Procurador aproveitou operação contra corrupção para criticar PEC 37.
Proposta de emenda constitucional limita poder de investigação às polícias.
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel,
afirmou que as operações de combate à corrupção desencadeadas nesta
terça (9) em 12 estados é uma resposta do Ministério Público à Proposta
de Emenda à Constituição (PEC) 37, que limita o poder de investigação do
MP.
Esses esquemas seriam responsáveis por desvios de verbas que podem ultrapassar R$ 1,1 bilhão.
"O MP está se mobilizando em todo o país no sentido de mostrar que o que se deseja com a PEC 37, com a concentração de investigação em um único órgão do estado, a polícia, representará sem dúvida nenhuma um retrocesso gigantesco para a persecução penal e para o combate à corrupção", afirmou o procurador-geral.
A proposta de emenda constitucional está em tramitação no Congresso e limita o poder de investigação às polícias Federal e Civil.
No último dia 21 de novembro, uma comissão especial da Câmara dos Deputados aprovou a PEC 37.
saiba mais
Mais de 150 promotores e 1,3 mil policiais realizaram ações coordenadas
pelo Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas em parceria
com diversos órgãos estaduais, com o objetivo de desmantelar esquemas
criminosos. Esses esquemas seriam responsáveis por desvios de verbas que podem ultrapassar R$ 1,1 bilhão.
"O MP está se mobilizando em todo o país no sentido de mostrar que o que se deseja com a PEC 37, com a concentração de investigação em um único órgão do estado, a polícia, representará sem dúvida nenhuma um retrocesso gigantesco para a persecução penal e para o combate à corrupção", afirmou o procurador-geral.
A proposta de emenda constitucional está em tramitação no Congresso e limita o poder de investigação às polícias Federal e Civil.
No último dia 21 de novembro, uma comissão especial da Câmara dos Deputados aprovou a PEC 37.
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