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sábado, março 30, 2013

Cadeirante morre atropelado sem espaço para andar na calçada, no Rio

Caso ocorreu em Rocha Miranda, no Subúrbio da cidade.
Todas as calçadas do bairro estão ocupadas por carros e buracos.


Um cadeirante não conseguiu passar por uma calçada, por causa dos carros estacionados e dos buracos, e foi obrigado a andar pela rua. Ele acabou atropelado em Rocha Miranda, no Subúrbio do Rio, e morreu no caminho do hospital, na sexta-feira (29), como informa o RJTV.

O cadeirante José Henrique da Silveira Brun, de 69 anos, tinha acabado de deixar a esquina, onde jogava dominó todos os dias. Ele estava sendo levado para casa por volta das 20h30 por um amigo, pelo canto da Rua dos Diamantes, em Rocha Miranda, quando aconteceu o acidente.
“O rapaz da moto veio e pegou ele de frente”, contou um morador.

José Henrique ainda foi socorrido, mas não resistiu. O amigo dele, José da Conceição Basílio está internado no Hospital Salgado Filho, no Méier, na Zona Norte.

Carros estacionados irregularmente nas calçadas e também buracos. Percurso curto, mas com muitos obstáculos para os cadeirantes.

“Aqui pela calçada não dá para empurrar porque tem muito buraco. Aí, o amigo sempre leva ele pela rua”, conta o morador.

Em Rocha Miranda há carros estacionados nas calçadas, em quase todas as ruas. Pedestres passam espremidos ou pela rua. Segundo uma moradora, os motoristas estacionam colados aos muros.
O caso foi registrado na 40ª DP (Honório Gurgel). 

O motociclista Jonathan da Rocha Silva vai responder a processo por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

A família da vítima quer que as calçadas sejam devolvidas aos pedestres, como diz a irmã da vítima, Doralice Brun.

“Assim como foi meu irmão, um adulto, podia ser uma criança num carrinho”, reclamou Doralice.

A multa por estacionar sobre a calçada é de R$ 53 e acarreta a perda de três pontos carteira de habilitação. 

A calçada é de responsabilidade do morador, mas a Prefeitura precisa multar os motoristas que cometem irregularidades.

COMENTÁRIO:

Não é diferente das ruas do município de Parauapebas, Sudeste do Pará.
Não só os que têm problema de deficiência físicas, como idosos, pessoas jovens e crianças, correm esse risco todos os dias no município mais rico em potencial do Brasil, onde a mineradora Vale explora a maior jazida de minérios a céu aberto do mundo. 

O calçamento da cidade não permite seus moradores andarem com segurança, sendo os mesmos obrigador a disputarem espaço com os carros ruas de todos os bairros da sede do município. 

Espera-se que o atual Prefeito eleito no último pleito, que é empresário, convoque a população para juntos construírem calçadas adequadas para os transeutes. 

Também já houve caso de atropelamento e morte no município, de moradores, por não terem opção do direito "de ir e vir" em uma cidade que já beira a casa de 300 mil habitantes e ainda não possui sistema seguro para a população transitar na cidade.
Vejam as fotos abaixo e confirmem o que estamos dizendo. 
 
Valter Desiderio Barreto. Jornalista, pioneiro no município desde 1984.












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