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quarta-feira, março 06, 2013

Bruno vai admitir pela primeira vez que Eliza está morta

Estratégia da defesa, no entanto, é atribuir sequestro e homicídio a Macarrão, que já foi condenado por participação no crime
 
 
















CONTAGEM - No depoimento marcado para esta quarta-feira, o goleiro Bruno Fernandes vai admitir, pela primeira vez em público, que a ex-amante Eliza Samudio está morta. Mas, conforme apurou o Estado, deve negar qualquer envolvimento no crime. A estratégia seria atribuir o sequestro e o assassinato ao ex-braço direito, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão.

A outra ré que está sendo julgada - a ex-mulher de Bruno, Dayanne Rodrigues do Carmo - foi ouvida por cerca de quatro horas nesta terça-feira. Ela contou que, no dia em que foi presa, acusada de subtração de incapaz por ter ficado com o filho que Eliza teve com Bruno, recebeu duas ligações do então policial civil José Lauriano de Assis Filho, o Zezé. "Eles (Bruno e Macarrão) falaram para não contar para nenhum policial sobre a criança." Mas Dayanne resolveu falar sobre a bebê com Zezé, que considerava um amigo de confiança.

Zezé foi um dos alvos da investigação do caso Eliza, mas acabou deixado de fora do inquérito. Agora, já fora da polícia, é investigado, juntamente com o também ex-policial civil Gilson Costa, em uma apuração "suplementar" pedida pelo Ministério Público Estadual (MPE) por suspeita de participação no assassinato da jovem - que teria sido executada pelo ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, já acusado formalmente do crime.

Dayanne também negou as acusações de envolvimento no crime, mas admitiu ter visto todos os acusados no sítio do ex-atleta do Flamengo na época do crime. Segundo a ré, na noite do desaparecimento, Bruno só pediu a ela para "cuidar da criança". Ela contou que Macarrão disse a Bruno que Eliza havia deixado o bebê.

Bruno é acusado de ser o mandante do sequestro, cárcere privado e assassinato de Eliza, enquanto Dayanne é processada pelo sequestro e cárcere privado do bebê. Desde o início do julgamento, na segunda, circulam rumores no Fórum Doutor Pedro Aleixo, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, de que o goleiro poderá confessar a participação no crime.

Em novembro, Macarrão foi condenado a 15 anos de prisão (12 em regime fechado), depois de assumir que participou da morte de Eliza, mas alegou que o goleiro foi o mandante do crime. "Dissemos para ele (Bruno) contar o que sabe. A máscara já caiu. Ele não é mais goleiro do Flamengo. É um cidadão comum, um preso, um réu", declarou o advogado Tiago Lenoir, um dos defensores do jogador. Mas ele ressaltou que isso não significa que o acusado vá assumir que cometeu o crime. "Se ele confessar, a confissão vai surpreender até os advogados", salientou.
Questionado sobre a possibilidade de o goleiro atribuir o crime a Macarrão, o advogado preferiu manter silêncio e disse apenas que, entre a palavra do goleiro e do ex-amigo, a do jogador teria "muito mais peso". "A confissão do Macarrão é completamente distinta das provas."

Depoimentos

Nesta terça-feira, foram ouvidas as testemunhas de acusação. Chamou a atenção o depoimento de Célia Aparecida Rosa Sales, prima de Bruno. Ela foi ouvida na condição de informante, o que significa que não tem compromisso com a verdade, como as demais testemunhas. E confirmou que teve de cuidar do filho de Eliza com Bruno, função que também coube a Dayanne, após a mãe do bebê ser levada do sítio do goleiro em Esmeraldas, também na Região Metropolitana, e não retornar mais.

De acordo com Célia, Eliza foi levada por Macarrão e por Jorge Luiz Lisboa Rosa, primo do jogador que tinha 17 anos à época. A informante disse que Eliza acreditou estar sendo levada para um apartamento que Bruno teria oferecido para ela morar com o filho do casal e chegou a convidar pessoas que estavam no sítio para visitá-la. Durante o depoimento de sua prima, Bruno se manteve de cabeça baixa.

Vídeos

Posteriormente, ocorreu a exibição de vídeos com reportagens. O goleiro voltou a chorar e foi amparado pelo advogado Lúcio Adolfo. A mãe da modelo também se emocionou e passou mal ao ver uma das reportagens. Já Dayanne permaneceu impassível na exibição. Mais à noite, Bruno foi dispensado e levado ao presídio, enquanto tinha início o depoimento da ex-mulher.

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