No tribunal ainda prevalece o apadrinhamento ao notório saber
A sucessão de vacâncias no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), nos próximos dois anos - período em que acontecem eleições municipais e estaduais -, acende o sinal vermelho na vida política paraense, em consequência da prevalência do apadrinhamento sobre o notório saber nas nomeações para o TCM. Políticos de várias cores partidárias desconfiam de que a mudança na composição do tribunal, com três vagas a prencher, coincidindo com as eleições, sirva para emparedar prefeitos, obter apoio de aliados ou tirar adversários da estrada eleitoral.
Aliás, a corrida para o preenchimento da primeira vaga no TCM já começou, com a aposentadoria compulsória do conselheiro Alcides Alcântara, na terça-feira, 10. E já produziu - dizem - um candidato rondando a vaga: é Antonio José Guimarães, porta-mala do 'ficha-suja' e até agora senador sumido do Senado Jader Barbalho. E é exatamente o dedo de Jader por trás do porta-mala que deixa 'fichas-limpas' de orelha em pé. O 'ficha-suja' já tem, no Tribunal de Contas dos Municípios, a irmã Mara Lúcia Barbalho da Cruz como um dos sete conselheiros. As próximas vagas serão ocupadas a partir das aposentadorias compulsórias dos conselheiros Rosa Hage, em 2013, e Aloísio Chaves, em 2014, e já se fala em outro candidato de Jader para uma dessas vagas: o fiel escudeiro Parsifal Pontes. Seria, como se vê, a familiarização do tribunal. Sem falar que a cunhada de Jader, Elaine, é auditora do TCM.
Fonte: Sol do Carajás.
Fonte: Sol do Carajás.
Nenhum comentário:
Postar um comentário