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segunda-feira, março 18, 2013

'Ainda não caí na real', diz padre após morte dentro de igreja no RS

Homem foi morto pelo ex-sogro durante missa na Zona Sul de Porto Alegre.
Segundo delegado, caso foi motivado por desavença familiar.

Dayanne Rodrigues Da RBS TV



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Crime ocorreu no interior da Paróquia do Santuário de Santa Rita de Cássia (Foto: Dayanne Rodrigues/RBS TV) 
Crime ocorreu no interior da Paróquia Santa Rita
de Cássia (Foto: Dayanne Rodrigues/RBS TV)
Além de causar pavor em uma paróquia da Zona Sul de Porto Alegre, a morte de um homem pelo ex-sogro dentro da igreja na manhã deste domingo (17) abalou o padre Moisés Antônio Dalcin, que celebrava a missa na Paróquia Santa Rita de Cássia. 

José Evandro Saldanha Rodrigues tinha 35 anos e estava separado há mais de um ano da filha do autor dos disparos.

"Ainda não caí na real. A missa já tinha terminado. Eu estava indo para a sacristia, benzi uma imagem de Santa Rita e aí começamos a ouvir os tiros", disse o padre Moisés. "Tinha sido uma missa linda, com igreja cheia e romeiros do interior. 

Eu estava realizado porque o dia estava lindo. Hoje vamos fazer orações e depois vamos ter de encarar a vida e seguir o trabalho", completou.

Autor dos disparos, o militar da reserva Luís Francisco Goulart, 55 anos, frequentava a igreja há décadas. A reação surpreendeu o padre. "Ele é um homem muito honrado, muito correto conosco. Gente de primeira linha. 

Foi uma situação limite porque não é uma ação normal dele", disse o padre Moisés. Goulart também ajudava a preparar as missas e distribuía as hóstias. 

"A gente ouvia falar dessa encrenca entre os dois, mas nunca pensei que fosse grave", concluiu o padre.

Depois dos tiros, houve uma correria muito grande. Pessoas se atiraram no chão e outras tentaram se esconder na sacristia. 

O autor dos tiros foi preso em flagrante e encaminhado à delegacia para dar esclarecimentos. "Todo mundo indicou que havia desavença entre os dois, era uma desavença familiar", disse o delegado Gabriel Oliveira Bica, da 4ª Delegacia de Homicídios.

Conforme relatos  de testemunhas à polícia, o homem que atirou trabalhava como ajudante na igreja e ficou irritado ao ver o ex-genro entrar no local com a namorada. 

Cunhada da namorada da vítima, Daniela Maisonave estava com o casal no momento do crime. 

Ela disse que a discussão ganhou força após o homem cobrar do ex-sogro uma participação maior dos filhos adolescentes, de 13 e 16 anos, na igreja. Os filhos passaram a morar com os avós após a separação.

O primeiro tiro acertou a cabeça da vítima. Os outros três foram disparados já com ele no chão.

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