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sexta-feira, abril 12, 2013

TJ aceita denúncia contra manicure por morte de menino de 6 anos no RJ

Suzana confessou ter asfixiado João Felipe, de 6 anos, no dia 25 de março.
Ela responderá por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.

Menino encontrado em mala é sepultado em Barra do Piraí (RJ) (Foto: Reprodução Globo News) 
João tinha 6 anos (Foto: Reprodução Globo News)
 
Manicure Susana do Carmo está em Bangu  (Foto: Divulgação / Seap) 
Susana está em Bangu (Foto: Divulgação / Seap)



Mapa e cronologia do crime em Barra do Piraí (Foto: Editoria de Arte/G1)


A juíza Paula de Menezes Caldas, da 1ª Vara Criminal de Barra do Piraí, no Sul Fluminense, aceitou nesta quinta-feira (11) a denúncia do Ministério Público contra a manicure Suzana do Carmo de Oliveira Figueiredo, assassina confessa do menino João Felipe Bichara, de 6 anos, encontrado morto no dia 25 de março, dentro de uma mala na casa da acusada. 

Ela vai responder pelos crimes de homicídio doloso triplamente qualificado, com motivo torpe, sem chance de defesa da vítima e meio cruel, e tentativa de ocultação de cadáver.

"Recebo a denúncia, uma vez que os elementos dos autos fornecem a necessária justa causa, em especial o auto de prisão em flagrante", disse a magistrada em sua decisão.

A denúncia do MP foi feita na terça-feira (9). Caso seja condenada pelos crimes, Suzana Figueiredo pode pegar até 42 anos de prisão. Pelo Código Penal brasileiro, no entanto, ela pode ficar presa por, no máximo, 30 anos. 

Após o trâmite legal do processo, Susana será julgada por júri popular, composto por sete cidadãos.

O promotor Marcel Guedes, da 1ª Promotoria de Justiça Criminal de Barra do Piraí, acredita que, com base em punições aplicadas em casos similares, a pena de Suzana chegue ao máximo permitido.

“Em se tratando de crimes hediondos, a eventual progressão de regime é muito mais lenta e, em casos similares, depende, geralmente, de laudo atestando que a presa tem reais condições de voltar ao convívio social", disse o promotor.

Presa em Bangu

Suzana, que está presa no Complexo Penitenciário de Bangu, na Zona Oeste do Rio, confessou ter matado João Felipe no dia 25 de março, depois de ligar para a escola onde ele estudava se passando pela mãe, pedir para que ele fosse liberado da aula e colocado em um táxi. O garoto foi levado para o Hotel São Luís, onde acabou asfixiado.

O corpo foi colocado em uma mala e achado pela polícia na casa de Suzana. Uma das cinco versões dadas à polícia pela suspeita era de que o motivo do crime seria se vingar do pai da criança, com quem teria um relacionamento.


Pai nega

O pai do menino, o empresário Heraldo Bichara Júnior, negou qualquer envolvimento com Susana. “Nunca houve nada entre a gente”, afirmou Heraldo em entrevista ao G1 e em depoimento à polícia. 


Ele disse ainda que João Felipe não tinha autorização para ser retirado do Instituto de Educação Nossa Senhora Medianeira por nenhum táxi

“Era sempre a mãe dele quem buscava e levava. Nunca mandamos táxi. Inclusive no início do ano foi nos dado uma ficha de autorização que a gente preencheu informando quem seriam as pessoas que poderiam buscar o João na escola. 

E somente eu, a Aline (mãe do garoto), meu pai e uma cunhada, que também tinha os filhos estudando no colégio, poderiam buscar ele na escola. 

Mas era sempre a Aline quem levava e buscava”, revelou.

Heraldo Jr. afirmou ainda que a família não pensa em processar a escola. “Não pensamos nisso, mas o colégio não pode querer jogar, dividir a culpa com a gente, que não temos. Essas versões apresentadas agora pelo colégio não condizem com a verdade”, concluiu.

Casa de Susana está com palavras ofensivas escritas na parede (Foto: Cristiane Cardoso/G1)Casa de Susana está com palavras ofensivas escritas na parede (Foto: Cristiane Cardoso/G1)

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