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sexta-feira, fevereiro 15, 2013

Alemão é nomeado novo presidente do Banco do Vaticano

Ernst Von Freyberg assumirá o comando do banco.
Papa Bento XVI aprovou nomeação antes de renúncia.

Ernst Von Freyberg, o novo presidente do Banco do Vaticano (Foto: AP) 
Ernst Von Freyberg, o novo presidente do Banco do
Vaticano (Foto: AP)
O alemão Ernst Von Freyberg foi nomeado o novo presidente do Banco do Vaticano, informou a Santa Sé nesta sexta-feira (15). A aprovação foi feita pelo Papa Bento XVI, no que pode ser uma de suas últimas medidas antes de sua renúncia, anunciada para o dia 28 de fevereiro.

"O Papa manifestou seu pleno consentimento à designação de von Freyberg proposta pela comissão de cardeais que monitora as atividades do IOR ao fim de uma 'profunda avaliação' dos candidatos", afirmou o porta-voz da Santa Sé, Federico Lombardi.

Formado em Direito pelas universidades de Berlim em Munique, Von Freyberg é a última noemação do Papa Bento XVI.

O posto estava vazio desde maio do ano passado, quando o antigo presidente do banco, Ettore Gotti Tedeschi, foi destituído de seu cargo. Em comunicado oficial, o Vaticano explicou que ele foi demitido "por não ter cumprido várias funções de prioritária importância".


O Vaticano tenta se livrar de uma reputação de falta de transparência em seu banco, chamado oficialmente de Instituto para as Obras da Religião (IOR). Uma nota da Santa Sé aponta que Freyberg “tem uma vasta experiência em assuntos econômicos e processos de regulamentação financeira.”
A destituição do antigo presidente foi tomada por unanimidade pela diretoria.

Nomeado em 2009 para acertar as contas do IOR (Instituto para as Obras da Religião, nome oficial do banco), Gotti Tedeschi, simpatizante da Opus Dei e, durante anos, maior executivo do Banco Santander na Itália, foi acusado pela imprensa de ter cometido irregularidades e de violar as leis italianas contra a lavagem de dinheiro.

Depois das denúncias, feitas em 2010, a justiça italiana abriu uma investigação judicial contra dois diretores do banco do Vaticano por violação das leis italianas contra a lavagem de dinheiro, colocando a instituição bancária da Santa Sé novamente no olho do furacão depois dos escândalos que a atingiram na década de 1980.

Nessa ocasião, o Vaticano manifestou sua "máxima confiança" nos diretores dos bancos envolvidos. Tedeschi disse à época que se sentia "humilhado" com as denúncias.

Na nota divulgada nesta quinta-feira, o Vaticano reconhece que se trata de uma medida necessária "para manter a vitalidade da entidade" e que a mudança de dirigente "ajudará" o banco a "reativar relações eficazes e amplas entre o IOR e a comunidade financeira, baseadas no respeito mútuo aos padrões bancários internacionalmente aceitos".

Cartões

Em 1º de janeiro deste ano, todos os pagamentos com cartão de crédito no Vaticano ficaram suspensos. A medida foi tomada porque a cidade-Estado não respeita as normas internacionais contra a lavagem de dinheiro.


O Banco Central italiano ordenou ao Deutsche Bank Italia, a entidade que administra o pagamento com cartões de crédito no território, que desativasse todos os terminais.

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