Victoria Ticaciuv, de 38 anos, estava na cidade desde o dia 15 de fevereiro.
Suspeito do crime foi preso na Via Dutra, na madrugada desta quinta (28).
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A americana Victoria Ticaciuv, de 38 anos, que teria sido morta pelo carioca Alessandro Rufino Oliveira Carvalho, de 42 anos, estava de férias no Rio de Janeiro desde o dia 15 de fevereiro.
A informação foi confirmada ao G1 pelo delegado Rivaldo Barbosa, da Divisão de Homicídios (DH), que investiga o caso.
O G1 teve acesso a imagens do circuito interno de câmeras do hotel. A gravação ao lado exibe a entrada do suspeito e da americana entrando no local juntos e depois a saída dele sozinho.
O crime ocorreu no dia 20 de fevereiro, no Hotel Casa Blanca, na Rua do Lavradio, na Lapa. Victoria era funcionária do governo americano e chegou à cidade no dia 15 deste mês. Ela estava hospedada em um hotel em Copacabana, na Zona Sul. À polícia, o suspeito disse que conheceu a estrangeira em uma feira e negou ter cometido o assassinato.
"Funcionários do hotel em Copacabana, onde Victoria estava hospedada, perceberam que ela não retornou da rua após dois dias e avisou à polícia do desaparecimento.
Após investigação junto com a DEAT e com a embaixada americana, nós encontramos o autor do crime através de imagens da câmera de segurança do hotel", explicou o delegado Rivaldo Barbosa, que acrescentou ainda que a americana ainda iria visitar outras cidades brasileiras:
Alessandro Rufino é suspeiro do crime
(Foto: Renata Soares/G1)
(Foto: Renata Soares/G1)
A americana era divorciada, morava e trabalhava em Washington.
O corpo dela ainda permanece no Instituto Médico Legal (IML) do Rio.
"A embaixada americana já tomou as providências para a liberação do corpo. Mas a polícia ainda aguarda para saber se será necessário algum exame a mais para esclarecer algum outro fato", disse Rivaldo.
Prisão
O suspeito foi preso na madrugada desta quinta-feira (28), na Rodovia Presidente Dutra, na altura de Resende.Alessandro estava em um ônibus, voltando de São Paulo, para onde foi um dia após o crime.
Ele é ex-bombeiro e foi expulso da corporação em 2005, quando foi preso por outro crime - o suspeito já havia sido condenado a onze anos de prisão por atentado ao pudor e constrangimento. Ele cumpriu oito anos e depois foi solto.
Alessandro Rufino vai responder por homicídio duplamente qualificado e roubo, porque também pegou pertences e documentos da vítima.
Na delegacia, ele disse que é inocente. "Funcionários disseram também que para ele sair do hotel ele usou a desculpa de que queria comer cachorro-quente", concluiu o delegado Rivaldo Barbosa, da DH.
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