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terça-feira, julho 16, 2013

Governo reúne faculdades para 'amadurecer' MP dos médicos


MP permite vinda de profissionais 


estrangeiros sem validação do 


diploma.



Comissão será formada por 11 


diretores de faculdades federais de 


medicina.

Priscilla Mendes








O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou nesta terça-feira (16) a criação de uma comissão formada por 11 diretores de faculdades federais de medicina e coordenadores de cursos de medicina para “amadurecer” e “aperfeiçoar” a medida provisória enviada pelo governo que institui o programa “Mais Médicos”.

O programa também cria 11.447 vagas em faculdades de medicina até 2017 e torna obrigatório na grade curricular atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) por dois anos.
A ideia é aumentar o número de médicos atuantes na rede pública de saúde em regiões carentes permitindo a vinda de profissionais estrangeiros ou de brasileiros que se formaram no exterior sem a necessidade de revalidação do diploma.
Mais Médicos (Foto: Editoria de Arte/G1)
A proposta, que tem sido alvo de protestos de médicos e estudantes, tem 120 dias para ser analisada pelo Congresso Nacional, prazo que o governo espera que seja suficiente para a comissão dar opiniões sobre o tema.
“Temos quatro meses para amadurecer, para aprimorar, para incorporar subsídios” à proposta do governo, disse o ministro. 
“Os diretores [de faculdades federais de medicina] vão trabalhar juntos com a gente em várias questões que precisam ser aprimoradas, primeiro no Congresso depois no Conselho Nacional de Educação”, explicou Mercadante.
A decisão foi anunciada após reunião entre Mercadante, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reitores, diretores e coordenadores de cursos de medicina, na tarde desta terça-feira, no Ministério da Educação.
O ministro defendeu um dos pontos mais polêmicos da MP, o segundo ciclo de formação dos estudantes de medicina. 
Pela proposta do governo, todos os alunos – de instituições públicas ou particulares – terão que trabalhar dois anos no SUS antes de cursarem a residência. 
Na prática, a duração do curso de medicina passará de seis para oito anos.
Para ele, os dois anos adicionais darão ao estudante uma “visão integral do que é a medicina”, “principalmente na ponta do sistema, que é a atenção básica e a urgência-emergência que é a área mais crítica”. 
Mercadante lembrou que os alunos inscritos no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) devem passar oito anos no SUS após a faculdade.
“Chamo a atenção pra vocês, a pergunta que eu deixo: Por que é que no Fies que tem 24 mil estudantes de medicina hoje, eles vão ficar 8 anos trabalhando no SUS para pagar e ninguém criticou? 
Querem a resposta? 
Porque são estudantes de medicina pobres, ninguém criticou. 
Ninguém questionou”, declarou
.

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