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sexta-feira, julho 26, 2013

Operações contra máfia terminam com 100 presos na Itália

Polícia realizou ações em Roma e na região sul da Calábria.

Entre os presos está o senador Piero Aiello, do partido de Silvio Berlusconi.

 

Do G1, em São Paulo
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Uma das presas na operação antimáfia desta sexta-feira (26) esconde o rosto ao chegar a delegacia em Roma (Foto: AFP) 
Uma das presas na operação antimáfia desta sexta-feira (26) esconde o rosto ao chegar a delegacia em Roma (Foto: AFP)
 

Cerca de 100 pessoas foram presas nesta sexta-feira (26) em duas operações policiais realizadas em Roma e na região sulina da Calábria contra diferentes organizações mafiosas da Itália.

Segundo a imprensa local, 51 mandatos de prisão foram emitidos em Roma em uma operação policial que contou com cerca de 500 agentes, uma das mais complexas já realizadas na capital italiana.

Os detidos, segundo os investigadores, são importantes integrantes de diferentes máfias de Roma e da ilha da Sicília, pertencentes às famílias Fasciani, Triassi e D'Agati, que atuam principalmente no litoral.

Além das prisões, as investigações também desvendaram diferentes elementos sobre o funcionamento das organizações, desde o recrutamento de novos integrantes até os acordos entre os clãs para dividir os territórios.

A outra operação policial se concentrou na cidade de Lamezia Terme, na região da Calábria, onde aproximadamente 65 detenções foram realizadas, todas relacionadas à "Ndrangheta", a máfia calabresa. 

Entre os presos há vários empresários, advogados, médicos e políticos locais.

De acordo com os jornais locais, entre os investigados pela polícia, também figura o senador Piero Aiello, do partido conservador do ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, o Povo da Liberdade, pelo suposto crime de compra de votos da máfia.

Entre os diferentes crimes estão os de associação mafiosa, extorsão, fraude e homicídio, explicou um dos responsáveis da operação, Rodolfo Ruperti, em declarações ao canal "SkyTG24".

'Golpe do seguro'

O clã mafioso encenava centenas de acidentes de trânsito por ano para receber indenizações de seguros que totalizaram milhões de euros.


"O golpe do seguro permitia que o chefe gerenciasse seu clã, para comprar armas e drogas, e para pagar seus homens", disse à Reuters o policial Rodolfo Ruperti, chefe do esquadrão responsável pela investigação.

Corretores de seguros, médicos, advogados e funileiros recebiam pagamentos regulares para corroborarem a fraude, que rendia à quadrilha bem mais de 1 milhão de euros (US$ 1,3 milhão) por ano, segundo Ruperti.

A seguradora fraudada era uma filial local do Zurich Insurance Group, que operava de forma independente. 

A matriz suíça disse que não se pronunciaria.

A polícia diz que o chefe do grupo, Giuseppe Giampa, de 32 anos, também extorquia empresários locais e vendeu os votos do clã ao candidato que pagou mais na eleição municipal de 2010.

As investigações avançaram porque Giampa se tornou informante, algo muito mais raro na brutal e fechada máfia calabresa, a ‘Ndrangheta, do que nas organizações criminosas da Sicília e de Nápoles. 

As autoridades não explicaram por que ele resolveu colaborar.

Giampa é suspeito de ordenar cerca de 20 homicídios numa disputa pelo controle da cidade, entre 2005 e 2011. 

Entre os detidos na sexta-feira estavam pistoleiros acusados de envolvimento em 11 mortes, segundo Ruperti.

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