Pelo PSC, pastor foi eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos.
Presidente do Senado, Renan Calheiros também foi alvo dos protestos.
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Manifestantes
de São Paulo protestam contra a permanência do deputado Marco Feliciano
na presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara (Foto: Cris
Faga/Estadão Conteúdo)
Milhares de pessoas saíram às ruas na tarde deste sábado (9) em várias cidades do Brasil para
protestar contra a eleição do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados.
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Em São Paulo, a concentração foi marcada para as 14h na esquina entre a
Avenida Paulista e a Rua da Consolação, na região central de São Paulo.
Munidos de cartazes, os manifestantes caminham pela Rua da Consolação,
ocupando faixas da rua no sentido centro.Em Brasília, o protesto também pediu a saída de Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado. A manifestação na capital do país começou na Rodoviária do Plano Piloto, organizada em redes sociais por membros do movimento LGBT e da Federação Umbanda e Candomblé de Brasília e Entorno. Os manifestantes chegaram a interditar quatro faixas do Eixo Monumental.
Protesto contra o senador Renan Calheiros em
Curitiba (Foto: Joka Madruga/Estadão Conteúdo)
Curitiba (Foto: Joka Madruga/Estadão Conteúdo)
Renan é investigado em inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo suposto uso de notas fiscais frias para justificar, em 2007, que tinha renda para pagar a pensão de uma filha. O senador apresentou as notas, referentes a suposta venda de bois, para se defender da suspeita de que a pensão era paga por um lobista de uma empreiteira.
O escândalo levou à renúncia do peemedebista do comando do Senado em 2007. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, enviou denúncia ao STF contra Calheiros.
Grupo do Espírito Santo protesta contra decisão dos deputados da Comissão de Direitos Humanos
(Foto: Aubrey Effgen/VC no ESTV)
(Foto: Aubrey Effgen/VC no ESTV)
De acordo com o organizador do evento no Espírito Santo, Guilherme Rebelo, a mobilização é nacional e começou pelas redes sociais. “O pastor não é a pessoa mais indicada para reivindicar o direitos humanos, ele é um dos primeiros a fazer discursos homofóbicos e racistas. Queremos sensibilizar a pessoas que desconhecem esse fato”, explicou Rebelo.
O organizador disse ainda que o grupo vai sair em caminhada até a Assembleia Legislativa com cartazes. A ideia é enviar uma nota de repúdio pela nomeação do parlamentar à Comissão de Direitos Humanos do Espírito Santo para que chegue a Câmara dos Deputados em Brasília.
Eleição criticada
A escolha de Feliciano para presidir a comissão gerou protestos de entidades de direitos humanos e de parlamentares. O deputado é alvo de dois processos no Supremo Tribunal Federal: um inqúerito que o acusa de homofobia e uma ação penal na qual é denunciado por estelionato. A defesa do parlamentar nega as duas acusações.
Para Rafael Moreira, diretor da Federação, que organizou o protesto em Brasília, Feliciano não pode presidir comissão que atende direitos de minorias.
"Você quer uma pessoa dessas para atender o meu interesse ou dos LGBT? Se ele permanecer na presidência da comissão, a gente vai provar que a comissão é do povo, não dele. Como a gente dá um voto de confiança a um cara que ataca negros, gays e ligados às religiões de matrizes africanas?", disse Moreira.
Grupos se manifestam contra o deputado Marco Feliciano e o senador Renan Calheiros em Brasília
(Foto: Raquel Morais/ G1)
(Foto: Raquel Morais/ G1)
"É uma incoerência absurda ele ser eleito para presidir essa comissão.
Ele é claramente racista e homofóbico. Não tem nada a ver com ele ser evangélico ou pastor, mas com ele mesmo", disse.
Participando pela primeira vez de uma manifestação, a advogada Fabiane soube por meio de redes sociais da manifestação. Ela afirmou estar descontente com o cenário político brasileiro, mas disse ver a escolha de Feliciano para o cargo como "a gota d'água".
"Eu me senti ultrajada. Não me sinto representada por uma presidência que fala de direitos humanos olhando só para uma parte. Que não representa as minorias, que na verdade são a maioria no país."
549 comentários no G1 da Globo
Eliesio Sousa
Romanos - Capítulo 1 Versículo 26 ao 31 26 Pelo que Deus os entregou a
paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural no que é
contrário à natureza; 27 semelhantemente, também os varões, deixando o uso
natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para como os outros,
varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a devida recompensa
do seu erro. 28 E assim como eles rejeitaram o conhecimento de Deus, Deus, por
sua vez, os entregou a um sentimento depravado, para fazerem coisas que não
convêm;
Gabriel Ramos
Acho engraçado que escolheram os evangélicos para serem os bodes espiatórios.
Talvez porque no discurso da igreja evangélica as palavras ás vezes soem duras.
A defesa da cristandade não tem objetivos de agradar as pessoas e sim de
mostrar a verdade. Segue quem quer é claro. O país precisa de homens assim. Que
não se deixam levar pela GLOBO, por barulho e por pressões de momento.
Miguel Linhares
Não vejo nenhum elemento no tratamento dado ao G1 dos fatos concernentes
à escolha do deputado Feliciano pra presidir a CDH que permita concluir que os
evangélicos estão servindo de bode expiatório. São alguns evangélicos que
querem levar a questão pro plano religioso, quando se trata de uma questão
civil. O deputado podia ser ateu e os questionamentos que estão sendo
levantados continuaram a ser razoáveis.
Miguel Linhares
O engraçado é que nas notícias referentes à renúncia do papa há muitos
protestantes que não hesitam em descer o pau na Igreja Católica porque em
alguns lugares os crimes de pedofilia cometidos por sacerdotes foram
acobertados. Bom, não há dúvida de que a escolha do deputado Feliciano a portas
fechadas foi um erro, e que a escolha de alguém que responde a dois processos
judiciais é no mínimo questionável, mas há vários comentários que argumentam
tratar-se de perseguição contra os evangélicos, o que é uma tentativa de
encobrir um erro e um fato no mínimo questionável. Como fica a coerência?
Daniel Silva
E precisa de G1 ou da Rede Globo pra saber que essa igrejazinha de
quinta é cheia de ladrões e preconceituosos? Não hesito em expor minha opinião,
seja tanta pela igreja evangélica, ou pela católica, se for alguma coisa que
não concordo eu falo, assim como muitos. Se fosse um integrante do Candomblé
anti- Evangélicos ou um Católico anti-Evangélicos, os evangélicos cairiam no
pau, e vice versa como podemos ver aqui!
Thais Fernandez
Contra os mensaleiros, Renan Cavalheiros, Cachoeira, e toda a
roubalheira que assola nossa país, nada. Poderiam aproveitar e incluir estes
também
Miguel Linhares
Acho que você se apressou em comentar sem ter lido a matéria.
Junio Silva
E ser negro? é pecado??
Valter Desiderio Barreto
Nenhum servo de Deus na Bíblia precisou tornar-se político, policial, juiz, ministro, governador, presidente, senador, ou exercer algum cargo público para pregar a Sua palavra ao mundo mostrando o caminho da libertação dos pecados que tem dominado a humanidade. É só examinarem a Bíblia, que todos os profetas de Deus e apóstolos do Senhor e Salvador Jesus Cristo, tinham como autoridade para pregar a mensagem do Evangelho, simplesmente a ordem de Jesus Cristo. O "IDE POR TODO O MUNDO".
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