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segunda-feira, abril 15, 2013

Acusados de matar adolescente em mosqueiro são condenados por júri popular :Pena supera vinte anos




Após dois dias de julgamento, Francisco Moura Junior, 23 anos e Paulo José do Espírito Santo, o 'Gam', 18 anos, foram condenados pela maioria de votos a 26 anos de prisão pelo assassinato do jovem Patrick Botelho da Silva, 16 anos, crime ocorrido no dia 21 de fevereiro de 2012, no distrito de Mosqueiro. 

A setença foi anunciada pelo juiz Edmar Pereira às 18h45 minutos, após mais de 24 horas de debates. 


O primeiro pronunciado foi condenado a 26 anos de reclusão, em regime fechado, por homicidio qualificado, artigo 121 do Código Penal Brasileiro. 

Paulo foi condenado a 28 anos, mas teve como atenuantes o fato de ser menor de 21 anos à época do crime e ter confessado a autoria do delito. 

Em cada delas a pena foi reduzida em um ano, passando de 28 para 26 anos de condenação. 

O juiz Edmar também manteve a prisão preventiva de ambos os acusados, negando o direito de recorrer da sentença em liberdade. 

O Júri também considerou que o crime teve como qualificadoras o motivo torpe e requintes de crueldade, já que a vítima foi amarrada e amordaçada, antes de receber os golpes de faca. 

Para o promotor do caso, José Rui Barbosa de Almeida, a sentença atendeu as expectativas da Promotoria que pediu uma condenação superior a 25 anos, já que ambos figuravam no processo como autores do crime. 'As provas contidas nos autos não deixaram dúvidas sobre a autoria do delito', afirmou o promotor. 

A defesa irá recorrer da sentença. Segundo a advogada de Francisco Junior, Marilda Cantal, não existem provas suficientes que comprovem a participação de Francisco no crime. 

O principal argumento da defesa seria de que as provas contidas no processo não eram suficientes para uma condenação. 

Durante os debates, a defesa apresentou um vídeo no qual o réu aparece nas imagens do circuito interno de segurança de uma rede de farmácias, no horário de 19h30 do dia 21 de fevereiro. Segundo os autos Patrick teria sido assassinado por volta das 20 horas. 

O argumento da advogada foi rapidamente derrubado pela Promotoria, já que o réu tinha um carro e teria tempo suficiente para se deslocar da avenida 16 de novembro, onde fica o estabelecimento até a Praia Grande, onde Patrick foi assassinado. 

A Promotoria também usou como argumentos a própria confissão da vítima, que antes de morrer revelou aos pais quem seriam os autores do crime, além dos depoimentos das duas testemunhas oculares que viram quando 'Gam' entrou no carro de Francisco. 

Defesa e acusação travam debate final

O segundo dia do julgamento de Francisco Moura Júnior e Paulo José do Espírito Santo Costa, o 'Gam', condenados pela morte do adolescente Patrick Botelho da Silva, de 16 anos, foi marcado pelos debates entre acusação e defesa. 

O promotor José Rui de Almeida reafirmou a versão de que o crime teria sido motivado por ciúmes que Francisco teria da namorada com a vítima. 

De acordo com a acusação, 'Gam' devia R$ 2 mil a Francisco. Este teria pedido para ele matar o garoto em troca da quitação da dívida. 

O próprio Gam, ao confessar o crime, disse que Francisco não havia participado do assassinato e alegou que só matou Patrick Botelho porque ele teria reagido a um assalto. 

José Rui pediu que os réus fossem condenados a uma pena superior a 20 anos de prisão. 

A acusação mostrou as contradições das provas apresentadas pela defesa no primeiro dia do julgamento, afirmando que o vídeo do circuito interno de uma farmácia onde Francisco estava no dia do crime apresentava um horário de 19h27, mas o crime teria acontecido entre 20h e 20h30. 
 
O promotor considerou os argumentos uma manobra da defesa para reduzir a pena e absolver Francisco. 
 
A atuação do promotor foi destacada pela mãe de Patrick, Cliviane Botelho. 'Estou confiante de que a justiça será feita. 
 
Meu filho não merecia morrer de uma forma tão cruel, por isso estou confiante de que a justiça será feita'. 
 
No primeiro dia do julgamento, realizado anteontem, Francisco negou o crime em frente ao Júri.
 
MÃE DA VÍTIMA diz que 'a justiça foi feita' 

O resultado do Júri causou comoção no plenário. O pai de Patrick, Agnaldo Lopes chegou a passar mal e precisou ser amparado por familiares. 

Do lado de fora do Fórum da Capital, representantes do Movimento pela Vida (Movida) fizeram uma manifestação pacífica entoando uma oração em agradecimento ao resultado do Júri. 

Cliviane Lopes Monteiro, mãe de Patrick, se disse aliviada com o resultado do julgamento. 'A condenação deles não trará meu filho de volta, mas pelo menos a Justiça foi feita', disse a mulher ainda emocionada. 

A fundadora do Movida, Iranilde Russo disse que a condenação dos assassinos de Patrick reflete a sensação de Justiça para todas as famílias que tiveram seus parentes vitimados pela violência. 

Já a mãe de Francisco, Angela Pinto Maciel não se conformou com a condenação do filho, alegando que o jovem não teve participação alguma na morte de Patrick e que os advogados irão recorrer da sentença. 

Caso - Patrick Botelho da Silva tinha 16 anos quando foi assassinado. 
 
Segundo as investigações da polícia, ele foi amarrado, esfaqueado e deixado em uma barraca abandonada na Praia Grande, na Ilha de Mosqueiro. 
 
O adolescente chegou a ser socorrido e levado para um hospital, mas morreu depois de sofrer algumas paradas cardíacas. O crime comoveu a comunidade do distrito. 
 
Os réus Francisco Moura Júnior, 23 anos, e Paulo José do Espírito Santo Costa, 18 anos, vão permanecer presos pelo crime.

Um comentário:

angela disse...

Boa noite, sou mãe de Francisco Moura Maciel junior, jovem que esta sendo vitima do proprio sistema, meu filho foi condenado a 26 anos de prisão por algo que nao fez.
desdo inicio da apurações de caso meu filho contribui o para que foce esclarecido, confio na Policia penso que sendo inocente não teria nada a temer mais infelizmente meu filho se enganou, a Policia que foi criada para nos protege infelizmente como injustiça com muitos cidadões de bem, meu filho não foi primeiro e infelizmente não sera o ultimo caso de injustiça cometida pela nossas própria Policia. A sociedade de meu Estado foi leva a se sensibilizar pois realmente se trata de crime bárbaro, o qual nosso meio de comunicação passou a sociedade informações não verídica dos fatos, jovem assassinado não foi sequestrado, estuprado nem muito menos atropelo como foi divulgado pela mídia no inicio deste caso. meu filho foi condenado pelo clamor popular, eu creio que a justiça de deus não vai deixa um jovem pagar por algo que não fez. Quando ouvi o individuo Gão confessar o crime fiquei aliviada por dois motivo: primeiro a mãe do jovem morto veria o culpado pela morte de seu filho pagar pelo seu crime e segundo: pelo fim de meu sofrimento em ver meu filho ter sido injustiçado, fiquei muito surpresa quando ouvi do promotor aquela acusação a meu respeito, pois jamais eu faria algo como corrompe alguém para assumir um crime tão bárbaro como este, fico triste em nossas autoridade deixa bem claro que um ser humano por ser pobre pode se corrompe por qualquer coisa, pobre também tem dignidade. Vou lutar meu filho e inocente e temos prova suficiente que mostra isso nos ainda não entendemos onde nosso banco de jurado se baseou para condenar meu filho. EU CREIO QUE A JUSTIÇA FINAL VEM DE DEUS E DELA TENHO CERTEZA MEU FILHO SERA ABSORVIDO.

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