Banners


Create your own banner at mybannermaker.com!

sábado, setembro 15, 2012

Valério afirma que Lula era 'chefe do mensalão', diz revista

'Veja' deste final de semana traz reportagem com o caso.
Advogado de Valério não confirma declarações.

Marcos Valério - Capa revista Veja (Foto: Reprodução) 
Marcos Valério na capa da revista 'Veja'
deste fim de semana (Foto: G1)

Reportagem publicada na edição deste final de semana da revista “Veja” afirma que Marcos Valério, apontado como o operador do esquema que ficou conhecido como mensalão, disse a pessoas próximas que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva era o "chefe e fiador" do esquema e tinha conhecimento das operações do suposto esquema do mensalão, atualmente em julgamento pelo Supremo Tribunal Federal.

De acordo com a revista, a reportagem foi feita com base em declarações de parentes, amigos e pessoas associadas a Marcos Valério. O texto diz: "O medo ainda constrange Marcos Valério a limitar suas revelações a pessoas próximas. Até quando?".

Segundo a reportagem, Lula "teria se empenhado diretamente na coleta de dinheiro" para o esquema e tinha o ex-ministro José Dirceu, réu no processo do mensalão, como seu "braço direito".

Procurado pelo G1, o advogado de Dirceu, José Luis de Oliveira Lima, disse que seu cliente "nega taxativamente qualquer dos fatos mencionados na reportagem da revista Veja". Para Lima, trata-se de "uma matéria fraca, sem fatos e sem documentos".

Se confirmada, essa seria uma nova versão de Valério para o escândalo. Em diversas declarações desde 2005, Valério e nenhum outro réu no julgamento do mensalão no STF nunca haviam envolvido o ex-presidente diretamente ao caso. Lula não é réu no processo.

Segundo Marcelo Leonardo, advogado de Marcos Valério, o cliente dele não confirma nada do que está na edição da revista "Veja" deste sábado. Questionado se ele desmente o que foi publicado, o advogado se limitou a reafirmar que Marcos Valério não confirma nada e que a revista deixa claro, na "Carta ao Leitor", que ouviu "parentes, amigos e associados" para elaborar a reportagem.

O advogado disse que Marcos Valério não dá entrevista desde 2005, quando falou com a Globo Minas, e não seria agora que ele falaria.

Até o horário de publicação desta reportagem, o G1 tentou, mas não conseguiu contato com o Instituto Lula, que representa o ex-presidente, para comentar a reportagem da revista.

R$ 350 milhões

Segundo a publicação, o caixa do PT no esquema seria de “pelo menos” R$ 350 milhões. O valor é quase três vezes superior ao que foi denunciado pelo Ministério Público Federal.


“Da SMP&B vão achar só os 55 milhões, mas o caixa era muito maior. O caixa do PT foi de R$ 350 milhões, com dinheiro de outras empresas que nada tinham a ver com a SMP&B, nem com a DNA”, afirmou o empresário, segundo a revista.

A reportagem não informa quais seriam as fontes desses R$ 350 milhões.
Marcos Valério já foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que julga o processo do mensalão, pelos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e peculato.

Segundo a reportagem, ao ser abordado pela revista na última quarta-feira (12) em Belo Horizonte, Marcos Valério afirmou. “O PT me transformou em bandido”.

A reportagem afirma que, nos últimos dias, Valério tem confidenciado a amigos e pessoas próximas detalhes de um acordo que teria firmado com o PT.

Segundo a revista, para proteger “figurões do partido”, Valério teria assumido a responsabilidade por crimes que não cometeu sozinho. Teria recebido garantias, segundo a revista, em troca do silêncio. A reportagem afirma que, para amigos, Valério afirmou que corre risco de morte caso conte tudo que sabe. “Vão me matar. Tenho de agradecer por estar vivo”, teria afirmado o empresário.

A reportagem afirma também que Delúbio Soares , que também é réu no processo do mensalão, tinha a missão de ajudar na captação dos recursos e definir o nome dos políticos que receberiam os recursos. O aval era dado pelo ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, também réu no processo que está sendo julgado pelo STF.

Nenhum comentário:

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...