Dinastia Salmen: Faisal Hussain, Bel e Darci Lermen
A
confirmar-se no próximo dia 07 de outubro do ano em curso, resultados de
pesquisas de intenções de votos para prefeito de Parauapebas, dando vitória
esmagadora ao candidato Valmir da Integral do PSD 55, chega ao fim 36 anos de
poder político exercido no município pelo grupo composto por três elementos que
se locupletaram com o dinheiro do erário municipal.
Trata-se do trio “malvadeza” SALMEN MESQUITA
LERMEN, que sempre fingiram para a população de Parauapebas serem inimigos
políticos.
O que na
verdade, a farsa não passava de um jogo político, muito bem elaborado nos
bastidores para se perpetuarem no poder político de Parauapebas por longos
anos, quem sabe até séculos.
Como
explicar esses números de anos no poder político do município mais rico em
potencial do Brasil, se o mesmo só tem 24 anos de emancipação política e
administrativa?
Basta somar os anos de mandatos em cargos eletivos dos três
“mosqueteiros do mal”, que se chega a esse número 36.
O Faisal
Salmen bate Recorde de mandatos.
04 anos de Prefeito, 08 anos de Deputado
Estadual e 04 anos de Vereador; Bel Mesquita, 08 anos de Prefeita e 04 de
Deputada Federal e por último, o escroque “operário do giz” Darci José Lermen,
que completará 08 anos de mandatos no dia 1º de janeiro de 2013.
Como
chegamos a essa conclusão que o trio forma um só grupo, uma só família?
Bel
Mesquita e o Faisal eram marido e mulher, se separaram apenas do relacionamento
conjugal, mas continuaram unidos nos projetos políticos, de vez em quando
ensaiavam uma “briguinha” por questões políticas apenas para despistar seus
interesses dos adversários e da população, prova disso que hoje os dois estão
fazendo parte do mesmo projeto político PeTista.
Na primeira
eleição do energúmeno Darci Lermen onde o truculento e violento Faisal Salmen
era seu concorrente, já se comentava que a Bel e o Darci já haviam fechado
acordo de bastidores, para que se o “operário do giz” fosse eleito, não faria
nenhuma auditoria nos oitos anos de mandato da mesma.
E o que
fortaleceu mais ainda a suspeita de que a Bel e o Darci já haviam feito acordo
para apoios político futuro, foi que na última semana da eleição, ela, a Bel,
não moveu uma palha para ajudar financeiramente o seu ex.
Na campanha
de 2008, o inusitado aconteceu.
O confronto principal foi entre o Darci e a Bel
Mesquita que através da “Coligação Majoritária Aliança para o Bem de
Parauapebas” composta pelos partidos políticos
PMDB/PSC/PRTB/PTC/PSDB/PRP/DEM.
Nesse
confronto de “compadre e comadre”, o ex-Vice do Darci, Pr. Moisés que tem como
seu chefe o Pr. Fenelon Lima Sobrinho, trocou de lado no apagar das luzes das
convenções partidárias, já que para atender as pretensões e conveniências do
líder maior da Assembleia de Deus, Ministério Missão de Parauapebas, tornou-se
o Vice na chapa da Bel Mesquita.
Para completar o disfarce de que o confronto
entre PMDB na pessoa da Bel Mesquita e o PT na pessoa do Darci era real, a
“Coligação Aliança para o Bem de Parauapebas”, entrou com uma ação no TRE
contra o então candidato a reeleição pelo PT Darci Lermen e o jornal Boca no Trombone do Estado do Pará
que tinha contrato de prestação de serviço
como qualquer veículo de comunicação tem com órgãos públicos, por ter
sido publicado uma matéria sobre a inauguração de uma escola de ensino
fundamental na zona rural.
O Tribunal
Regional Eleitoral condenou tanto o então candidato a reeleição como o jornal a
pagarem uma multa de QUARENTA E OITO MIL REAIS ( O Darci já pagou sua multa no
ano passado que já estava em SESSENTA MIL REAIS).
Como
represália a ação movida pela “Coligação da eminência parda” Bel Mesquita,
contra seu “adversário” e a pessoa deste jornalista, Diretor Presidente do
“Boca no Trombone”, que também foi condenado a pagar multa equivalente ao do Prefeito
candidato(que hoje já está em Sessenta Mil Reais), resolvi então tornar público um ato ilícito
que eu havia praticado em parceria com o casal Bel e Faisal em 1985, combinado
com o apoio do escroque Darci José Lermen no seu gabinete, já que tal revelação
o ajudaria a ganhar as eleições da sua “concorrente”.
Fui
orientado a me retirar da cidade assim que tal revelação fosse publicada na
véspera das eleições para que não desse tempo de haver respostas ou
esclarecimentos do que estava publicado naquele quinzenário.
Recebi das
mãos de um assessor da prefeitura uma importância em dinheiro, na residência de
um amigo meu para ajudar-me na minha “fuga”. Escolhi São Paulo, onde passei 15
dias até a “poeira” abaixar.
Ao retornar
da capital paulista, fui completamente abandonado pelo agora prefeito reeleito,
o que me fez transferir-me para Belém para garantir a minha integridade física
por parte dos denunciados, e lá montar um pequeno negócio que garantisse minha
sobrevivência já que o mesmo rescindira o contrato com meu quinzenário depois
de ter se servido do mesmo para ajudá-lo na sua reeleição.
Não demorei
muito no meu novo investimento na capital paraense quando recebi uma visita
indesejada de dois elementos que me procurava para me dá um “recadinho” de
alguém de Parauapebas, o que só não aconteceu, porque eu não me encontrava no
momento no meu estabelecimento comercial, e sim, uma secretária que me
auxiliava quando minha filha Micheline, que trabalhava comigo, tinha que se
dirigir a Faculdade pela parte da tarde.
Para não assustar minha filha, nunca
lhe contei esse fato.
Preferi desfazer do meu empreendimento e me transferir
para São Paulo para preservar um pouco mais a minha vida.
Para
finalizar, quero deixar a seguinte pergunta: Dá para acreditar nas pretensões deste
trio FAISAL MESQUITA LERMEN para Parauapebas, com este histórico de
comportamento aqui relatado?
Obs. Matéria publicada na 2ª
quinzena de setembro de 2012 no
Jornal Boca no Trombone do
Estado do Pará.
Valter Desiderio Barreto