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terça-feira, junho 18, 2013

Significado de Jornalismo

O jornalismo propriamente dito surgiu a partir do séc. XIX, intimamente ligado ao desenvolvimento dos meios de comunicação. 

Os modernos avanços técnicos (radiofusão, televisão) tiveram uma incidência decisiva sobre a linguagem jornalística, a qual teve que se adaptar às necessidades específicas de cada meio. 

Esta especialização afeta também o tipo de periodicidade da publicação ou programa informativo: os diários oferecem a atualidade imediata das notícias, enquanto que os semanários, mensais, etc., analisam mais pormenorizadamente e se centram em temas mais concretos.

O surgimento e aperfeiçoamento de novas tecnologias eletrônicas (vídeo, televisão por cabo, internet) está a modificar profundamente os modos de produção jornalísticos. 

Nos dias de hoje, os próprios celulares são instrumentos importantíssimos na transmissão de notícias, visto que com eles é possível gravar imagens e sons de forma muito mais fácil, em comparação com 15 ou 20 anos atrás.

O jornalismo está incluído no universo da comunicação, pois transmite uma mensagem específica para um vasto número de receptores. 

Um indivíduo que se ocupa do jornalismo, ou seja, o jornalista pode trabalhar em várias áreas da imprensa, como jornais, revistas, televisão, rádio, sites, blogues, em assessorias de imprensa, etc.

No princípio dos anos 60 surgiu nos Estados Unidos o "novo jornalismo", um estilo jornalístico e literário. 


Teve como representantes principais T. Wolfe, Ch. Bukowski, N. Mailer, entre outros. 

Caracteriza-se por introduzir na descrição dos fatos reais, a visão subjetiva e emocional das personagens.

Jornalismo esportivo

O jornalismo esportivo consiste em uma área de especialização do jornalismo. Esta vertente do jornalismo está relacionada com o vasto mundo dos esportes. 

Um grande desafio do jornalismo esportivo é conseguir transmitir notícias com imparcialidade, porque muito provavelmente o jornalista em questão tem uma determinada preferência a nível esportivo (como por exemplo, um time de futebol preferido). 

Muitos jornais, sites e seus jornalistas são ligados pelos leitores a um determinado time, o que causa discórdia e conflitos no grande público.

Jornalismo investigativo

No jornalismo investigativo (uma área de especialização do jornalismo), o jornalista tem como função a investigação de assuntos de relevância para o público, mas cujos fatos não são do conhecimento geral. 

Normalmente o jornalismo investigativo requer bastante tempo para apurar os fatos, e como pode tratar temas delicados como corrupção, pedofilia, etc., é uma área que pode pôr em risco a própria vida do jornalista.

Jornalismo cultural

O jornalismo cultural é um ramo do jornalismo que está associado às diversas manifestações culturais de uma determinada sociedade. 

Pode abordar temas como a música, cinema, teatro, artes plásticas, entre muitas outras. Este jornalismo tem como objetivo dar a conhecer aos leitores/espectadores o que está acontecendo no seu ambiente a nível cultural.


Jornalismo é a atividade profissional que consiste em lidar com notícias, dados factuais e divulgação de informações

Também define-se o Jornalismo como a prática de coletar, redigir, editar e publicar informações sobre eventos atuais. Jornalismo é uma atividade de Comunicação.

Em uma sociedade moderna, os meios de comunicação tornaram-se os principais fornecedores de informação e opinião sobre assuntos públicos, mas o papel do jornalismo, juntamente com outras formas de mídia, está sofrendo modificações, decorrentes da expansão da Internet.2
Ao profissional desta área dá-se o nome de jornalista. O jornalista pode atuar em várias áreas ou veículos de imprensa, como jornais, revistas, televisão, rádio, websítios, weblogues, assessorias de imprensa, entre muitos outros.1

História


Primeiro jornal 
publicado no 
O mais antigo jornal que se tem notícia foi o Acta Diurna, que surgiu por volta de 69 a.C., a partir do desejo de Júlio Cesar de informar a população sobre fatos sociais e políticos ocorridos no império, como campanhas militares, julgamentos e execuções. 

As notícias eram colocadas em grandes placas brancas expostas em local de grande acesso ao público. Na China, jornais escritos a mão surgiram no século VIII.
 
 A partir da invenção de Johannes Gutenberg, em 1447, surgiram os jornais modernos, que tiveram grande circulação entre comerciantes, para a divulgação de notícias mercantis. 

Havia ainda jornais sensacionalistas escritos a mão, como o que noticiou as atrocidades ocorridas na Transilvânia, feitas por Vlad Tsepes Drakul, mais conhecido como Conde Drácula.

Em Veneza, o governo lançou o Notizie scritte, em 1556, ao custo de uma pequena moeda que ficou conhecida como "gazetta".
 
A publicação periódica iniciou-se na Europa Ocidental a partir do século XVII, como o ''Avisa Relation oder Zeitung'', surgido na Alemanha em 1609. 

O London Gazette, lançado em 1665, ainda mantém-se até a atualidade, agora como publicação oficial do Judiciário.

Esses jornais davam pouca atenção a assuntos nacionais, preferindo focar-se em fatos negativos ocorridos em outros países, como derrotas militares e escândalos envolvendo governantes. 

Os assuntos locais passaram a ser mais abordados na primeira metade do século XVII, mas a censura era uma prática comum, não sendo possível noticiar algo que pudesse provocar insatisfação popular contra o governo. 

A primeira lei protegendo a liberdade de imprensa foi aprovada na Suécia em 1766.
 
Com a invenção do telégrafo, em 1844, as notícias passaram a circular muito mais rapidamente, gerando uma grande mudança no jornalismo.

Em meados do século XIX, os jornais já eram o principal veículo de transmissão das informações, passando a surgir grandes grupos editoriais, que tinham grande capacidade de influência.
 
Nos anos 1920, o surgimento do rádio novamente transformou o jornalismo, o que voltou a acontecer a partir dos anos 1940 com o surgimento da televisão. 

A partir do fim dos anos 1990, a internet trouxe volume e atualização de informações sem precedentes.3

Notícia


Primeiro jornal 
publicado em 
A notícia é um formato de divulgação de um acontecimento por meios jornalísticos. 

É a matéria-prima do Jornalismo, normalmente reconhecida como algum dado ou evento socialmente relevante que merece publicação numa mídia

Fatos políticos, sociais, econômicos, culturais, naturais e outros podem ser notícia se afectarem indivíduos ou grupos significativos para um determinado veículo de imprensa. 

Geralmente, a notícia tem conotação negativa, justamente por ser excepcional, anormal ou de grande impacto social, como acidentes, tragédias, guerras e golpes de estado

Notícias têm valor jornalístico apenas quando acabaram de acontecer, ou quando não foram noticiadas previamente por nenhum veículo. 

A "arte" do Jornalismo é escolher os assuntos que mais interessam ao público e apresentá-los de modo atraente. 

Nem todo texto jornalístico é noticioso, mas toda notícia é potencialmente objeto de apuração jornalística.

Quatro fatores principais influenciam na qualidade da notícia:
  1. Novidade: a notícia deve conter informações novas, e não repetir as já conhecidas
  2. Proximidade: quanto mais próximo do leitor for o local do evento, mais interesse a notícia gera, porque implica mais diretamente na vida do leitor
  3. Tamanho: tanto o que for muito grande quanto o que for muito pequeno atrai a atenção do público
  4. Relevância: notícia deve ser importante, ou, pelo menos, significativa. Acontecimentos banais, corriqueiros, geralmente não interessam ao público
Notícias chegam aos veículos de imprensa por meio de repórteres, correspondentes, agências de notícias e assessorias de imprensa. Eventualmente, amigos e conhecidos de jornalistas fornecem denúncias, sugestões de pauta, dicas e pistas, às vezes no anonimato, pelo telefone ou por "e-mail".
 
Nos Estados Unidos é comum a figura do news-hawk (gavião-de-notícia), uma espécie de informante-apurador contratado pelo jornal, que anda em busca de assuntos que potencialmente possam gerar notícias.

Trabalho do jornalista


Uma rotativa, máquina que 
imprime jornais
A atividade primária do Jornalismo é a observação e descrição de eventos, conhecida como reportagem
  • "O quê?" - O fato ocorrido.
  • "Quem?" - O personagem envolvido.
  • "Quando?" - O momento do fato.
  • "Onde?" - O local do fato.
  • "Como?" - O modo como o fato ocorreu.
  • "Por quê?" - A causa do fato.
A essência do Jornalismo, entretanto, é a seleção e organização das informações no produto final (jornal, revista, programa de TV etc.), chamada de edição.

O trabalho jornalístico consiste em captação e tratamento escrito, oral, visual ou gráfico, da informação em qualquer uma de suas formas e variedades. 

O trabalho é normalmente dividido em quatro etapas distintas, cada qual com suas funções e particularidades: pauta, apuração, redação e edição.
  • A pauta é a seleção dos assuntos que serão abordados. É a etapa de escolha sobre quais indícios ou sugestões devem ser considerados para a publicação final.
  • A apuração é o processo de averiguar informação em estado bruto (dados, nomes, números etc.). A apuração é feita com documentos e pessoas que fornecem informações, chamadas de fontes
  • A interação de jornalistas com suas fontes envolve freqüentemente questões de confidencialidade.
  • A redação é o tratamento das informações apuradas em forma de texto verbal. Pode resultar num texto para ser impresso (em jornais, revistas e sites) ou lido em voz alta (no rádio, na TV e no cinema).
  • A edição é a finalização do material redigido em produto de comunicação, hierarquizando e coordenando o conteúdo de informações na forma final em que será apresentado. Muitas vezes, é a edição que confere sentido geral às informações coletadas nas etapas anteriores. No jornalismo impresso (jornais e revistas), a edição consiste em revisar e cortar textos de acordo com o espaço de impressão pré-definido. A diagramação é a disposição gráfica do conteúdo e faz parte da edição de impressos. 
  •   No radiojornalismo, editar significa cortar e justapor trechos sonoros junto a textos de locução, o que no telejornalismo ganha o adicional da edição de imagens em movimento.
Estas três mídias citadas têm limites de espaço e tempo pré-definidos para o conteúdo, o que impõe restrições à edição. No chamado webjornalismo, ciberjornalismo ou "jornalismo online", estes limites teoricamente não existem.


A inexistência destes limites começa pela potencialidade da interação no jornalismo online, o que provoca um borramento entre as fronteiras que separam os papéis do emissor e do receptor, anunciando a figura do interagente. 

Esta prática tem se difundido como "jornalismo open source", ou o jornalismo de código aberto, onde informações são apuradas, redigidas e publicadas pela comunidade sem a obrigação de serem submetidas às rígidas rotinas de produção e às estruturas organizacionais das empresas de comunicação.

De acordo com a pesquisadora Catarina Moura, da Universidade da Beira Interior (Portugal), Jornalismo Open Source "implica, desde logo, permitir que várias pessoas (que não apenas os jornalistas) escrevam e, sem a castração da imparcialidade, dê em a sua opinião, impedindo assim a proliferação de um pensamento único, como o pode ser aquele difundido pela maioria dos jornais, cuja objectividade e imparcialidade são muitas vezes máscaras de um qualquer ponto de vista que serve interesses mais particulares que apenas o de informar com honestidade e isenção o público que os lê".4

Mídias e veículos de imprensa


Coletiva de imprensa sobre informações do Voo 447 com repórteres do mundo todo.
 

O Jornalismo é realizado em uma grande variedade de mídias: jornais, televisão, rádio e revistas, além do mais recente jornalismo online na Internet

Cada tipo de mídia define um determinado suporte, ou seja: papel, som, celulóide ou vídeo, por radiodifusão ou teledifusão eletrônicas.

Mídia Veículos
impresso jornais, revistas
digital portais, websites, revistas em CD-ROM, boletins por e-mail, vídeos para sites
televisão emissoras e redes de TV
rádio emissoras de rádio, webrádios
Ver também Jornalismo online, Telejornalismo e Radiojornalismo

Funções jornalísticas

 

As funções que os jornalistas podem exercer na profissão variam de mídia para mídia, de canal para canal e de veículo para veículo. 

Às vezes a mesma função recebe nomes distintos em empresas diferentes. 

Basicamente, as três funções fundamentais são a reportagem (coleta de informações), a redação (organização destas em texto) e a edição (seleção e hierarquização das informações no produto final).
Função Impresso Rádio TV Digital
Edição Editor, Editor-Chefe, Sub-Editor Editor Editor Editor, Editor de Capa
Redação Redator, Articulista, Colunista, Crítico, Revisor Redator Editor de Texto Webwriter (Editor de Página), Redator
Reportagem Repórter, Apurador, Pauteiro Repórter Repórter, Video repórter, Produtor Repórter
Imagens Fotógrafo, Editor de Imagen ---- Cinegrafista
Apresentação ---- Locutor Apresentador
Formatação Diagramador Editor de Som Editor de Imagens
Arte Infografista, Ilustrador, Cartunista Sonoplasta Videografista
Técnica Gráfico Operador de áudio Iluminador Programador
Funções auxiliares:
Funções extra-redação:

O texto jornalístico


Durante décadas, a máquina de escrever foi símbolo do jornalismo
 
O produto da atividade jornalística é geralmente materializado em textos, que recebem diferentes nomenclaturas de acordo com sua natureza e objetivos. 

Uma matéria é o nome genérico de textos informativos resultantes de apuração, incluindo notícias, reportagens e entrevistas

Um artigo é um texto dissertativo ou opinativo, não necessariamente sobre notícias, e nem necessariamente escrito por um jornalista.

Redatores geralmente seguem uma técnica para hierarquizar as informações, apresentando-as no texto em ordem decrescente de importância. 

Esta técnica tem o nome de pirâmide invertida, pois a "base" (lado mais largo, mais importante) fica para cima (início do texto) e o "vértice" (lado mais fino, menos relevante) fica para baixo (fim do texto). 

O primeiro parágrafo, que deve conter as principais informações da matéria, chama-se "lead" (do inglês, principal). O texto é geralmente subdividido em "capítulos" agrupados por tema, chamados retrancas e sub-retrancas, ou matérias coordenadas.

O conjunto de técnicas e procedimentos específicos para a atividade de redação jornalística é chamado de técnica de redação.

As matérias apresentam, quase sempre, relatos de pessoas envolvidas no fato, que servem para tanto validar (por terceiros) as afirmativas do jornal (técnica chamada de documentação) quanto para provocar no leitor a identificação com um personagem (empatia). 

No jargão jornalístico, os depoimentos destes personagens chamam-se aspas.

Apesar de as matérias serem geralmente escritas em estilo sucinto e objetivo, devem ser revisadas antes de serem publicadas. 

O profissional que exerce a função de revisão, hoje figura rara nas redações, é chamado de revisor ou copy-desk.

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