A
presidente da rede nacional de bibliotecas escolares públicas, Teresa
Calçada, reconhece que as novas tecnologias são uma forte concorrência
aos livros. Mas defende que as escolas não fazem sentido sem estes
espaços
Cativar alunos para a
leitura num sistema de ensino que aposta cada vez mais em novas
tecnologias não é fácil. "Há um lado conflitual" entre os livros e a
tecnologia que "não vale a pena negar", diz é Teresa Calçada,
responsável pela gestão e desenvolvimento da rede de bibliotecas
escolares públicas. Mas sem estes espaços, avisa, "uma escola não faz
sentido".
"Há uma vantagem imensa de fazer determinadas consultas na grande biblioteca que é a Internet", diz ao DN. "Hoje não faz sentido esperar que uma criança vá à procura do mapa mundo no papel. Mas as coisas são complementares, a diferença existe. E o que nós queremos é que a criança se adapte a isso".
Para Teresa Calçada , os livros são desde logo indispensáveis "para criar competências de leitura que serão úteis em todas as áreas, até para navegar na Internet". Mas representam também uma ferramenta para a obtenção da independência: "O que queremos na escola, no fundo, é formar alunos que sejam capazes, não apenas de ouvir mas de construir o seu próprio conhecimento".
Para isso, admite, há um esforço de sensibilização que é preciso continuar a fazer, não só junto das famílias como de "alguns professores". E nesse aspecto, as mudanças já em curso podem ser importantes.
Nos últimos concursos nacionais, foram colocados nas escolas 1500 professores bibliotecários. Uma mudança que a directora desta rede considera decisiva: "Foi uma coisa fantástica", assume.
Durante muitos anos, os professores que estavam nas bibliotecas, porque tinham formação complementar ou gosto pela área, tinham de dividir essa actividade com os tempos lectivos. Hoje têm horários completos: estão 35 horas por semana nas bibliotecas".
Coordenadora deste projecto há 12 anos, desde a passagem de David Justino pelo Governo, Teresa Calçada defende que a criação de uma rede nacional "foi uma evolução constante" .
Mas admite que na actual legislatura se deram passos mais rápidos: Por um lado, "houve um reforço de verbas, que permitiu a existência de bibliotecas em todas as escolas do 2.º e 3.º ciclo.
No secundário, só em algumas escolas em renovação não existem", explica. Por outro, o Plano Nacional de Leitura "trouxe maior visibilidade e mediatismo" à importância de ler.
"Há uma vantagem imensa de fazer determinadas consultas na grande biblioteca que é a Internet", diz ao DN. "Hoje não faz sentido esperar que uma criança vá à procura do mapa mundo no papel. Mas as coisas são complementares, a diferença existe. E o que nós queremos é que a criança se adapte a isso".
Para Teresa Calçada , os livros são desde logo indispensáveis "para criar competências de leitura que serão úteis em todas as áreas, até para navegar na Internet". Mas representam também uma ferramenta para a obtenção da independência: "O que queremos na escola, no fundo, é formar alunos que sejam capazes, não apenas de ouvir mas de construir o seu próprio conhecimento".
Para isso, admite, há um esforço de sensibilização que é preciso continuar a fazer, não só junto das famílias como de "alguns professores". E nesse aspecto, as mudanças já em curso podem ser importantes.
Nos últimos concursos nacionais, foram colocados nas escolas 1500 professores bibliotecários. Uma mudança que a directora desta rede considera decisiva: "Foi uma coisa fantástica", assume.
Durante muitos anos, os professores que estavam nas bibliotecas, porque tinham formação complementar ou gosto pela área, tinham de dividir essa actividade com os tempos lectivos. Hoje têm horários completos: estão 35 horas por semana nas bibliotecas".
Coordenadora deste projecto há 12 anos, desde a passagem de David Justino pelo Governo, Teresa Calçada defende que a criação de uma rede nacional "foi uma evolução constante" .
Mas admite que na actual legislatura se deram passos mais rápidos: Por um lado, "houve um reforço de verbas, que permitiu a existência de bibliotecas em todas as escolas do 2.º e 3.º ciclo.
No secundário, só em algumas escolas em renovação não existem", explica. Por outro, o Plano Nacional de Leitura "trouxe maior visibilidade e mediatismo" à importância de ler.
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