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segunda-feira, maio 13, 2013

Veja vídeos de casos de violência nas escolas em todo o Brasil

De cada dez professores, quatro sofreram agressão em SP, diz pesquisa.
Estudante agride docente na sala; professor dá socos em aluno no RJ.

Do G1, com informações do Fantástico
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Aluno bate em aluno. Aluno bate em professor. E professor bate em aluno. Reportagem do Fantástico (veja vídeo ao lado) mostra imagens e depoimentos exclusivos sobre casos de violência nas escolas, que preocupa o Brasil inteiro.

Uma das que mais tiveram repercussão foi a de um estudante de 15 anos agredindo uma professora de inglês dentro da sala de aula. O 'Fantástico' conseguiu outro vídeo, também filmado por um aluno da mesma escola, que é particular e fica em Santos.

Pela primeira vez, a professora conta detalhes do que aconteceu em setembro no ano passado. A professora atacada fala pela primeira vez. O motivo da confusão foi: ela deu nota baixa porque o aluno não fez a lição.

“Ele já não vinha fazendo as minhas lições desde o ano anterior. Quando aconteceu o episódio dele levantar, pegar o meu diário de classe, apagar as notas, chutar as minhas folhas, eu só levantei porque achei que ele fosse rasgar o diário”, ela diz.

Na sequência, aconteceu a agressão. “No momento que ele passa a perna em mim, eu tento me segurar na blusa dele. Eu agarrei a perna dele com intuito de evitar que ele continuasse me socando”, afirma a professora.

O aluno, de 15 anos, foi expulso da escola. Segundo a professora, ele sempre teve um perfil violento e a xingava, com frequência, dentro da sala de aula. “A falta de respeito é muito grande. Já chegou a arremessar carteiras em cima de mim”, lembra.

Pesquisa em São Paulo

Nesta semana, o Instituto Data Popular e da Apeoesp, o Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo, divulgou uma pesquisa que traçou um quadro da violência nas escolas públicas paulistas.


De cada dez professores, quatro já sofreram algum tipo de agressão. A verbal é a mais comum. Depois, vêm assédio moral, bullying, agressão física, discriminação e furto.

“Salas superlotadas, escolas mal iluminadas, escolas que não abrem no final de semana acabam criando um ambiente mais propício a essa violência”, explica Renato Meireles, diretor do Data Popular.

A pesquisa revelou ainda que 42% dos professores já viram alunos sob efeito de drogas. E 29% presenciaram o tráfico dentro do colégio.

A Secretaria de Educação de São Paulo diz que desenvolve iniciativas de combate à violência. “A Secretaria de Educação conta com um oficial da Polícia Militar que assessora diretamente o secretário de Educação nessa articulação entre as nossas escolas e os comandos territoriais da Polícia Militar”, afirma Felipe Angeli, coordenador da Secretaria de Educação de São Paulo.

Drogas e morte

Na quinta-feira (9), em um colégio estadual de Aracaju, Sergipe, um aluno de 14 anos foi encontrado, na hora do recreio, com 30 cápsulas de cocaína. Ele disse à policia que vendia drogas na escola havia dois meses.


Também na quinta, ocorreu um assassinato em frente a um colégio público, em Vespasiano, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ana Caroline Costa, 16 anos, foi morta com um tiro na cabeça. 

Outros dois estudantes também ficaram feridos. Segundo a polícia, gangues rivais estão em guerra e Ana Caroline não tinha nada a ver com a história.

Socos do professor

Em uma escola estadual de Maricá, Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, um estudante de 14 anos levou socos do professor.


Ao lado da mãe, ele disse que, no começo da aula, houve uma troca de insultos, mas em tom de brincadeira: “Ele me chamou de gordo. Chamei ele de cabeçudo. Parecia mais uma baderna que uma aula. Todo mundo brincava, mas ninguém agredia ninguém”, conta.

Segundo o estudante, o professor partiu para cima dele no fim da aula: “Começou a me encurralar. Me cercar. Eu falei: ‘Professor, eu estava brincando’. Ele ficou nervoso e me agrediu. Eu falei: ‘Para, professor. Para, professor’. E ele não parava”, diz a vítima.

Em outra escola, esse mesmo aluno já tinha arrumado briga, ofendido um professor e precisou passar por um psicólogo. “Não respeitava ninguém, mas de um tempo para cá, eu comecei a ficar bom”, garante.

O professor que deu socos no estudante preferiu não se manifestar. Ele será transferido de colégio.

Veja o site do Fantástico

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