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sexta-feira, março 30, 2012

STF autoriza quebra de sigilo bancário do senador Demóstenes Torres

Novas gravações mostraram detalhes da ligação do senador com um suspeito de chefiar uma quadrilha de jogos ilegais.

Em Brasília, o destaque é para decisão do Supremo Tribunal Federal, que autorizou a quebra do sigilo bancário do senador Demóstenes Torres, do Democratas.

Novas gravações mostraram detalhes da ligação do senador com um suspeito de chefiar uma quadrilha de jogos ilegais.
São novos detalhes do envolvimento dele com Carlinhos Cachoeira. Além da quebra do sigilo bancário, o Supremo Tribunal Federal autorizou, também, que Demóstenes Torres tenha acesso aos documentos da investigação.

Já no início da semana que vem o senador deve dar explicações ao partido dele, o Democratas. O Dem cobrou e Demóstenes Torres pediu um tempo para, segundo ele, conhecer melhor as acusações.

O senador Demóstenes Torres passou o dia em casa, em silêncio. A quebra do sigilo bancário dele foi determinada na noite desta quinta-feira (29). “Para nós, é interesse absoluto que seja quebrado o sigilo bancário e fiscal porque nós não temos nenhuma preocupação”, afirma o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro.

Agora, é que começa, de fato, a investigação sobre a relação do senador com o bicheiro Carlos Cachoeira. A autorização foi dada pelo Supremo Tribunal Federal, porque ele é parlamentar.

Mas Demóstenes Torres não será ouvido agora, como queria o procurador-geral da República, que vai conduzir a investigação. O Supremo acha que não é o momento, mas determinou que a Polícia Federal transcreva 19 conversas telefônicas.

Entre as conversas já analisadas, há trechos novos. Carlinhos Cachoeira discutiu o destino de R$ 1 milhão com o contador dele, Giovane Pereira da Silva, que está foragido. E o nome do senador é citado.

Cachoeira pergunta por telefone a Geovani que historia é essa de um milhão que ele estaria segurando? Geovani diz que eles estão segurando esse valor por ordem dele, Cachoeira. O bicheiro responde que esse ‘um’ é do Demóstenes. O contador diz que não. E faz uma conta: diz a Cachoeira que em outubro de 2010 estava "dois e cem", aí eles lançaram um "dele", e deram baixa. Cachoeira então diz que só tinha um na pendência que ele jogou para Demóstenes. E, antes de desligar, pede ao contador que leve o caderno na casa dele para ele ver.

A avaliação no Senado é de que Demóstenes se complicou ainda mais. “O status da acusação ampliou. A acusação antes era de receber benefícios de um contraventor. A partir de agora, a acusação é de integrar a organização. Então, é um status muito mais grave, que exige um posicionamento, por parte do Senado”, aponta o senador Randolfe Rodrigues.

Mas o Conselho de Ética que vai analisar o pedido de abertura de processo por quebra de decoro parlamentar, só vai se reunir daqui a 11 dias. Amigos do senador, que é do Democratas, já falam na renúncia do mandato. Avaliam que ele não teria apoio político suficiente para escapar de uma cassação.

O presidente do Senado, José Sarney, também avaliou como difícil a situação: “Eu não quero fazer medida de valor, quero dizer que se trata de um assunto grave”.

O ministro Ricardo Lewandowski também pediu ao Senado que envie cópias das emendas apresentadas pelo senador Demóstenes Torres ao orçamento da União. Análise que poderá confirmar ou não se o senador utilizou prerrogativas do cargo dele para beneficiar Carlinhos Cachoeira.

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