqui do Maranhão e não quero nunca mais voltar pra aquela cidade que tem tanta coisa errada que envolve pessoas de posse e a gente que é pobre não pode falar nada porque se não quem vai preso é nós. Meu nome é Francimar e gostaria muito que essa minha denúncia fosse publicada nesse blog. Vou ficar muito agradecida.
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