Polícia Civil já identificou mais de 50 vítimas, a maioria idosos, em Goiânia.
Grupo agia há mais de 10 anos em Goiás, Minas Gerais e DF, diz polícia.
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A Polícia Civil prendeu sete goianos suspeitos de integrar uma quadrilha que aplicava o golpe do “bilhete premiado” há mais de 10 anos em Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais.
Os policiais já identificaram mais de 50 vítimas dos estelionatários até a manhã desta quarta-feira (6), em Goiânia.
O grupo foi preso na terça-feira (5) em cumprimento a mandado de prisão temporária de cinco dias. Entre os supostos criminosos, está um idoso de 74 anos.
O titular do 5º Distrito Policial, Douglas Pedrosa, afirmou que parte da quadrilha possui alto padrão de vida, inclusive, muitos moram em condomínios de luxo na capital goiana e têm fazendas.
Com eles, foram apreendidos três carros importados, um revólver, uma espingarda, material que seria usado no golpe e R$ 8 mil. O bens serão encaminhados ao judiciário. “O juiz deve decretar perda de patrimônio em favor das vítimas”, adiantou o delegado Carlos Eduardo Gallieta.
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Segundo Douglas Pedrosa, o grupo se revezava nos dias úteis para fazer
vítimas do golpe, que geralmente eram pessoas com mais de 60 anos.
“Sempre um deles se passava por uma pessoa analfabeta, vinda do
interior, que tinha de ir a um escritório de advocacia receber um prêmio
da loteria”, conta o delegado.- Falso organizador de exposição para noivas aplica golpe em empresários
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Conforme a investigação, o golpista abordava uma pessoa na rua, geralmente em centros comerciais, e dizia que não sabia onde era o escritório. Então, segundo o delegado, o estelionatário pedia para que a pessoa recebesse por ela, já que estava sem documentos de identificação.
Nesse momento, outro integrante do grupo entrava em ação propondo à vitima que enganasse o analfabeto, informou Douglas Pedrosa.
A investigação aponta que um terceiro membro da quadrilha se passava por funcionário da Caixa Econômica Federal e confirmava que o bilhete era premiado.
Diante da informação, o criminoso propunha que ele e a vítima comprassem a aposta. “Uma vítima fez empréstimo de R$ 40 mil e entregou ao golpista. Outra, uma psicóloga, sacou R$ 20 mil do banco e também caiu no golpe”, contou o delegado.
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