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sexta-feira, setembro 20, 2013

Fazendeiro é condenado a 30 anos de prisão por morte de missionária

Vitalmiro Bastos de Moura foi condenado em seu quarto julgamento.
Decisão foi lida pelo juiz Moises Alves Flexa nesta quinta-feira, 19.

Do G1 PA
Vitalmiro é julgado pela quarta vez em Belém (Foto: Tarso Sarraf / Estadão Conteúdo) 
Vitalmiro é julgado pela quarta vez em Belém (Foto: Tarso Sarraf / Estadão Conteúdo)
 
 
 
Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, foi condenado a 30 anos de prisão pelo o Juiz Moises Alves Flexa por volta das 23h45 desta quinta-feira (19), após mais de 13 horas de julgamento no Tribunal de Justiça do Pará. 

O condenado não poderá recorrer em liberdade, devendo ser custodiado pela Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe).

O juiz disse que Bida foi condenado pelo crime de homicídio duplamente qualificado, pela "forma fria, corvarde e premeditada" e por ter articulado a morte da vítima, colocando questões patrimoniais e territoriais acima da vida de Dorothy. 

"Foi reconhecida a responsabilidade do acusado e em face da decisão dos jurados, ele está condenado nas penas previstas na lei do Código Penal Brasileiro", declarou o juiz.

Entenda o caso

A missionária americana da ordem de Notre Dame Dorothy Mae Stang foi morta aos 73 anos em Anapu, sudoeste do Pará, em 12 de fevereiro de 2005. 

Ela trabalhava junto a comunidades de Anapu em projetos de desenvolvimento sustentável, o chamado PDS Esperança.

Segundo o Ministério Público, a morte da missionária foi encomendada pelos fazendeiros Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, e Regivaldo Galvão, o Taradão, que aguarda julgamento de recurso. 

Amair Feijoli da Cunha, o Tato, foi condenado a 18 anos de prisão como intermediário do crime.

Rayfran das Neves Sales, condenado a 27 anos de prisão por ser assassino confesso da missionária norte-americana Dorothy Stang, deixou o regime fechado para cumprir o restante da pena em prisão domiciliar em julho deste ano. 

Clodoaldo Carlos Batista, acusado de ser comparsa de Rayfran, foi condenado a 17 anos de prisão deixou a Casa do Albergado, localizada em Belém, em fevereiro de 2011 e está foragido.

O crime ganhou repercussão internacional, chamando a atenção de entidades ligadas aos direitos humanos e a reforma agrária. 

"A nossa expectativa é que esse julgamento confirme o anterior, isto é, com a condenação do réu. 

Não nos conformamos com a injustiça", disse Paulinho Joamil, da CNBB.

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