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quinta-feira, setembro 27, 2012

Japão enforca curandeira e homem que matou casal durante assalto

Vai a 7 o número de condenados executados em 2012.
No país, 131 réus ainda estão no corredor da morte.

O Japão executou nesta quinta-feira (27) dois presos condenados à morte, entre eles uma mulher, o que aumentou para sete o número de vezes que a pena capital foi aplicada no país em 2012, informou a agência "Kyodo".

No início de agosto, outros três prisioneiros foram executados no Japão, que junto com os Estados Unidos são os únicos dois países industrializados e democráticos que ainda aplicam a pena de morte.

Sachiko Eto, uma curandeira de 65 anos da cidade de Fukushima, foi executada na forca em Sendai por ter batido até a morte em seis "pacientes" durante um ritual de exorcismo.
O segundo condenado foi Yukinori Matsuda, de 39 anos, enforcado em Fukuoka por roubar e matar a punhaladas um casal em outubro de 2003.

Em entrevista coletiva concedida em Tóquio, o ministro da Justiça, Makoto Taki, destacou a "atrocidade dos crimes" e confirmou que atualmente estão no corredor da morte no Japão outros 131 réus.

Um porta-voz da Anistia Internacional (AI) do Japão expressou o enérgico protesto da organização pelas novas execuções. Além disso, criticou a atitude do governo japonês e do ministro Taki, que em sua opinião não foi capaz de assumir as responsabilidades do cargo.

Os prisioneiros são executados com o uso da forca no Japão, num processo ultra-secreto e sem testemunhas, no qual os condenados não são avisados da data da aplicação da pena. A execução dos condenados é bastante criticada por organizações humanitárias do país.
Em 3 de agosto o Japão anunciou a execução na forca de dois presos condenados por assassinato, um em Tóquio e outro em Osaka.

Além disso, no final de março o país executou outros três réus, quase dois anos depois de ocorrerem as últimas aplicações da pena de morte no país, em julho de 2010.

As sete execuções de 2012 aconteceram com Yoshihiko Noda como primeiro-ministro, cargo que assumiu após a renúncia de Naoto Kan em setembro de 2011. Nesse período, o Executivo contou com três ministros da Justiça.

Mais de 85% da população apoia a pena de morte no Japão, segundo uma pesquisa feita pelo governo em 2010.

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