Almir Suruí, de Rondônia, fez parceria com Google para monitorar floresta.
Ele está na Turquia para receber o título internacional.
Almir Suruí (Foto: Reprodução/TV Globo)
O título é concedido pelas Nações Unidas.
A cerimônia oficial de entrega estava prevista para acontecer na noite desta quarta-feira (10) em Istambul (hora local), onde acontece o Fórum sobre Florestas da ONU, que congrega representantes de 197 país.
Os outros quatro “Heróis da Floresta” deste ano são dos Estados Unidos, Ruanda, Tailândia e Turquia.
Almir é o vencedor pela América Latina e o Caribe.
Líder dos índios paiter suruí, Almir criou diferentes iniciativas para proteger e desenvolver a Terra Indígena Sete de Setembro, em Rondônia, onde mora.
O projeto mais conhecido usa a internet para valorizar a cultura de seu povo e combater o desmatamento ilegal.
A partir de uma parceria com o Google e algumas ONGs, os suruí colocaram à disposição dos usuários da rede um "mapa cultural" que dá informações sobre sua cultura e história.
Eles também usam telefones celulares para tirar fotos da derrubada ilegal de floresta, determinando com o GPS o local exato do crime ambiental e enviando denúncias a autoridades competentes.
No ano passado, outros brasileiros já haviam sido premiados como “Heróis da Floresta” pela ONU: Paulo Adário, diretor do Greenpeace para a Amazônia, e o casal de ativistas José Cláudio Ribeiro e Maria do Espírito Santo, assassinado no Pará em maio de 2011, que foi nomeado como uma homenagem póstuma.
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