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terça-feira, outubro 02, 2012

Em caminhada, Serra rebate frase de Lula sobre aposentadoria

Candidato caminhou pela Lapa, na Zona Oeste, nesta segunda-feira (1°).
Tucano disse que recebeu com prazer apoio de pastor Silas Malafaia.

José Serra conversa com eleitores na Avenida 12 de Outubro, na Lapa (Foto: Foto: Germano Assad/G1) 
José Serra conversa com eleitores na Lapa
(Foto: Germano Assad/G1)
 
Em caminhada pela Lapa, na Zona Oeste de São Paulo, nesta segunda-feira (1°), o candidato à prefeitura de São Paulo José Serra (PSDB) falou com eleitores, prometeu melhorias na Rua Doze de Outubro e respondeu às afirmações feitas pelo ex-presidente Lula em comício de apoio a Fernando Hadad(PT) no sábado (29).
Na ocasião, Lula disse que José Serra já não tem idade para ser presidente da República e que vê a Prefeitura de São Paulo como "cabide de emprego".

Serra também falou sobre a declaração de apoio do Pastor evangélico Silas Malafaia. Em mensagem postada no Twitte, o pastor disse que apoia Serra para evitar que o candidato do PT, que ele chamou de "autor do kit gay", vá ao segundo turno. “Eu agradeço o apoio do Silas Malafaia, recebo com muito prazer, com muita satisfação esse apoio.”

Ele negou que o fato vá trazer novamente a religião  para a campanha eleitoral e falou sobre a polêmica envolvendo os kits anti-homofobia, que ficaram conhecidos como “kit-gay”. “Não tem nada de religião, essa coisa de kit gay, o pessoal tem que perguntar para o Ministério da Educação que fez, para a Presidência da República que suspendeu e para o Tribunal de Contas por que foi gasto dinheiro para nada nisso”, explicou.

Questionado sobre o discurso do ex-presidente, Serra disse que seria uma covardia responder, mas voltou atrás, e decidiu explicar a afirmação. “[Seria uma covardia] pela situação em que ele está, com o governo dele condenado pelo Supremo Tribunal Federal. Não é uma conspiração, como disseram quando eles fizeram aquele manifesto.”

Lula

Nos comícios de sábado, sem citar o nome de Serra, Lula disse que o tucano não tem mais idade para ser presidente."Queremos um prefeito que olhe para São Paulo não como aquele vendedor de ideias, fulano de tal tem ideia. Ideia de quem ganhou São Paulo e no quarto mês se mandou, depois ganhou o governo do estado com três anos, se mandou e foi tentar ser presidente, tomou uma 'chumbada'. Certamente ele deve estar desesperado porque não tem mais idade pra ser presidente, não vai chegar lá, e agora voltou pra São Paulo, como se São Paulo fosse cabide de emprego. Ora, meu Deus do céu, pega a aposentadoria que é melhor, ou auxílio pensão, qualquer coisa", disse o ex-presidente.


Mensalão

Serra falou que a aflição com o julgamento do mensalão tem feito com que Lula promova ataques como o de sábado, chamado por ele de “baixaria”. “O Lula já está aposentado há muito tempo, e agora com a coisa do mensalão, ele não enfrenta o assunto. Ele já deu alguma coletiva para falar do mensalão? Então ele se especializa em falar mal dos outros”.


O tucano também comentou a acusação de ‘tentativa de golpe’ feita por Lula, que se comparou a Joâo Goulart, Juscelino Kubitschek e Getúlio Vargas. “Disseram que foi uma conspiração como a que derrubou Getulio e a que derrubou o Jango, só que a que derrubou Getulio e a que derrubou o Jango foi uma conspiração da direita com golpe militar, agora na do Lula, quem tá tomando as medidas, condenando, é o Supremo Tribunal Federal".

"O Lula não tem tido coragem de chamar a imprensa pra falar sobre isso, e aí ele se dedica a desqualificar os outros, o lula sabe perfeitamente que eu tenho energia física e intelectual infinita pra enfrentar qualquer desafio na vida pública, ele sabe disso e ele já disse isso muitas vezes”, disparou.

O candidato também ressaltou o trabalho do Superior Tribunal Federal, e criticou as ‘pressões que vem sendo exercidas’ sobre ministros e o próprio julgamento. “O julgamento é do STF, é irrecorrível, nunca fiquei, claro que não teria tamanho pra mudar nada, mas nunca fiquei pressionando o STF, que decide autonomamente".

"Eu acho que esse julgamento do STF é uma mudança na história do Brasil e o começo do fim da impunidade no Brasil, nós estamos vivendo um momento histórico, pela primeira vez na nossa história a impunidade tá sendo castigada pela justiça numa escala nacional, é algo realmente admirável", finalizou.

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