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domingo, abril 15, 2012

Em quatro sentenças, hackers são condenados por crimes pela internet


OS "FICHAS SUJAS" DE PARAUAPEBAS.

Para refrescar a mente.

Por desencargo de consciência e o dever profissional que me impõe de informar a sociedade sobre os fatos e acontecimentos do cotidiano, venho mais uma vez tornar público, ou melhor, lembrar a sociedade parauapebense, para ficar atenta as atitudes daquelas pessoas moradoras no município de Parauapebas nesse período de eleição municipal, envolvidas nos CRIMES de estelionatos, fraude ideológica e documental e lavagem de dinheiro pela internet, conforme transcrição abaixo, que foram condenadas pela Justiça Federal.


Nenhuma delas ainda pode dizer que estão livres de suas sentenças prolatadas pelo Juíz Federal CARLOS HENRIQUE BORLIDO HADDAD. Ou seja, continuam CONDENADAS pela justiça federal pelos crimes de ROUBO do dinheiro alheio para crescerem na vida de forma ilícita. 

No último dia 02 do corrente ano, consultando processos no TRF, deparei-me com o Processo número 2004.39.01.001260-8 com uma nova numeração 0001267-37.2004.4.01.3901 Grupo: Ap - APELAÇÃO - Assunto: Estelionato majorado (art. 171, inciso 3º) Crimes contra o Patrimônio - Direito Penal - Autuado em: 01/07/2009 - Órgão Julgador: Terceira Turma - Juíz Relator: Desembargador Federal Presidente - Processo Originário: 2004.39.01.001260-8/PA.

Volto a repetir essas pessoas cujos nomes se encontram na lista deste processo, não são ACUSADAS, são CONDENADAS, são RÉUS de acordo com a Justiça, apenas estão recorrendo em liberdade que é o direito que a nossa benevolente justiça oferece a quem pratica qualquer espécie de crime no Brasil.

O problema que em Parauapebas, essas pessoas que mesmo se considerando pioneiras no município, mas que praticaram tais crimes contra o cidadão de bem através da internet, se acham no direito de serem consideradas como a elite da sociedade parauapebense, participando até de forma acintosa de todos os eventos do município inclusive da política partidária, como se nada tivesse acontecido em suas vidas que os desquaslifiquem para esse comportamento até que paguem pelos crimes que cometeram.

Até agora ninguém ouviu dizer ou foi publicado nos veículos de comunicação do estado do Pará, que os mesmos devolveram o montante de dinheiro roubado dos clientes dos diversos bancos existentes no Brasil, como prova de seu arrependimento, antes, pelo contrário, investiram em atividades diversas para lavagem do mesmo.

Em quatro sentenças que somam 229 páginas, o juiz federal de Marabá, Carlos Henrique Borlido Haddad, condenou um total de 65 pessoas integrantes de duas quadrilhas que praticaram crimes de estelionato, fraude ideológica e documental e lavagem de dinheiro pela internet.

Os hackers agiam no município de Parauapebas, sudeste do Pará.
A íntegra das sentenças – referentes aos processos 2001.39.01.001193-1, 2002.39.01.000017-8, 2004.39.01.001065-2 e 2004.39.01.001260-8 – está disponível no site da Subseção Judiciária de Marabá.

Das decisões, cabem recursos ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, com sede em Brasília (DF).

Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, os hackers associaram-se dolosamente para acessar de forma fraudulenta as contas-correntes e de poupança de terceiros, mantidas em instituições financeiras.

As quadrilhas, segundo o MPF, agiam orientadas por Fábio Florêncio e com os conhecimentos técnicos de Ataíde Evangelista, que se incluem entre os que foram punidos com as maiores penas, respectivamente de 19 anos e cinco meses e 17 anos e cinco meses de reclusão.

A vantagem financeira ilícita das quadrilhas ocorria em proveito dos diversos integrantes da organização criminosa e em prejuízo da Caixa Econômica Federal (CEF), Banco do Brasil, Banco Itaú e Banco do Estado de Goiás.

O juiz federal destaca que os réus “ocultaram e dissimularam a origem dos recursos provenientes de suas atividades criminosas através do ‘aluguel’ da conta-corrente e de cartões alheios e da prática de registrar bens em nome de terceiras pessoas”.

A pena maior foi imposta a Antônio Francisco Fernandes de Souza, condenado a 21 anos e 9 meses. 

Segundo o magistrado, o réu “apresentou elevadíssima culpabilidade porque foi, ao lado de Fábio Florêncio, o responsável por solicitar o desenvolvimento de programas de computador capazes de instrumentalizar as fraudes praticadas pela internet, bem como liderou os comparsas nas atividades ilícitas”.

O juiz federal considera impróprio o termo hackers para definir os acusados. “Diz-se impropriamente porque hackers seriam pessoas interessadas nas partes mais desconhecidas e profundas de qualquer sistema operativo e em linguagens de computador. 

Hackers são pessoas que procuram respostas, buscam incansavelmente conhecimento e, principalmente, nunca pretendem causar danos a alguém intencionalmente”, justifica Borlido.

Veja abaixo a relação dos condenados e a pena imposta a cada um nos quatro processos sentenciados pelo juiz federal Carlos Henrique Borlido Haddad:

Processo nº 2001.39.01.001193-1

Adalberto Monteiro Oliveira – 12 anos e 4 meses
Adriano Duarte Cruz – 13 anos 4 meses
Antônio Francisco Fernandes de Souza – 21 anos e 9 meses
Antônio José da Silva Pereira – 13 anos 4 meses
Antônio Wellington Fontes de França – 10 anos e 7 meses
Daniel Xavier de Almeida – 12 anos e 2 meses
Edmilson Fernandes de Souza – 11 anos e 6 meses
Eurípedes Álvaro de Oliveira Filho – 15 anos
Fábio Florêncio da Silva – 19 anos e 5 meses
José Airton Ribeiro Soares – 11 anos e 6 meses
José Augusto Leite Barros – 13 anos e 4 meses
Josivaldo Leite Barros – 12 anos e 4 meses
Orlando Eteovásio Pereira – 13 anos e 4 meses
Valdir Flausino de Oliveira Júnior – 10 anos e 4 meses
Valdir José Pereira de Vasconcelos – 9 anos e 10 meses
Processo nº 2002.39.01.000017-8
Aldair Dalferth – 5 anos e 6 meses
Antônio Carlos Coelho da Cruz – 7 anos e 4 meses
Ataíde Evangelista de Araújo – 17 anos e 5 meses
Cícero Geisel Magalhães Mesquita Pereira – 9 anos e 6 meses
Domingas de Ramos Sales Silva – 12 anos e 4 meses
Ébio José Neto – 13 anos e 4 meses
Enilson Fernando Moreira Bezerra – 11 a nos e 4 meses
José Helder Fontes de França – 9 anos e 8 meses
José Lucivaldo Moraes de Oliveira – 8 anos e 6 meses
Josenias Barbosa dos Santos – 12 anos e 10 meses
Marciélia Fontes de França – 12 anos
Marlon Sanches Pereira – 11 anos e 6 meses
Maurício Gomes Pina – 12 anos e 4 meses
Ramoncito Borges Tavares – 11 anos e 6 meses
Waldemir de Matos Fernandes – 6 anos e 6 meses
Processo nº 2004.39.01.001065-2
Adalgenice Souza Silva – 2 anos
Adilenhe de Matos Rodrigues – 2 anos
Alaor de Castro – 2 anos
Alberoni de Sá Cruz - 5 anos
Aline Cristina Sousa Morais – 3 anos
Antônio José da Silva Pereira – 4 anos
Antônio Sérgio Langner de Moura - 4 anos
Cláudio Rezende de Moraes - 4 anos
Dianelly de Cássia Lobato Pereira - 4 anos
Diones Barbosa – 4 anos e 9 meses
Dirceu de Souza Terrão - 4 anos
Elveni Dalferth - 2 anos
Fernando Ribeiro Soares – 4 anos e 3 meses
Francinelma de Andrade Melo - 2 anos
Francisco Correa Nobre Neto – 7 anos e 6 meses
Francisco Elesbão Neto – 4 anos
Hermelindo Menezes de Lana – 7 anos e 4
Ione da Silva Oliveira – 3 anos e 6 meses
Jefferson Maciel de Sousa - 8 anos
Joana Elias dos Santos – 12 anos
José Raimundo P. Ramalho - 4
José Ribeiro Soares Filho – 4 anos e 3 meses
Josué Souza Silva - 4 anos
Marco Braga dos Santos – 13 anos
Marcos Antônio Barcelos – 4 anos
Maria José Duarte da Cruz - 3 anos
Marta Nílvia Gomes Pina - 3 anos
Rosimar de Sousa Machado - 2 anos
Rosimar Teixeira Salgado - 4 anos
Zilda das Chagas Silva Fernandes - 2 anos
Processo nº 2004.39.01.001260-8
Abraunienes Faustino – 11 anos
Enes Faustino - 2 anos e 6 meses
Frank Ney Martins da Silva - 2 anos
Jaqueline dos Reis dos Santos - 1 ano e 4 meses
Valdemir Sousa Oliveira - 1 ano e 4 meses

 
(Fonte: Justiça Federal - Seção Judiciária do Pará - Seção de Comunicação Social)

3 comentários:

Edgar Ferreira disse...

Até que enfim apareceu um jornalista que teve a coragem de publicar a lista dos "FICHAS SUJAS" de Parauapebas ! Sou um dos fundadores desta cidade e muitas vezes fico intrigado porque a imprensa de Parauapebas se omite tanto em publicar certos fatos que acontecem na nossa cidade envolvendo pessoas que por serem bastante conhecidas no meio social da nossa cidade com o objetivo de esconder seus nomes envolvidos em algum tipo de crime. A maioria dos jornais de Parauapebas só sabem explorar fatos que envolvem pessoas que não tem nenhuma influência na nossa cidade e que não tem nenhuma tradição no município. Será que esse tipo de imprensa está atendendo os interesses da população? Creio que não. A prova está aí, esse grupo de pessoas que moradoras de Parauapebas que foram condenadas pela justiça federal, a gente nunca viu os jornais da cidade e nem as televisões comentarem nada sobre a situação deles, tenho certeza que muita gente daqui como eu achava que alguns deles ainda estavam na cadeia e que outros já tinham pagos suas penas. É uma falta de vergonha esse pessoal ficar botando banca na cidade como se nada tivesse acontecido com eles e agora graças a esse blog é que nós ficamos sabendo que eles ainda não pagaram o que devem a justiça porque seus advogados estão conseguindo evitar que eles fiquem preso. Só no Brasil mesmo acontece isso, uma quadrilha de ladrão rouba dinheiro de muita gente pela internet como eles fizeram, compram imóveis e outras coisas mais, e a justiça não toma nenhuma decisão de colocar esse povo atrás das grades até que paguem o último centavo roubado de suas vítimas. Eles são tão cara de pau que andam na cidade como se nada tivesse acontecido de grave com eles e até se envolvem com politica partidária fazendo campanha prá candidatos como se eles tivessem moral para pedir votos e apoiar algum candidato as eleições deste ano aqui em Parauapebas. Enquanto um rouba uma galinha e vai prá cadeia e passa um tempão preso, esses ladrões da internet roubaram milhões dos clientes dos bancos e simplesmente a justiça federal se omite a fazer eles cumprirem suas condenações em regime fechado. Parabéns jornalista Valter por não deixar esse roubo praticado por essa quadrilha ficar no esquecimento da população.

Edgar Ferreira

Bairro da Paz - Parauapebas

Ricardo de Castro Martins. disse...

Só o seu blog mesmo jornalista Valter, que nos deixa informado dos assuntos de interesses da população de Parauapebas, como a situação dos "Fichas Sujas" do nosso município! Fique sabendo sr. Jornalista que você é um dos poucos que prestam relevantes serviços nessa área de comunicação a população parauapebenses, porque os demais, na sua maioria, estão a serviço do poder público municipal e só publicam o que interessam a eles. Ainda bem que nós temos o senhor para nos mostrar o que eles nos escondem. Continue assim, um dia vão lhe agradecer.

Ricardo de Castro Martins - Bairro Beira Rio I - Parauapebas - Pará.

Fotógrafo Rogério Pires disse...

Amigo sou jornalista de Blumenau,SC e parabenizo o colega pela publicação dos nomes dos infratores da Internet. Um abraço.

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