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quarta-feira, março 27, 2013

Manifestantes entram em confronto com polícia em ato contra Feliciano

Concentração em corredor da Câmara gerou tumulto com seguranças.
Segundo manifestante foi conduzido para dar depoimento à polícia.

Do G1, em Brasília
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Impedidos de entrar em reunião da Comissão de Direitos Humanos presidida pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP) nesta quarta-feira (27), manifestantes se concentraram perto do corredor que dá acesso ao gabinete do parlamentar numa tentativa de protestar em frente à sala, localizada no anexo 4 da Câmara dos Deputados. Os seguranças tiveram de barrar o acesso e chegaram a entrar em confronto com alguns dos opositores de Feliciano (veja vídeos).



Em meio ao tumulto, um manifestante acabou levado por agentes da Polícia Legislativa para prestar esclarecimentos. 

Foi o segundo a ser detido na tarde desta quarta. Para evitar a invasão do gabinete de Feliciano, localizado num edifício distinto do que abriga as comissões, funcionários tiveram de trancar a porta e deixaram o local.



Um casal de manifestantes conseguiu furar o bloqueio dos seguranças e ficou em frente ao gabinete para protestar. 

Ficaram cerca de 30 minutos até que os funcionários de Feliciano deixaram o local. 

"O objetivo é obstruir os trabalhos, chamar a atenção, impedir que ele se sinta confortável nessa posição dele. 

Nós estamos dizendo claramente: 'Você não vai ficar aí, você vai ter que renunciar!'", disse ao G1 um deles, o estudante de Ciência Política da UnB, Marcelo Caetano, 23 anos.



Mais cedo, dentro do próprio plenário da comissão, um outro jovem foi levado por policiais após ordem de Feliciano, por tê-lo chamado de racista. A sessão acabou transferida para outro local, mais restrito para o público.

O primeiro jovem detido, identificado como Marcelo Régis Pereira, deu esclarecimentos à polícia e foi liberado. O segundo também só seria questionado sobre a confusão para depois ser liberado, segundo a Polícia Legislativa.



Desde sua indicação, Feliciano sofre pressão para deixar o posto por conta de declarações consideradas homofóbicas e racistas. A pressão se avolumou na semana passada após o deputado ter divulgado vídeo que equipara as manifestações a "rituais macabros".

Nesta terça, no entanto, o PSC confirmou que Feliciano será mantido no comando da Comissão de Direitos Humanos, contrariando recomendação do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

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