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sexta-feira, abril 19, 2013

Justiça de Limeira proíbe Hudson de chegar perto da filha e da ex-mulher

Cantor deve ficar a um quilômetro de distância das duas e da família da ex.
Advogado vai pedir que parentes da ex se afastem do sertanejo por 10 km.

Fernanda Zanetti Do G1 Piracicaba e Região
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Hudson faz o primeiro show após prisão (Foto: Pedro Carlos Leite) 
Hudson durante show em Suzano, o primeiro
após as prisões (Foto: Pedro Carlos Leite)
 
 
O cantor Udson Cadorini Silva, de 40 anos, da dupla sertaneja Edson & Hudson, está proibido de chegar perto da primeira ex-mulher e da própria filha, conforme decisão da Justiça de Limeira (SP). 

O sertanejo deve ficar a pelo menos um quilômetro de distância das duas e não poderá usar qualquer meio de comunicação para obter contato, segundo medida cautelar publicada no Diário da Justiça no dia 5. 

A medida também se estende ao atual marido da ex-mulher e a todos os familiares dela.

Hudson foi preso duas vezes no mês passado por porte e posse ilegal de armas. 

A primeira prisão, na madrugada do dia 20 de março, ocorreu em rua do bairro Vila Cláudia. 

Policiais militares abordaram o cantor depois de um chamado da ex-mulher, que ligou para a PM após receber mensagens de celular avisando que o sertanejo iria até a casa dela.  

A PM encontrou no carro dele uma pistola 380, um revólver 38, um canivete, um soco-inglês e uma faca de cozinha. Hudson foi preso, pagou R$ 6 mil de fiança e foi solto.

Armas e munições apreendidas na casa do sertanejo Hudson (Foto: Edison Temoteo/Futura Press/Estadão Conteúdo) 
Armas e munições apreendidas com cantor (Foto:
Edison Temoteo/Futura Press/Estadão Conteúdo)
 
 
No mesmo dia, à noite, o cantor foi preso novamente depois que policiais militares foram à casa do músico e encontraram uma carabina, uma bereta, munições de uso proibido e maconha.  

O sertanejo teve a liberdade provisória concedida pela Justiça na noite do dia 21 e poderia deixar a delegacia de Limeira se pagasse uma segunda fiança de R$ 12 mil. Prisão preventiva decretada no dia 22, porém, anulou a medida e ele foi levado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Piracicaba e depois à penitenciária de Tremembé.

Na tarde do dia 23 de março, o Tribunal de Justiça (TJ-SP) concedeu habeas corpus ao músico, dando a ele o direito de responder aos crimes em liberdade. "Sou inocente. Nunca fui assassino, traficante, nunca fui ladrão", disse o sertanejo na data.

Advogado quer inverter decisão

Segundo o juiz da 1ª Vara Criminal de Limeira, Rogério Danna Chaib, caso o cantor não cumpra a determinação poderá ter a prisão preventiva decretada imediatamente.


"Quem precisa de distância dessas pessoas é o Hudson. 

Quero aumentar para dez quilômetros", disse o advogado do cantor, Manuel dos Reis Andrade Neto, que ainda culpa a filha do cantor por toda confusão.

“Foi por causa da filha dele que deu todo o problema. E a ex-mulher fez tudo isso", afirmou Andrade Neto. 

O advogado afirmou que vai entrar com o pedido para aumentar a distância na semana que vem. “Pode parecer estranho, mas vou fazer o pedido sim. Será melhor para o Hudson", relatou.

Na época das prisões do cantor, a reportagem do G1 apurou que a filha de Hudson estaria enciumada porque o pai levaria a atual namorada e os pais dela para acompanhar a turnê da dupla sertaneja neste ano na Europa.

Cantor Hudson, no momento em que foi detido por porte ilegal de arma, em Limeira (Foto: reprodução EPTV)Cantor Hudson no momento em que foi detido por porte ilegal de arma em Limeira (Foto: Reprodução/EPTV)
 
 
Insegurança da família

Em entrevista ao G1 na manhã desta quinta-feira (18), o atual marido da ex-mulher do cantor, que pediu para não ser identificado, disse que não se sente seguro com a decisão judicial. “Como vou ficar tranquilo? 


Ele veio até a porta da minha casa para fazer ameaças com armas e tudo mais que foi achado com ele”, relatou. 

O mecânico disse ainda que toma calmantes. "Estou pior ainda, mesmo com a decisão. Nem no trabalho estou indo devido a tudo que aconteceu.”

O advogado da ex-mulher de Hudson, Euclides Beckman Júnior, relatou que a medida protetiva solicitada à Justiça se estende à mulher, à filha e a todos os familiares das duas.

"Solicitamos essa intervenção diante da sensação de insegurança a que está submetida a família desde que tudo aconteceu", afirmou.

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