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terça-feira, fevereiro 28, 2012

BARRETOS: A CIDADE MODELO CUJOS PASSEIOS PERMITEM SEUS MORADORES TRANSITAREM COM SEGURANÇA E TRANQUILIDADE





Diferentemente da cidade de Parauapebas Sudeste do Pará, que condenou seus habitantes deficientes físicos a prisão perpétua em seus próprios lares pelo fato das calçadas da cidade não permitirem que os mesmos se locomovam pelas mesmas, conforme já publicamos aqui neste blog, Barretos, uma cidade do interior de São Paulo com menos recursos financeiros do que a cidade mais rica em potencial do Brasil, aonde está instalada a 2ª maior empresa mineradora do mundo, a Vale que explora a maior jazida de minério a céu aberto do mundo, tem respeito pelos seus moradores facilitando a locomoção dos mesmos padronizando suas calçadas em todos os bairros da cidade.

Que os gestores de Parauapebas e de demais cidades do Brasil, espelhem no exemplo de respeito que Barretos tem pelos seus munícipes e principalmente pelas pessoas que têm necessidade especiais.

Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "PARAUAPEBAS NA ADMINISTRAÇÃO DO PREFEITO DO PT DAR...":

É UM DESAFORO!

É UM AUTÊNTICO CAOS!

Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "PARAUAPEBAS É A CIDADE DO BRASIL QUE NÃO RESPEITA ...":

MAS ISTO É UM VERDADEIRO DESAFORO!!! PODE-SE MORARA AÍ?

'Carta de amor' vai parar no Diário da Justiça do Trabalho da Paraíba

Carta foi publicada no lugar do resultado de um processo.
Justiça informou que servidora responsável já foi exonerada.

'Carta de amor' é publicada em Diário da Justiça da Paraíba (Foto: Reprodução)

Carta publicada relata um triângulo amoroso
Uma carta de amor foi parar no Diário Oficial do Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região, que tem sua sede localizada na Paraíba. A edição do último dia 16 de fevereiro trouxe no lugar em que deveria constar o resultado de um processo a inusitada publicação que conta em detalhes o término do relacionamento de um casal.

Em nota enviada à imprensa, o presidente do Tribunal Regional do Trabalho, desembargador Paulo Maia Filho, informou a abertura de processo administrativo disciplinar para a apuração da ocorrência pela Comissão Permanente de Processo Administrativo Disciplinar do TRT.

Informou também que a servidora que assina a publicação pediu exoneração do cargo em comissão que exercia e que o pedido foi atendido pela presidência. A edição do Diário Oficial com a publicação amorosa continua disponível no site do TRT.

A nota da assessoria frisa ainda que o teor da carta não revela a prática de nenhum ilícito, nem causou prejuízo às partes do processo, apenas fatos da vida pessoal da servidora, que não tem em seu histórico funcional nada que macule sua dignidade.

A carta relata o fim de um relacionamento provocado pela entrada de uma terceira pessoa. A mulher, que assina, se queixa do seu amante, relembra momentos vividos com ele e até revela que vai devolver um iphone que ganhou de presente.

A mulher não aceitou que o homem se envolvesse com uma outra mulher. Ela diz que já tinha aceitado ser amante dele em outra situação, mas não aceitaria o novo caso porque a da vez seria alguém próxima a ela. A autora, inclusive, diz que o 'amante' propôs ter as duas ao mesmo tempo.

“Sempre soube que não havia um compromisso entre nós e sou romântica e idealista mesmo e esse lado bem cru e realista da vida me deixa perplexa”, diz a mulher insatisfeita em um dos últimos trechos.

'Carta de amor' é publicada em Diário da Justiça da Paraíba (Foto: Reprodução) 
'Carta de amor' é publicada em Diário da Justiça da 
Paraíba (Foto: Reprodução)
Leia abaixo a resposta do TRT13 na íntegra:
Tribunal Regional do Trabalho
Assessoria de Comunicação Social
Nota à imprensa

Ao tomar conhecimento da inserção na 2ª Vara do Trabalho do Fórum de João Pessoa de uma carta com conteúdo amoroso na edição do Diário da Justiça Eletrônico (DJ-e), do dia 16 de Fevereiro de 2012, o Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, Desembargador Paulo Maia Filho, decidiu pela imediata abertura de processo administrativo disciplinar para a apuração da ocorrência pela Comissão Permanente de Processo Administrativo Disciplinar do TRT.

Diante do fato, a Presidência do TRT presta, ainda, os seguintes esclarecimentos:

1 - A servidora que subscreve a publicação pediu exoneração do cargo em comissão que exercia, o que foi prontamente atendido pela Presidência deste Tribunal.

2 - O Diário Nacional da Justiça do Trabalho, onde o texto foi publicado, é gerido pelo Tribunal Superior do Trabalho e as publicações, quando remetidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho, não podem mais ser suprimidas ou alteradas pelo remetente, conforme determina o Ato Conjunto CSJT/TST nº 015/2008.

3 – O fato foi comunicado oficialmente à Gestora Nacional do Diário da Justiça Eletrônico, tendo sido requerido, inclusive, que fosse cientificado o Exmo. Sr. Presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro João Oreste Dalazen, solicitando providências para, em caráter excepcional, a supressão do texto publicado no DJ-e.

4 – No Sistema Unificado de Administração de Processos do TRT Paraíba - Suap, a Presidência determinou a supressão do texto escrito pela servidora.

5 - Além dessas providências, foi determinado ciência ao Juiz Titular da 2ª Vara do Trabalho de João Pessoa, unidade de lotação da servidora e em que tramita o processo em questão, de onde partiu o procedimento que culminou com a publicação do texto, inclusive para que fosse dado continuidade regular à tramitação da ação trabalhista.

6 - Por fim, é importante informar à sociedade que o teor da carta não revela a prática de nenhum ilícito, nem causou prejuízo às partes do processo, mas tão somente fatos da vida pessoal de uma servidora, que no seu histórico funcional não registra ocorrências que maculem a sua dignidade.

Paulo Maia Filho
Presidente do TRT

segunda-feira, fevereiro 27, 2012

PROFESSORA FELIZ deixou um novo comentário sobre a sua postagem "MUSEU DA MENTIRA SERÁ CRIADO EM PARAUAPEBAS":

Boa noite meu querido Professor Valter! Tenho a grande honra de ainda lhe chamar professor, porque fui privilegiada em ser uma de suas alunas na década de 80 na Escola Estadual General de Iº e 2º Graus General Euclydes Figueirêdo, em Parauapebas, quando a mesma nem era emancipada; era somente um povoado denominado de Rio Verde.

Hoje sou professora da rede de ensino municipal e estadual e sempre me lembro de suas aulas de filosofia, sociologia que o senhor ministrava na nossa turma do antigo Magistério.

Um pensamento que o senhor sempre gostava de citar em sala de aula e eu o guardo comigo, pois não perdi a oportunidade de copiar em um dos meus cadernos é um que marcou muito a minha vida e procurei aplicar na minha carreira de educadora que diz assim: "SE QUEREIS TRANSPOR OS UMBRAIS DA IGNORÃNCIA, DEVEIS ASPIRAR ALCANSAR O PÍNCARO DO CONHECIMENTO".

Foi esse pensamento de sua autoria professor, que me fez continuar meus estudos para aprender mais um pouco sobre a área profissional que escolhi para me dedicar a ela.

Sou fã do seu blog, visito o mesmo toda semana, continuo aprendendo com suas matérias publicada e seus artigos inteligentes, como suas denúncias corajosas.

Quero lhe parabenizar pelos seus 59 anos de existência completado ontem, dia 26, e desejar-lhe que essa data se prolongue por muitos e muitos anos com muita saúde e muita felicidade, porque o senhor é muito útil a sociedade como um homem íntegro, competente, inteligente e muito nobre.

Pessoa como o senhor no mundo professor, é muito raro ser encontrado, é como uma pérola rara que é encontrada perdida no fundo do oceano.

Talvez seja por esse motivo que a maioria dos políticos de Parauapebas e algumas pessoas que jamais alcançará o seu nível intelectual, moral, cultural e até mesmo espiritual que tenta de todas as formas apagar a sua história como um dos mais importantes morador de Parauapebas.

Tenho certeza que a maioria das pessoas que acompanham a sua tragetória aqui na cidade desde a década de 80, assim como eu, testemunhará em qualquer lugar e em qualquer época a sua grande contribuição e participação no desenvolvimento cultural, educacional e social no nosso município.

Me sinto muito honrada repito, em ter sido sua aluna no passado, e vendo suas conquistas a cada dia como um grande intelectual como escritor, e artesão que desenvolveu uma técnica inédita no mundo de aproveitar caroços de açaí que são jogados fora todos os dias aqui na nossa cidade em peças de artes de grande utilidade para todos nós seres humanos, conforme matéria que assisti no programa da TV Liberal do Pará. "É do Pará" e na TV Record de Parauapebas.

Continue sendo essa pessoa simples e humilde que o senhor sempre foi e é, Deus continue lhe abençoando e lhe protegendo dos invejosos e os malfetores, para que o senhor continue dividindo com todos nós que temos a oportunidade de lhe conhecer, o conhecimento e a sabedoria que lhe faz diferente das maioria dos seres humanos que habitam neste planeta chamado terra.

Infelizmente não assinar meu nome aqui, para evitar represálias do nosso prefeito que caiu no descrédito da população de nossa cidade, mas com certeza vou lhe dar um abraço pessoalmente pela passagem de seu aniversário ainda esta semana.

Professora feliz, ex-aluna do professor Valter Barreto meu grande espelho e referência de vida.

Pioneira em Parauapebas - moradora do bairro Cidade Nova - Parauapebas - Pará.

AD: Pastor Gilberto Marques é indicado ao prêmio Nobel da Paz

Pastor Gilberto Marques de Souza é 4º vice-presidente da CGADB e
presidente da Convenção de Ministros das ADs no Pará COMIEADEPA



Candidatura de pastor Gilberto Marques, presidente da Convenção das ADs no Pará contempla longa história de engajamento social

O líder da Convenção Interestadual de Ministros e Igrejas Evangélicas Assembleias de Deus no Estado do Pará (COMIEADEPA), pastor Gilberto Marques, é um dos indicados ao Prêmio Nobel da Paz em 2012. A comissão brasileira, responsável pela indicação do ministro paraense, é composta por grupo de pastores liderados pelo radialista MM do Brazil.

O Nobel da Paz é um dos seis prêmios legados pelo inventor da dinamite, o sueco Alfred Nobel. Segundo a vontade do acadêmico, o prêmio deveria distinguir “a pessoa responsável pela maior ou melhor ação pela fraternidade entre as nações, pela abolição e redução dos esforços de guerra e pela manutenção e promoção de tratados de paz”, reza documento do Comitê Nobel.

Os indicados são criteriosamente avaliados, segundo os rigores do Comitê Internacional do Nobel. Em seguida um grupo de conselheiros fixos e especiais - ou seja, que conhecem profundamente a história de determinados candidatos - analisa as candidaturas. O laureado recebe o prêmio na Cerimônia do Prêmio Nobel da Paz, em dezembro, na cidade de Oslo, na Noruega, das mãos do presidente da fundação responsável, Sr. Thorbjorn Jagland.

COMENTÁRIO:

É o fim dos tempos! Um líder religioso dito evangélico disputando reconhecimento humano através de prêmios, pelos seus "feitos" no mundo como se não fosse sua obrigação! Com certeza absoluta o Senhor Deus Todo Poderoso está decepcionado com essa atitude de um indivíduo que usa o nome Dele para se auto-promover com ações imposta por Jesus Cristo a todos àqueles que se propõem a serví-lo sem cobrar de homem algum aqui neste mundo, ou até mesmo instituições reconhecimento por aquilo que esteja fazendo pelo seu próximo.

Tenho plena convicção que os verdadeiros PROFETAS DO SENHOR que nós encontramos suas histórias registradas na Bíblia Sagrada, jamais aceitariam tal indicação.

É só pesquisarem o que estou dizendo aqui estudando a Bíblia Sagrada, e conferir o comportamento de Moisés, Josué, Elias, Eliseu, Abraão, Davi, Samuel, Amós, Oséias, Apóstolo Paulo, João Batista e tantos outros, sem falar no próprio Jesus Cristo que sempre alertava àqueles que Ele curava, que não espalhasse aos outros, o benefício que os mesmos recebera do MESTRE.

Os tais líderes religiosos de hoje na sua maioria, precisam é ESTUDAR a BÍBLIA SAGRADA e procurarem se ESPELHAR no exemplo de vida dos VERDADEIROS UNGIDOS DO SENHOR.

Sr. GILBERTO MARQUES, pode ter certeza que você não será CONTEMPLADO com o NOBEL DA PAZ de 2012 e nem de ano nenhum.

"PROCURA CONHECER O ESTADO DAS TUAS OVELHAS, E CUIDA BEM DO TEU REBANHO". Descubra aonde está escrito essa orientação na tua Bíblia.

Valter Desiderio Barreto - Teólogo - "O Profeta Amós do século XXI

domingo, fevereiro 26, 2012

26 DE FEVEREIRO: HOJE É MEU ANIVERSÁRIO

Essa foto foi tirada hoje dia 26 de fevereiro de 2012...

...Minha jóia preciosa Gina presente de Deus

Hoje é uma data muito especial para a minha vida. Estou sendo contemplado por Deus, o Criador do céu e da terra, por mais uma ano de existência com muita saúde, muita felicidade e muita paz de espírito.

Quero deixar registrado aqui, que não tenho como agradecer ao meu Deus Todo Poderoso por esse grande presente, que é a VIDA que Ele tem a mim preservado.

Tenho motivos de sobra para agradecer o que Ele tem feito por mim durante esses meus 59 anos que completo hoje, e muito pouco a Lhe pedir.

Não poderia deixar de agradecer nesse dia tão especial para a minha vida, o grande presente que recebi de Deus que foi a minha esposa Gina que tem sido minha companheira fiel de todos os momentos.

Com certeza depois de Deus, ela é o meu bem maior que tenho aqui neste mundo. Obrigado Senhor!

MUSEU DA MENTIRA SERÁ CRIADO EM PARAUAPEBAS

Um certo jornal de Parauapebas, cidade do Pará, nascido no ventre da corrupção na sua primeira administração na década de 80, tendo a frente o então prefeito Faisal Salmen, de nome “Jornal de Parauapebas” de propriedade do cidadão ex-fotógrafo José Alves Bento, conhecido popularmente por “Zinho” que prestava serviços àquela administração registrando através de fotos as ações de governo municipal sob o comando do então alcaide Faisal, publicou em seu jornal na edição de 15 a 29 de fevereiro do ano em curso, uma matéria sob o título: “MUSEU VOLTA TRAZENDO RESGATES IMPORTANTES”.

Não vou perder meu tempo em transcrever a matéria inteira porque nosso interesse no momento, é desmentir uma afirmação que o “jornalista” despreparado faz em relação a um tal “museu” que estaria ressurgindo das cinzas.

Vejamos na transcrição de parte da matéria o que diz o "pseudo historiador".

"Ressurgindo das cinzas".

O Museu de Parauapebas pode ser considerado a “fênix” ressurgindo das cinzas, pois a criação do mesmo vem desde o início quando a cidade foi criada.

No Governo do então prefeito Chico das Cortinas, o professor Ramos apoiado por outros segmentos chegou a instalar na cidade a Casa da Cultura (onde hoje funciona a SEMAS) e no seu interior foram colocados diversas peças e obras de suma importância e que registravam parte de nossa história.

Documentos, fotos e centenas de materiais faziam parte de um acervo que já era considerado muito valioso. No entanto tudo isto desapareceu durante a transição política de um mandato para outro...”.

Não vou continuar o texto porque o que se segue é uma tentativa de defender a pessoa da ex-prefeita Bel Mesquita, responsável pela destruição da primeira Casa da Cultura que foi criada em Parauapebas, por duas pessoas que se empenharam na administração do então prefeito FRANCISCO ALVES DE SOUSA, conhecido popularmente por “CHICO DAS CORTINAS”, que esse moço que se diz jornalista e muitos outros que tentam de todas as formas excluir do processo de desenvolvimento de Parauapebas, pessoas que contribuíram com o progresso da cidade dentro de suas habilidades profissionais e culturais, apenas por inveja e por dor de cotovelo por não terem nenhuma qualificação profissional de destaque que os coloquem como “estrelas” na vanguarda da criação do município mais rico em potencial de do Brasil.

As duas pessoas que criaram a CASA DA CULTURA de Parauapebas, foram o maior Artista Plástico que já passou por Parauapebas SOUSA LÔBO e o Escritor VALTER DESIDERIO BARRETO. O ex-prefeito “Chico das Cortinas” ainda reside na cidade de Parauapebas e pode confirmar o que estamos dizendo.

Qualquer dúvida é só nos procurar que temos documentos e fotos que desmentem a história mentirosa contada pelo JP-Jornal de Parauapebas. Não fica muito bem um museu de uma cidade ser construído sob a égide da mentira.

TJ inclui Rosinha Garotinho em processo por improbidade

O Tribunal de Justiça (TJ) do Rio de Janeiro suspendeu decisão que excluía a ex-governadora Rosangela Barros Assed Matheus de Oliveira, a Rosinha Garotinho, de uma ação civil pública por improbidade administrativa. A medida foi tomada após pedido do Ministério Público (MP).

De acordo com o Ministério Público (MP), para saldarem com o Estado as dívidas relativas ao ICMS, as empresas Pan-Americana S/A Indústrias Químicas, Refrigerantes Pakera Ltda., Indústria e Comércio de Refrigerantes Ferreira Rodrigues Ltda., Werner Fábrica de Tecidos S/A, Cia. Sulamericana de Tabacos, Confecções Mantex Indústria e Comércio de Vestuário Ltda. propuseram entrega de frações de um mesmo terreno, em Jacarepaguá.

Por decisão do Juízo da 7ª Vara de Fazenda Pública da Comarca da Capital, Rosinha Garotinho havia sido excluída do processo sob a alegação de que a ação deveria ser remetida ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), por ela ocupar o cargo de governadora à época das denúncias.

O argumento do MP para incluir a ex-governadora no processo foi que a Constituição Federal prevê competência do STJ para o julgamento de crimes comuns por parte dos governadores, e não para o julgamento dos crimes de responsabilidade, que seria o caso em questão. A 8ª Câmara Cível do TJ do Rio aceitou os argumentos e incluiu Rosinha Garotinho no processo.

Falcatrua termina em prisão


CEDRO


25.02.2012

Cedro. O servidor público deste Município, localizado na região Centro-Sul (a 408Km de Fortaleza), Welington Luís da Silva, foi preso, ontem, por determinação do juiz Ricardo Alexandre sob acusação de prática de crime de peculato, falsidade ideológica e falsificação de documentos. A prisão é decorrente de uma denúncia criminal e de uma ação de improbidade administrativa encaminhada pelo Ministério Público Estadual (MPE) na Justiça local.

Outros acusados de prática de improbidade administrativa, segunda ação do MPE, são Maria Lúcia Costa, ex-tesoureira da Prefeitura; João Batista Silva Ferreira, ex-secretário de Finanças; e José Rafael Neto, ex-secretário de Infraestrutura, conhecido por ´Zé de Viturino´. O promotor de Justiça, Leydomar Nunes Pereira, por meio de procedimento administrativo, apurou que houve na Prefeitura de Cedro a prática de emissão de empenhos fraudulentos, falsificação de documentos e apropriação de dinheiro público. "São atos que caracterizam improbidade administrativa", observou.

A Promotoria apurou que Welington da Silva falsificou a assinatura de Alexsandro Pereira da Silva em notas de empenho/pagamentos e nos versos cheques.

HONÓRIO BARBOSA
REPÓRTER
Veja como Está a situação aqui em Cedro Mano,Um Abraço Valmir

Valdemir Borges Gonzales deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Amor sem ódio":

Como acreditar em um prefeito desse que não tem personalidade que em algum momento por conveniências pessoais está contra a Vale e em outros momentos faz declarações de amor a mesma?

Com certeza Parauapebas nunca teve um prefeito igual a Darci Lermen, sem personalidade, sem caráter, mentiroso, falso, inconsequênte, farsante, dissimulador, tudo que há de ruim em uma só pessoa.

Ainda bem que seu "reinado" está chegando ao fim. A população de Parauapebas tem que ter muito cuidado é com o seu sucessor para não ser a repetição da decepção que fomos obrigados a amargar esses sete anos de fracasso administrativo daquele que não honrou seus compromissos de palanque e ainda se afastou da população humilde se aliando apenas com os grandes empresários e fazendeiros da região.

Parabéns senhor jornalista por você ter a coragem de publicar esses escândalos da administração desse incompetente prefeito que infelizmente suja a nossa classe de professor.

Valdemir Borges Gonzales - Cidade Nova - Parauapebas - Pará.

terça-feira, fevereiro 21, 2012

Amor sem ódio

“Brigamos com a Vale porque nós a amamos. Quem ama quer ter sempre a pessoa amada por perto e nós queremos ter sempre a Vale do nosso lado” esta foi uma das declarações feita em pronunciamento pelo prefeito Darci José Lermen, quando da assinatura do Convênio entre a prefeitura e UFPA, com a implantação da Cidade Universitária de Parauapebas.

Para Antônio Padovvesi, diretor da ferrosos norte em Carajás, ficou bem claro que a administração de Parauapebas não tem menor ódio contra a Vale. No pronunciamento Darci deixou bem claro que quer Vale sempre presente no nosso dia a dia, contribuindo para o nosso desenvolvimento.

A Declaração acima foi publicada no "Jornal de Parauapebas" cujo proprietário é o Jornalista José Alves Bento (Zinho), edição 01 a 15 de fevereiro do ano em curso, na coluna "Politicando", página 02.

O estranho é que o mesmo prefeito que faz essa mesma declaração de amor pela mineradora Vale, em outra matéria publicada neste blog no dia 14 deste mesmo mês, sob o título Os "buracos" milionários da Vale, cuja fonte é "Brasil de Fato", faz graves denúncias a mesma empresa que tem contribuído para a devastação da natureza no nosso Brasil.

Agora fica a pergunta ao senhor Prefeito.
Qual das duas declarações corresponde o real sentimento que Vossa excelência tem pela Vale?

Valter Desiderio Barreto

sábado, fevereiro 18, 2012

Lindemberg é condenado a 98 anos e 10 meses

O homem que protagonizou o maior caso de cárcere privado do País em outubro de 2008, o ex-entregador de comida árabe Lindemberg Alves Fernandes, 25 anos, foi condenado ontem a 98 anos e dez meses de reclusão pelo assassinato da ex-namorada Eloá Cristina Pimentel, e pelos 11 crimes cometidos durante os cinco dias de confinamento no apartamento 24 da Rua 8, no Jardim Santo André.

Lindemberg terá ainda de pagar 1.320 dias de multa, conforme sentença da juíza Milena Dias. Após quatro dias de julgamento no Fórum de Santo André, que totalizaram cerca de 40 horas de trabalho, os sete jurados - seis homens e uma mulher - condenaram o acusado.

Com o plenário lotado e todos em pé, a sentença foi lida por volta das 19h30. "As circunstâncias delineadas nos autos demonstram que o réu agiu com frieza, premeditadamente, em razão de orgulho e egoísmo, sob a premissa de que Eloá não poderia, por vontade própria, terminar o relacionamento amoroso", apontou Milena Dias.

E foi além: "Os crimes tiveram enorme repercussão social e causaram grande comoção na população, estarrecida pelos dias de horror e pânico que o réu propiciou às indefesas vítimas".

Lindemberg, vestido de camiseta branca, ouviu a sentença de cabeça baixa - poucas vezes olhou para a juíza. Uma das irmãs do assassino, presente desde o primeiro dia de julgamento, saiu antes da leitura da sentença. Condenado, o ex-réu seguiu direto para a Penitenciária do Tremembé, onde está há três anos e quatro meses.

Do lado dos familiares de Eloá, o policial militar Ronickson Pimentel, irmão mais velho da vítima, que acompanhava a decisão no plenário, abraçou a mãe Ana Cristina, visivelmente emocionada. Depois, ela falaria rapidamente aos jornalistas: "A justiça foi feita, graças a Deus".

Do lado de fora do Fórum, na Praça 4º Centenário, populares festejavam com gritos de "Justiça" e "Eloá, Eloá".

As penas totalizaram 98 anos e dez meses de reclusão, porém, o Código Penal Brasileiro prevê, no máximo, 30 anos em regime fechado.

Hoje, na prática, Lindemberg cumprirá 30 anos em regime fechado. Mas a advogada de defesa deve recorrer no Tribunal de Justiça de São Paulo para tentar diminuir a pena, segundo o jurista Luiz Flávio Gomes.

"A acusação saiu satisfeita. A pena foi além da nossa expectativa. Acreditava que ele não seria condenado pela tentativa de homicídio do Atos (Antonio Valeriano, policial militar)", relatou Thiago Pinheiro, assistente de acusação e advogado do pai de Eloá, Everaldo Pereira dos Santos, preso em Alagoas.

Pinheiro creditou a condenação do réu a todas as acusações ao trabalho da promotora Daniela Hashimoto. "Foi muito boa e soube ser diferenciada. Temos que enaltecer a atuação da doutora", disse o assistente da acusação, após a condenação.

‘Sabia que Deus não ia me decepcionar'

dia 16 de fevereiro de 2012 ficará marcado para Ana Cristina Pimentel. Exatos três anos e quatro meses depois, Ana Cristina Pimentel voltará a dormir em paz. Lindemberg Alves Fernandes foi condenado a 98 anos e dez meses de prisão. E as lágrimas finalmente deram espaço para o sorriso. "Sabia que Deus não ia me decepcionar."

"Foi feita a justiça. Ele pagou pelo que fez", resumiu, emocionada. Ana Cristina e seus dois filhos, Ronickson e Everton Douglas, já apresentavam semblante diferente ontem. Tanto que ela vestia branco pela primeira vez. Após a fala da promotora Daniela Hashimoto no debate, ela esboçou um sorriso. Um sinal de positivo confirmou que estava confiante.

Por volta das 18h40, quando a notícia da condenação nos 12 crimes em que o ex-genro era acusado vazou, ela foi à janela ao lado de Douglas. Ovacionada aos gritos de "justiça", distribuiu saudações ao enorme público em frente do Fórum. "Saio com o coração tranquilo", disse, agradecendo todo o apoio que recebeu.

Mesma reação teve Andreia Rodrigues, mãe de Nayara. Se ainda não consegue perdoar Lindemberg, a quem chamou de uma "pessoa fria" pelo que viu nos quatro dias de júri, pelo menos ela espera que finalmente a filha possa ter paz após a condenação. "Espero que a Nayara agora consiga ter sua vida de volta."

Segundo ela, a menina, vendedora em uma loja da região, espera que o assunto tenha se encerrado de vez. O advogado da garota, José Nildo, diz que dificilmente ela voltará a falar do caso. "Ela teve que se mudar de casa por conta do assédio que sofria. Ela quer uma vida normal", disse.

De fato, Nayara cumpriu sua parte, ao prestar depoimento na segunda-feira, e então não compareceu mais ao fórum. Desde ontem ela aproveita folga no trabalho para curtir a praia de Ipanema, no Rio de Janeiro, ao lado de amigas. Em seu perfil nas redes sociais, a menina recebeu apoio das pessoas. "A justiça dos homens foi feita, mas a de Deus ainda está por vir. Amiga, pode dormir tranquila pelos próximos 98 anos", diz uma mensagem.

Se Lindemberg permanecerá um bom tempo atrás das grades, o próximo passo dos familiares será cobrar respostas do Estado sobre a ação da policia durante o cárcere no apartamento no Jardim Santo André. "A gente esperou primeiro a condenação dele para depois pensar no resto", disse Nildo. Tanto Ana Cristina quanto Andréia devem mover processo contra o governo paulista. Mas o valor de indenização que será pedido ainda não foi definido.

MP vai apurar conduta de advogada

A juíza Milena Dias, durante a leitura de condenação de Lindemberg Alves, requisitou ontem que o MP (Ministério Público) local apure declaração dada pela advogada de defesa, Ana Lúcia Assad, no segundo dia de julgamento. Na ocasião, a defensora disse, de forma irônica: "A senhora precisa voltar a estudar". O que foi contestado pela promotora Daniela Hashimoto. "É desacato."

Para a magistrada, na prática, pode ter ocorrido crime contra a honra. "Na presença de todas as partes e do público, a defensora do réu, de forma jocosa, irônica e desrespeitosa, aconselhou um membro do Poder Judiciário a ‘voltar a estudar'", traz trecho da sentença.

Nesse sentido, a juíza determinou a extração de cópia da decisão e remessa para o MP, a fim de eventuais "providências cabíveis".

Ao fim da leitura da decisão, Ana Lúcia não falou com a imprensa sobre o assunto. No entanto, nos autos, pediu pela anulação do julgamento - ela tem cinco dias para fazer o pedido no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Advogados consultados pela equipe do Diário informaram que "dificilmente" terá o pedido deferido. A própria promotora de acusação, Daniela Hashimoto, não acredita na anulação do júri - foram quatros dias seguidos.

Ontem, durante o debate de defesa e acusação, a advogada usou uma hora e meia para tentar minimizar os crimes cometidos pelo seu cliente. O que mais tarde não se concretizou.

Ela disse que Lindemberg ainda era apaixonado pela vítima e que não premeditou o crime. "Ele não é marginal ou um criminoso. Os senhores (jurados) são pessoas de bem, assim como ele. Peço que o enxerguem como irmão, pai dos senhores, amigo. Ele não é bandido. Confessou que atirou em Eloá. Lindemberg é apaixonado por Eloá. Foi o grande e único amor da vida dele. Tanto é que ele não recebe visita íntima porque ele não quer ter outra mulher", disse, sem convencer. Algumas pessoas da plateia não concordaram, embora a manifestação em plenário seja proibida.

Para o assistente de acusação Thiago Pinheiro, que defende o pai de Eloá preso em Alagoas, criticou o trabalho realizado por Ana Lúcia durante os quatro dias. "A autodefesa do Lindemberg foi mais importante que a defesa técnica. A postura da advogada foi agressiva demais", opinou Pinheiro.

Promotora usa até revólver para poder condenar Lindemberg

A estrela do último dia do julgamento de Lindemberg Alves Fernandes foi ela. Responsável pela condenação, a promotora Daniela Hashimoto se destacou durante a manhã, em sua fala no debate. Direta e segura, convenceu os jurados com seus métodos. Chegou a exibir um revólver calibre 32, o mesmo usado para matar Eloá Pimentel, para desmentir o depoimento dado pelo réu na quarta-feira. Sequer precisou fazer uso da réplica. "Fiquei feliz por poder dar uma resposta às famílias das vítimas dele."

Daniela está há apenas três meses em Santo André. Assumiu o caso Eloá em novembro e, desde então, sabia que nunca teria tantos holofotes em cima de seu trabalho. Por isso, ela prefere ver o simbolismo que da condenação de Lindemberg. "Foi a resposta da sociedade, do cidadão de bem, contra essa banalização da violência. Temos de resguardar a vida humana. Espero ter passado essa mensagem."

Sobre o responsável pelo maior cárcere privado já registrado no Brasil, a promotora não esconde seu repúdio desde o primeiro contato que teve com ele, justamente no plenário, na última segunda-feira. "Lindemberg se finge de coitadinho, mas não passa de um manipulador."

O relacionamento tenso com a advogado Ana Lúcia Assad, com quem discutiu algumas vezes, foi amenizado. Para ela, fez parte do calor dos debates. Apenas criticou a estratégia escolhida pela defesa. "Houve uma tentativa de responsabilizar a imprensa pelos crimes. Mas não foi isso que aconteceu. A doutora fez uso de todas as ferramentas a que tem direito."

quarta-feira, fevereiro 15, 2012

Walber Martins Ribeiro deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Os “buracos” milionários da Vale.":

Prefeito Darci, sua decisão de fazer essas denúncias contra a Vale chegou muito tarde! Essa sua decisão era para ter sido tomada assim que você assumiu seu primeiro mandato.

Lamentavelmente a Vale tem essa atitude perversa contra a população de Parauapebas e contra a própria natureza e ao meio ambiente, é por vossa culpa e dos que lhe antecedaram juntamente com a Cãmara de Vereadores de Parauapebas que nunca agiu na nossa cidade em benefício da população.

Essas manifestações só acontecem em época de eleição. Nossa população já está vacinada contra esse tipo de atitude de políticos que só se manifestam em "defesa" do povo em tempo de eleição e depois que passa, esquecem quem os elegeu definitivamente.

Neste blog existem ínumeras matérias de denúncias contra a Vale feita pelo jornalista Valter, proprietário do mesmo, inclusive o próprio, se utiliza de fragmentos do livro do geólogo Orlando Valverde, que conclui em sua pesquisa a inviabilidade da implantação do Projeto Grande Carajás aqui na região, alertando as graves consequências que sofreria a região, caso o Governo Federal insistisse na implantação do mesmo.

Não nenhuma novidade o que está acontecendo aqui em Parauapebas e região, tudo o que está relatado na matéria "Os "buracos" milionários da Vale", para quem já teve acesso as informações do livro do geólogo acima citado postado aqui neste blog.

Só porque Vossa Excelência está deixando o comando da administração municipal está fazendo essa denúncia? Por que o Senhor Prefeito não procurou as revistas mais conhecida do Brasil como a Veja, Exame, Isto É ou até mesmo as maiores emissoras de televisão para fazer essas graves denúncias? Com certeza a repercurssão seria bem maior do que nesta revista desconhecida da maioria da população brasileira.

A população de Parauapebas desejaria uma uma satisfação de Vossa parte.

Walber Martins Ribeiro - Bairro Cidade Nova - Parauapebas, Pará.

Termina o terceiro dia de julgamento do caso Eloá

Réu falou pela 1ª vez sobre crime e admitiu ter atirado na garota.
Ele pediu perdão à mãe da vítima e negou ter atirado em policial.





Terminou por volta das 19h40 desta quarta-feira (15) o terceiro dia de julgamento do caso Eloá. Lindemberg Alves, acusado de matar a garota, admitiu pela primeira vez durante o júri ter atirado nela dentro do apartamento em Santo André, no ABC, em 2008. Ele falou por mais de cinco horas, contando os intervalos determinados pela juíza Milena Dias. Foi a primeira vez que se pronunciou desde o crime.

O julgamento será retomado nesta quinta (16) com os debates de acusação e defesa. Os jurados, então, se reunirão para decidir pela absolvição ou condenação. Passado esse ponto, a juíza vai ler a sentença e definir a pena dada ao réu.

Durante o interrogatório, o réu contou detalhes do momento da invasão da PM ao apartamento. "Estávamos conversando os três no sofá. Infelizmente aconteceram algumas reações. A polícia estourou a porta e eu tomei um susto. Ela ameaçou um movimento e eu infelizmente atirei", disse. "Pensei que ela pudesse vir para cima de mim. Eu vi o movimento e atirei. Foi tudo muito rápido."

Questionado se atirou em Nayara, ele disse não se lembrar do fato: "Não me recordo". "Quando fui ver, já estava sendo agredido pelos policiais. Foi tudo muito rápido. Não tinha intenção." Ele disse também que não teve tempo de pensar.

Lindemberg negou também ter atirado em um PM durante o sequestro. "É ficção." O acusado disse que se sentiu "traído" pela polícia. "Tiraram o contato com a minha irmã e começaram a tirar as pessoas do local. Foi uma quebra de confiança. Eu fiquei na dúvida com a polícia."

Lindemberg disse que foi procurado por advogados várias vezes e que eles o orientaram a negar a autoria dos disparos. "Eu nunca quis isso. Eu quis dizer a verdade. A doutora Ana [Lúcia Assad] colaborou para que eu dissesse a verdade."

Logo no início do julgamento, ele pediu perdão à mãe da vítima, Ana Cristina Pimentel. Lindemberg começou a ser ouvido pouco depois das 14h, no Fórum de Santo André, no ABC. O depoimento foi encerrado pouco antes das 19h45.

"Quero pedir perdão para a mãe dela em público, pois eu entendo a sua dor", disse o réu. "Estou aqui para falar a verdade, afinal, tenho uma dívida muito grande com a família dela." "Pela perda da família, eles são as vítimas. Se estou encarcerado, estou pagando por algo que eu fiz", disse.

De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo, a juíza Milena Dias leu a denúncia para o réu e iniciou as perguntas. Segundo o acusado, ele e Eloá mantiveram relacionamento amoroso por dois anos e três meses. "Eu era muito amigo da família", disse.

Quero pedir perdão para a mãe dela em público, pois eu entendo a sua dor"
Lindemberg Alves

Lindemberg se disse surpreso ao ver que a ex-namorada estava acompanhada quando chegou a apartamento onde ela foi mantida refém. "Fiquei surpreso com a presença do Iago, do Victor e da Nayara. A Eloá ficou assustada ao me ver", disse. O réu afirmou que estava armado porque havia recebido ameaças dias antes do crime. "Era para garantir minha segurança."

Lindemberg disse que sacou a arma após perguntar a Eloá se ela havia ficado com Victor e ela negar. "Puxei a arma para Eloá quando ela começou a gritar comigo, mentindo que ela não tinha ficado com o Victor. Mandei os três saírem do apartamento, pois eu queria conversar com ela sozinha. Mas eles se recusaram."

"Quando a polícia chegou, fiquei apavorado. Não sabia o que fazer", relatou Lindemberg. Ele afirmou que as ameaças que fez nas ligações telefônicas antes para os policiais eram "um blefe" para afastá-los do local. Pelas transcrições, ele disse ao capitão Adriano Giovanini, do Gate, que ia "matar as duas e se matar".

Lindemberg contou que namorou com Eloá por dois anos e três meses, a partir de julho de 2006. Nesse período, havia rompido quatro vezes, a última delas, na primeira semana de setembro. O motivo, segundo ele, era ciúme de ambas as partes. Neste momento, a mãe de Eloá fez sinal contrário com a cabeça, negativamente.

O réu garantiu que havia reatado o relacionamento com Eloá dias antes do sequestro. “A gente se separava, mas se reconciliava”, disse, ao ser perguntado se a relação era conturbada. Segundo ele, Eloá estava lhe “dando canseira". "Fui tocar a minha vida com outra garota”, disse.

Ele contou que Eloá o viu com Letícia, uma garota que ele conheceu “no samba” e se relacionou por dois dias. O fato rendeu uma conversa com a ex-namorada. “Eloá chorou e teve uma recaída”, afirmou Lindemberg. Isso ocorreu cinco ou seis dias antes do início do seqüestro. Segundo Lindemberg, o relacionamento pouco significou porque amava Eloá. Chegou a comprar cesta de flores e bombons para a garota. “Eu senti que ela deu uma de difícil, mas tinha certeza absoluta que ela ia ter uma recaída, porque gostava de mim. Tive certeza porque sabia do sentimento dela por mim”, disse.

Tiraram o contato com a minha irmã e começaram a tirar as pessoas do local. Foi uma quebra de confiança. Eu fiquei na dúvida com a polícia"
Lindemberg

Lindemberg contou que frequentava normalmente a casa de Eloá pelo contato que tinha com a família, especialmente com a mãe e o irmão Douglas. No relacionamento, Eloá reclamava de falta de atenção, segundo Lindemberg. Isso porque ele gostava de jogar bola três vezes por semana e não estava ao lado dela em momentos de crises familiares. “A gente sabe que mulher tem crises.”

O réu contou que no dia 13 de outubro foi a casa de Eloá e lá encontrou Victor, Nayara e Iago. “Eu conhecia o Iago e a Nayara, mas o Vitor eu não conhecia”, disse. Eloá se assustou com ele por ele não ter ido trabalhar. Questionou, então, a garota sobre o porquê daquela reunião e afirmou que ela sempre o informava sobre trabalhos da escola e que havia uma relação de confiança.

Os dois foram conversar na cozinha, e Eloá lhe disse que não davam mais certo. Lindemberg foi atrás de Victor então e o pressionou para que contasse se havia ficado com Eloá. Segundo o réu, ele admitiu que havia “dados uns beijos nela.” Ainda de acordo com Lindemberg, Victor beijou Eloá porque não sabia que ela havia reatado com o motoboy. Quis saber por que Eloá contou aquela mentira. A garota começou a gritar, segundo ele, o que o fez sacar a arma da cintura. “Ela gritava alto e fazia barraco”, disse Lindemberg, que teve de repetir o gesto simulando tirar a arma da cintura no Fórum de Santo André nesta quarta, a pedido da juíza.

A mãe de Eloá decidiu sair do plenário às 15h08. Ela retornou às 15h12, não concordando com o que estava sendo dito.“Puxei da cintura e mostrei para ela parar de gritar. E depois coloquei na cintura”, prosseguiu Lindemberg. Ele contou que pediu para os outros três descerem, e eles não quiseram. "Eles não saíram da casa por medo de que eu e Eloá ficássemos sozinhos. Eles temiam uma atitude extrema."

Ele disse que todos ouviam música e conversavam no apartamento e que em alguns momentos levavam a siutação como se fosse uma "brincadeira". "A Eloá chegou a fazer uma sobremesa para nós." Afirmou também que sentiu-se mais traído pelos policiais que pela Eloá. "Não tinha necessidade de invadir o apartamento naquele momento". Disse que a história do beijo já estava "totalmente resolvida.”

A gente se separava, mas se reconciliava"
Lindemberg

A juíza disse seguidas vezes que não estava entendendo o relato de Lindemberg, e pedia para ele ser mais claro. Lindemberg relatou que falou pela janela com o pai de Eloá, e que disse que resolvia um problema com a adolescente. Em seguida, chegou a polícia. “Eu estava num processo de como contornar essa situação, eu estava perdido.”

Ele disse que durante o cárcere fez apenas um disparo, e no computador. Segundo ele, Victor passou mal e quis descer. “O Victor ficou até onde ele aguentou“, disse. Ele negou ter agredido os reféns.

Arma
Lindemberg afirmou que recebeu ameaças de morte de um número de telefone desconhecido e de outro que não atendia quando ele retornou a ligação. Por isso, segundo ele, comprou a arma de um "senhor" que precisava voltar para sua terra natal. O réu afirmou não recordar o nome dele. Disse apenas que o homem tinha oferecido uma bicicleta e uma arma. A compra ocorreu 20 dias antes do sequestro, quando, segundo ele, estava separado de Eloá. Ele disse ter dado R$ 700 por ela. Por conta das ameaças, Lindemberg disse ter ido ao apartamento armado. “Eu tinha mais medo de morrer do que andar com arma ou responder por porte (ilegal) de arma.”

O acusado também disse que fez algo "impensado". "Eu estava muito nervoso e tomei atitudes impensadas. Atirei para o chão para manter a polícia longe do apartamento."

"O ambiente no apartamento não era favorável para que nós descêssemos. Eu aguardava esse momento", afirmou. "Estou aqui para ser o mais transparente e autêntico possível", afirmou à promotora, que mostrou uma arma calibre 32 a ele perguntando se era igual à dele. "Se não for ela, é parecidíssima."

Questionado por que não se emociona ao lembrar de Eloá, ele respondeu: "Eu não vim aqui para dar show, para comover ninguém".

Depoimentos
Pela manhã, o tenente Paulo Sérgio Squiavo, que comandava a equipe do Gate que invadiu o apartamento onde Lindemberg mantinha Eloá refém, disse durante seu depoimento que o réu estava eufórico após os disparos feitos. Segundo Squiavo, Lindemberg gritou: “Tô vivo e a matei”.

Squiavo foi o primeiro a depor no Tribunal do Júri, no Fórum de Santo André, no ABC, nesta quarta. Ele foi ouvido das 10h50 às 12h20.

O comandante da Polícia Militar disse ainda que só invadiu o apartamento porque já havia recebido ordens de seus superiores que poderia fazê-lo caso “estivesse insustentável a situação dos reféns”.

Squiavo afirmou também que só entrou no apartamento após ouvir um disparo, juntamente com outros quatro policiais. Segundo ele, foi detonada uma bomba. Pelo vão da fresta, ele disse ter visto Lindemberg atirar mais duas vezes. O policial disse que se quisesse poderia ter matado o réu. O Gate, segundo ele, disparou um tiro de bala de borracha contra Lindemberg, que jogou a arma no chão e foi rendido.

Crítica
Ao término do terceiro dia de julgamento, o advogado assistente da acusação, José Beraldo, que representa a família de Eloá, afirmou que Lindemberg mostrou–se "calculista" e "frio" e disse que ele riu em muitos momentos do depoimento. "Eu acredito que ele será condenado por todos os crimes. Não tem como ele não ser condenado", disse.

Soldado da aeronáutica é preso por estelionato


Imagine receber em casa a documentação do banco em que você tem uma conta corrente informando sobre um financiamento de um veículo que você não fez. Foi o que aconteceu com o tenente da aeronáutica Iuri Fernandes esta semana.

Após procurar o banco por duas vezes, o tenente conseguiu a informação que alguém teria financiado, em seu nome, a compra de uma caminhonete modelo L200, cor azul e um veículo Gol, de cor preta. O tenente procurou a polícia e acabou descobrindo que um companheiro de trabalho, o soldado Felipe Macedo Monteiro, preso nesta quarta-feira (15), foi o autor do crime.

Segundo o delegado Goldenberg, da Seccional da Sacramenta, Felipe conseguiu ter acesso a uma carteira de identificação do tenente, contra-cheques e outros comprovantes da vítima quando foi dar entrada, na própria aeronáutica, ao pedido de mudança de patente. 'Ele informou que pegou a carteira e trocou a foto pela dele, depois foi até o banco e por último nas concessionárias. Há uns três meses ele fez a compra da L200 e agora ele deu o azar do tenente descobrir a compra do Gol e, por consequência, da caminhonete também', explicou.

Uma equipe foi então até a casa do soldado, no Distrito de Icoaraci, onde apreendeu o veículo Gol e vários documentos falsificados, inclusive, a carteira de identificação da vítima. 'A L200 já foi repassada para outra pessoa, por isso vamos continuar apurando o caso', concluiu o delegado.

Felipe responderá pelos crimes de estelionato, falsificação de documentos e uso de documentos falsos. A ocorrência será ainda comunicada a Aeronáutica, que deverá abrir procedimento disciplinar contra o soldado e onde ele deverá ficar sob custódia.

'Ela ameaçou um movimento e eu infelizmente atirei', confessa Lindemberg durante julgamento


Lindemberg Alves, acusado de matar Eloá Pimentel, admitiu pela primeira vez, durante o julgamento nesta quarta-feira (15), ter atirado na garota dentro do apartamento dela em Santo André, no ABC, em 2008.


'Estávamos conversando os três no sofá. Infelizmente aconteceram algumas reações. A polícia estourou a porta e eu tomei um susto. Ela ameaçou um movimento e eu infelizmente atirei', disse. 'Pensei que ela pudesse vir para cima de mim. Eu vi o movimento e atirei. Foi tudo muito rápido'.


Questionado se atirou em Nayara, ele disse: 'Não me recordo'. 'Quando fui ver, já estava sendo agredido pelos policiais. Foi todo muito rápido. Não tinha intenção'.


Lindemberg negou também ter atirado em um PM durante o sequestro. 'É ficção'. O acusado disse que se sentiu 'traído' pela polícia. 'Tiraram o contato com a minha irmã e começaram a tirar as pessoas do local. Foi uma quebra de confiança. Eu fiquei na dúvida com a polícia'.


Logo no início do julgamento, ele pediu perdão à mãe da vítima, Ana Cristina Pimentel. Lindemberg começou a ser ouvido pouco depois das 14h, no Fórum de Santo André, no ABC. O julgamento do caso Eloá entrou em seu terceiro dia nesta quarta.


'Quero pedir perdão para a mãe dela em público, pois eu entendo a sua dor', disse o réu. Ela é a primeira vez que Lindemberg fala sobre o crime desde que foi preso, em outubro de 2008. 'Estou aqui para falar a verdade, afinal, tenho uma dívida muito grande com a família dela'.


De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo, a juíza Milena Dias leu a denúncia para o réu e iniciou as perguntas. Segundo o acusado, ele e Eloá mantiveram relacionamento amoroso por dois anos e três meses. 'Eu era muito amigo da família', disse.


Lindemberg se disse surpreso ao ver que a ex-namorada estava acompanhada quando chegou a apartamento onde ela foi mantida refém. 'Fiquei surpreso com a presença do Iago, do Victor e da Nayara. A Eloá ficou assustada ao me ver', disse. O réu afirmou que estava armado porque havia recebido ameaças dias antes do crime. 'Era para garantir minha segurança'.


Lindemberg disse que sacou a arma após perguntar a Eloá se ela havia ficado com Victor e ela negar. 'Puxei a arma para Eloá quando ela começou a gritar comigo, mentindo que ela não tinha ficado com o Victor. Mandei os três saírem do apartamento, pois eu queria conversar com ela sozinha. Mas eles se recusaram'.


'Quando a polícia chegou, fiquei apavorado. Não sabia o que fazer', relatou Lindemberg. Lindemberg contou que namorou com Eloá por dois anos e três meses, a partir de julho de 2006. Nesse período, havia rompido quatro vezes, a última delas, na primeira semana de setembro. O motivo, segundo ele, era ciúme de ambas as partes. Neste momento, a mãe de Eloá fez sinal contrário com a cabeça, negativamente.


O réu garantiu que havia reatado o relacionamento com Eloá dias antes do sequestro. 'A gente se separava, mas se reconciliava', disse, ao ser perguntado se a relação era conturbada. Segundo ele, Eloá estava lhe 'dando canseira'. "Fui tocar a minha vida com outra garota”, explicou.


Ele contou que Eloá o viu com Letícia, uma garota que ele conheceu 'no samba' e se relacionou por dois dias. O fato rendeu uma conversa com a ex-namorada. 'Eloá chorou e teve uma recaída', afirmou Lindemberg. Isso ocorreu cinco ou seis dias antes do início do sequestro. Segundo Lindemberg, o relacionamento pouco significou porque amava Eloá. Chegou a comprar cesta de flores e bombons para a garota. 'Eu senti que ela deu uma de difícil, mas tinha certeza absoluta que ela ia ter uma recaída, porque gostava de mim. Tive certeza porque sabia do sentimento dela por mim', disse.


Lindemberg contou que frequentava normalmente a casa de Eloá pelo contato que tinha com a família, especialmente com a mãe e o irmão Douglas. No relacionamento, Eloá reclamava de falta de atenção, segundo Lindemberg. Isso porque ele gostava de jogar bola três vezes por semana e não estava ao lado dela em momentos de crises familiares. 'A gente sabe que mulher tem crises'.


O réu contou que no dia 13 de outubro foi à casa de Eloá e lá encontrou Victor, Nayara e Iago. 'Eu conhecia o Iago e a Nayara, mas o Vitor eu não conhecia', disse. Eloá se assustou com ele por ele não ter ido trabalhar. Questionou, então, a garota sobre o porquê daquela reunião e afirmou que ela sempre o informava sobre trabalhos da escola e que havia uma relação de confiança.


Os dois foram conversar na cozinha e Eloá lhe disse que não davam mais certo. Lindemberg foi atrás de Victor e o pressionou para que contasse se havia ficado com Eloá. Segundo o réu, ele admitiu que havia 'dados uns beijos nela'.


Ainda de acordo com Lindemberg, Victor beijou Eloá porque não sabia que ela havia reatado com o motoboy. Quis saber por que Eloá contou aquela mentira. A garota começou a gritar, segundo ele, o que o fez sacar a arma da cintura. 'Ela gritava alto e fazia barraco', disse Lindemberg, que teve de repetir o gesto simulando tirar a arma da cintura no Fórum de Santo André nesta quarta, a pedido da juíza.


A mãe de Eloá decidiu sair do plenário às 15h08. Ela retornou às 15h12, não concordando com o que estava sendo dito. 'Puxei da cintura e mostrei para ela parar de gritar. E depois coloquei na cintura', prosseguiu Lindemberg. Ele contou que pediu para os outros três descerem e eles não quiseram.


A juíza disse seguidas vezes que não estava entendendo o relato de Lindemberg e pedia para ele ser mais claro. Lindemberg relatou que falou pela janela com o pai de Eloá e que disse que resolvia um problema com a adolescente. Em seguida, chegou a polícia. 'Eu estava num processo de como contornar essa situação, eu estava perdido'.


Ele disse que durante o cárcere fez apenas um disparo, e no computador. Segundo ele, Victor passou mal e quis descer. 'O Victor ficou até onde ele aguentou', disse.


Arma - Lindemberg afirmou que recebeu ameaças de morte de um número de telefone desconhecido e de outro que não atendia quando ele retornou a ligação. Por isso, segundo ele, comprou a arma de um 'senhor' que precisava voltar para sua terra natal.


O réu afirmou não recordar o nome dele. Disse apenas que o homem tinha oferecido uma bicicleta e uma arma. A compra ocorreu 20 dias antes do sequestro, quando, segundo ele, estava separado de Eloá. Por conta das ameaças, ele disse ter ido ao apartamento armado. 'Eu tinha mais medo de morrer do que andar com arma ou responder por porte (ilegal) de arma'.


Após o interrogatório, serão feitos os debates entre a acusação e a defesa, com direito a réplica e tréplica. Os jurados, então, se reúnem para decidir pela absolvição ou condenação. Passado esse ponto, a juíza Milena Dias vai ler a sentença e definir a pena dada ao réu.


Depoimentos - Pela manhã, o tenente Paulo Sérgio Squiavo, que comandava a equipe do Gate que invadiu o apartamento onde Lindemberg mantinha Eloá refém, disse durante seu depoimento que o réu estava eufórico após os disparos feitos. Segundo Squiavo, Lindemberg gritou: 'Tô vivo e a matei'.


Squiavo foi o primeiro a depor no Tribunal do Júri, no Fórum de Santo André, no ABC, nesta quarta. Ele foi ouvido das 10h50 às 12h20.


O comandante da Polícia Militar disse ainda que só invadiu o apartamento porque já havia recebido ordens de seus superiores que poderia fazê-lo caso 'estivesse insustentável a situação dos reféns'.


Squiavo afirmou também que só entrou no apartamento após ouvir um disparo, juntamente com outros quatro policiais. Segundo ele, foi detonada uma bomba. Pelo vão da fresta, ele disse ter visto Lindemberg atirar mais duas vezes. O policial disse que se quisesse poderia ter matado o réu. O Gate, segundo ele, disparou um tiro de bala de borracha contra Lindemberg, que jogou a arma no chão e foi rendido.

Procon recebe centenas de queixas contra a Eletromil



FORÇA-TAREFA

Diretoria montou esquema especial para atender clientes lesados pela loja

Até o final da manhã de ontem, quase 400 clientes da loja de compras premiadas Eletromil já haviam procurado o Serviço de Proteção ao Consumidor (Procon), em Belém, para denunciar o estabelecimento. A maioria eram clientes de uma das filiais da loja, no conjunto Cidade Nova, em Ananindeua. No segundo dia, pela manhã, o Procon distribuiu 175 senhas para o atendimento específico dos consumidores lesados pela Eletromil. Na segunda-feira, 6, já tinham sido registradas 200 denúncias. "Desde ontem (segunda), quando começamos a receber clientes da Eletromil, montamos uma verdadeira força-tarefa para dar conta dessa demanda. Nossa intenção é quantificar os casos para encaminhar ao Ministério Público, que vai mover uma ação coletiva contra a loja", informou Karla Barbosa, coordenadora do Procon.

A expectativa do Procon é que o volume de denúncias aumente ao longo da semana. Por isso, funcionários de outros setores foram deslocados para o atendimento. "Com a divulgação, pela imprensa, de que as lojas foram fechadas, todo mundo que tinha contrato com a Eletromil deve nos procurar. O reforço foi necessário porque os outros atendimentos não poderiam ficar prejudicados", afirmou. De acordo com a coordenadora do Procon, o ideal é que os consumidores procurem o serviço em suas cidades. "Aconselhamos que somente os consumidores daqueles municípios onde, de fato, não tem atendimento do Procon procurem o serviço na capital."

Ontem de manhã, consumidores que se dizem lesados pela loja de compras premiadas praticamente lotaram a sala de atendimento do Procon, em Belém. Rosália Costa, que é vendedora autônoma, estima que o seu prejuízo seja de aproximadamente R$ 8 mil. Cliente da Eletromil há quatro anos, ela estava na segunda compra. Na primeira, chegou a ser premiada e resgatou parte do dinheiro. "Estava pagando uma moto e fui sorteada, como optei por receber o valor em dinheiro e não o prêmio eles descontavam uma parte", contou. Dessa vez, Rosália estava pagando duas motocicletas e teme perder o valor investido. A situação é parecida com a da dona de casa Maria da Paz. A diferença é que a dona de casa nunca recebeu um centavo da loja. "Estava pagando desde 2009 e nunca fui premiada. Meu medo agora é perder tudo que já paguei. Era um investimento e, com certeza, vai fazer muita falta."

Compra premiada perto do fim



NO PARÁ

Firmas que praticam modalidade estão na mira do MPE e poderão ser extintas

''A compra premiada é ilegal porque não é regulamentada em lei e não têm autorização do Banco Central". O consenso é do diretor da Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe) da Polícia Civil, delegado Neyvaldo Silva, que responde pela Delegacia do Consumidor (Decon) em Belém; da delegada de Combate a Crimes Financeiros, Lavagem de Dinheiro e Desvio de Verbas Públicas, da Polícia Federal, Milena Ramos; e do promotor de Justiça de Castanhal, Marco Aurélio Nascimento.

Em Castanhal, onde foi iniciado o escândalo da empresa Eletromil, que deu o calote em centenas de clientes naquele e outros municípios paraenses, Marco Aurélio discute a assinatura de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com outras quatro firmas de compra premiada que ainda não têm problemas. O objetivo é fazer com que essas empresas quitem os débitos com todos os clientes e fechem as portas. PC, PF e MPE concluíram que a compra premiada sempre vai resultar em prejuízo. A sociedade cobra respostas pela falta de fiscalização da atividade.

Na semana que passou, centenas de consumidores teriam sido prejudicados pela Eletromil. Segundo Marco Aurélio, a empresa teria deixado R$ 25 milhões em prejuízos junto a 30 mil clientes no Estado. Para realizar o sonho de adquirir uma motocicleta, muita gente assinou contrato de compra programada com parcelas mensais de baixo valor, semelhante a consórcio. Mas sorteios mensais contemplavam alguns clientes com a entrega da motocicleta sem a necessidade de quitar as prestações pendentes. E quem não fosse sorteado, recebia a moto ou o dinheiro no final do plano de pagamento.

Só que muita gente não recebeu uma coisa e nem outra. "Não tem como dar certo. É uma atividade sem subsistência. Como serão pagas motocicletas que não tiveram o valor quitado? Alguém vai ter que pagar, obviamente", diz o delegado Neyvaldo. Os proprietários da empresa, Eduardo Fernandes Facunde, a esposa dele, Maria Sailene Facunde, e o filho do casal, Eduardo Facunde Júnior, tiveram a prisão preventiva decretada e são considerados foragidos. Está presa apenas a gerente comercial da empresa em Castanhal, Ana Cristina Lima. "Os donos agiram dolosamente, porque eles já sabiam que o resultado seria esse. Faltou fiscalização dos órgãos competentes", observa.

Os clientes da Eletromil estão lotando a Delegacia do Consumidor, em Belém. Segundo o delegado, todos os dias cerca de 70 pessoas procuram o órgão para registrar ocorrência contra a sede da empresa, que funciona na Cidade Nova, município de Ananindeua. "A Dioe está parada, praticamente só atendendo clientes da Eletromil. Pior é ver pessoas não com um carnê, mas com dois ou três", conta Neyvaldo. Já foram registradas cerca de 350 denúncias, que somam R$ 2 milhões em estelionato.

Na Diretoria de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), o número de atendentes também foi ampliado para atender os reclamantes da Eletromil. Já são cerca de 200 reclamações no órgão. "Eu paguei todas as 48 parcelas de R$ 100. Quitei em setembro e me prometeram a moto para dezembro, mas ficaram enrolando. Disseram que estavam com problemas internos porque tinha mudado a gerência", conta a cliente Viviane Oliveira, de 33 anos. Ela foi surpreendida pela notícia do golpe da Eletromil e decidiu procurar ajuda na Decon. "A gente quer o que é nosso". Vários parentes dela receberam as motos e voltaram a pagar carnês na Eletromil. Já Juliana Miranda, de 23 anos, sacrificou um terço do salário que ganhava como vendedora em Marituba para pagar sete prestações e agora também quer o dinheiro de volta.

Seis mil paraenses “presos” nos EUA

CPI do Tráfico Humano diz que pessoas endividadas são reféns de agiotas

O deputado estadual Carlos Bordalo, relator da Comissão Parlamentar de Inquérito do Tráfico Humano, da Assembleia Legislativa do Estado, estima, com base em informações extra-oficiais, que seis mil pessoas que saíram de Rondon do Pará e de outras cidades daquela região e entraram ilegalmente nos Estados Unidos não podem voltar para o Brasil porque estão devendo dinheiro para aqueles que as transportaram até aquele País. 'São dados informais', ressalvou oparlamentar. 'As pessoas, para viajar, têm que se endividar. E elas ficam ‘presas’ lá por causa da dívida com os agiotas', completou.

É por essa razão que os deputados da CPI pretendem viajar para o sudeste paraense para apurar melhor essa rede de tráfico humano a partir de Rondon do Pará. Bordalo e os também deputados João Salame, presidente da comissão parlamentar, Edmilson Rodrigues e Pastor Divino participaram, ontem à tarde, da primeira reunião administrativa da CPI neste ano. A comissão parlamentar, que começou a funcionar em março de 2011, irá encerrar suas atividades em 22 de abril. Mas, após essa data, os parlamentares ainda terão 35 dias de atividades para iniciar a produção do relatório final. Informações repassadas à CPI indicam que, há muito tempo, Rondon do Pará vem se consolidando como ponto de tráfico de pessoas com destino a outros países, em especial para os Estados Unidos.

Conforme os deputados, as pessoas, seduzidas pela possibilidade de uma vida melhor em outro país, são convencidas a sair do Brasil de forma clandestina. Para tanto, emprestaram dinheiro de agiotas. 'Os recursos são emprestados a juros altos e com a promessa de que, ao chegar nos Estados Unidos, seriam feitos desembolsos mensais e contínuos para cobrir a dívida impagável. A dívida serviria para garantir custos de passagem e despesas pessoais, inclusive o pagamento do ‘coiote’', informa a CPI.


terça-feira, fevereiro 14, 2012

"Não duvidar em seu coração"... (Mateus 11.23)


Em Romanos 8.33-37, Paulo não escreveu que somos vencedores... Disse que somos mais... Repito: somos mais do que vencedores! Isso quer dizer o quê? Nós temos a vitória nas mãos antes de sair para guerrear.

Nada pode nos condenar, porque é Deus quem nos justifica. Cristo ressuscitou e está à direita do Pai intercedendo por nós. Diante dos perigos que nos ronda, da angústia que tenta nos assaltar, e até perante alguns que se comportam como predadores e queiram nos arrastar aos matadouros feito ovelhas, em todas essas terríveis tribulações somos mais do que vencedores.

A dúvida talvez vagueie a mente do cristão atribulado, mas jamais deverá ser aceita. Quando existe a rejeição da incerteza, colocando-a em confronto com a Palavra de Deus, a fé se sobrepõe à interrogação.

E em simultaneidade, durante a briga da fé com a dúvida, que também é a luta da carne contra o Espírito, o monte de problemas é removido, segundo a ordem expressada pronunciando o nome que tem toda autoridade, que é o nome de Jesus.

A luta da dúvida, querendo entrar em nosso coração, é uma batalha que já vencemos quando Jesus Cristo ressuscitou. Basta não desanimar para que sintamos o gosto da vitória, que não precisamos nos esforçar para conquistar, porque o Filho de Deus já fez tudo em nosso lugar.

Este é o meu testemunho aqui: já recebi muitas bênçãos enquanto rejeitava a dúvida. Ela não estava ausente quando me vi e fui reconhecido mais que vitorioso. Então, diante da dúvida, não pense que fracassou.

Não desanime, não cruze os braços, examine as Escrituras e pratique a Palavra de Deus no tocante ao problema que estiver passando. Fazendo isso, a vitória que já está presente em sua vida o envolverá você plenamente e todos em sua volta observarão e testemunharão: Olhe ali aquela pessoa, ela é alguém muito mais do que feliz, ela é muito mais do que vencedora!
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Administração UBE Blogs

Os “buracos” milionários da Vale.

Prefeito de Parauapebas Darci José Lermen
Os “buracos” milionários da Vale.

A mineradora brasileira Vale foi eleita, dia 26 de janeiro, a pior corporação do mundo no Public Eye Awards, conhecido como o “Nobel” da vergonha corporativa mundial. Criado em 2000, o Public Eye é concedido anualmente à empresa vencedora – escolhida por voto popular em função de problemas ambientais, sociais e trabalhistas.

A empresa foi denunciada por provocar, da Serra de Carajás, no sul paraense, ao porto de Itaqui, em São Luís, no Maranhão, devastação ambiental, trabalho escravo na cadeia de produção do aço, exploração sexual infantil, além da invasão de terras indígenas, quilombolas e camponesas.

Darci Lermen, prefeito de Parauapebas (PA) pelo PT e recorrente questionador da atuação da mineradora na região, fala sobre seus enfrentamentos com a empresa. Lermen, que cumpre o último ano de seu segundo mandato, questiona o que caracteriza como “monólogo de dois lados” e denuncia um débito de até R$ 800 milhões por parte da empresa para com o município. Segundo ele, os “ovos de ouro” dessa galinha não estão nas mãos da população atingida pela atividade de mineração.

Você encerra este ano o seu segundo mandato como prefeito de Parauapebas. Que balanço você faz da atuação da Vale na região?

Darci Lermen – Nossa cidade surgiu muito em função do Projeto Carajás. Inicialmente criou-se um grande apartheid nessa relação Carajás-Parauapebas. Havia uma separação muito grande entre os dois núcleos, em que um era o núcleo dos ricos e o outro, dos pobres, das prostitutas, dos garimpeiros. Depois é que viemos nos transformar na cidade de Parauapebas.

Fato é que sempre houve um distanciamento muito grande da Vale com relação às comunidades no Pará. É uma empresa admirada por muita gente, mas também tem o lado a ser denunciado, o de que ela tem praticado atos que não podem ocorrer, como implantar certas atividades na região sem ao menos comunicar as comunidades, mesmo a legislação não permitindo isso.

E qual tem sido o papel dos órgãos estaduais e federais, que têm atribuições de fiscalizar as ações da empresa, sobretudo as que causam danos aos trabalhadores, às comunidades e ao meio ambiente?

Diversos órgãos federais têm multado a Vale, além da própria Justiça do Trabalho. Ela foi condenada a não sei quantos milhões nessa área trabalhista. Na questão do meio ambiente, ela tem sido multada de forma recorrente. O problema todo é que eles têm bons advogados, grandes escritórios que trabalham para ela, e estão confiantes de que nada vai acontecer.

Nós, a prefeitura, já os acionamos de tudo quanto é forma, a ponto de já termos pedido há um tempo a “caducidade” [perda de um direito do titular sobre algo devido a uma renúncia, inércia, fatos ou decisão judicial], uma vez que a Vale não estava nem respondendo aquilo que o Ministério das Minas e Energia, através do DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral) solicitava pra ela.

Caducidade em relação a que?

Em relação ao Projeto Carajás. Que ela perderia a concessão do Projeto Carajás, inclusive isso foi assinado pelo DNPM, em Belém (PA). Mas em Brasília isso foi revertido no final, não sei por que meios.

Quando foi isso?

Foi no ano passado. O processo de caducidade cabe nesse caso. De repente pode até não ser o que todo mundo quer. Ninguém quer tirar o Projeto Carajás da Vale, mas queremos que eles se aproximem mais do nosso povo, que respeitem o meio ambiente, que facilitem uma maior inserção da sociedade no projeto efetivamente.

O ex-presidente da empresa, Roger Agnelli, fez uma denúncia séria contra você?

Foi uma carta escrita por ele a Dilma. Ele nos acusou que tinha passado R$ 700 milhões e que não tínhamos feito nada. Ele é um grande desinformado. Na área de educação, por exemplo, nossas salas de aula hoje estão todas climatizadas, professores e alunos, todos terão notebooks; quadros digitais na sala de aula a partir de maio; quadras cobertas, tudo isso a ponto de termos a melhor educação do Estado do Pará, o melhor Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) do Pará. Temos obrigação de fazer isso pelo recurso que temos.

Não é nada demais, nós aplicamos o recurso. Além disso, estamos terminando de construir o hospital, que fica pronto em maio, que será o maior e mais bem equipado do Estado. Na agricultura, se você observar os assentamentos, por exemplo, só com as associações dos assentados eu assinei convênios no valor de R$ 8 milhões, só contando a parte da mecanização. Fora saúde, educação, transporte. A desinformação dele [Roger Agnelli] é fruto e o sinal mais claro e evidente da distância que a Vale tem em relação a Parauapebas, do que é a empresa e do que é o povo.

Mas ele conseguiu te atingir politicamente?

Sim, ele conseguiu.

Essa questão tem relação com o plebiscito do Pará?

Ali a briga foi quase pessoal. Porque institucional não foi. Foi uma briga muito pessoal que acabou tendo contornos grandes e por conta disso teve uma investigação muito grande na prefeitura, no Tribunal de Contas. Mas graças a Deus nós temos uma contabilidade muito bem arrumada, tranquila. E hoje tudo é transparente, está na internet, então não tem porque desconfiar disso.

Agora, se ele dissesse os milhões que está devendo ao município… Ele devia fazer isso, ao invés de acusar um ou outro prefeito. Por que não falam da dívida deles? Dos royalties? Isso sim é roubo. É o que eles fazem e não é só conosco, mas com todos os municípios onde estão inseridos.

São bilhões e bilhões que a Vale se adunou. Dizem: é a maior empresa mineradora do mundo. Claro! Lucram em cima das populações atingidas! A prefeitura de Parauapebas junto ao DNPM fez um convênio para poder fiscalizar a Vale, e achamos vários “buracos”. O primeiro é que nós fizemos uma avaliação para comparar o preço que ela pratica no porto de Itaqui (Maranhão), que é o preço “FOB” (Free on Board). Significa o preço que ela paga pelo minério livre do frete lá no Porto de Itaqui.

Cruzamos isso com o balanço patrimonial dela na Receita Federal com os boletos da CFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Federais, o royalty) e vimos que havia uma grande diferença. Só ali achamos uma diferença de R$ 400 a R$ 500 milhões.

Por que o que ela faz? Ela tem duas empresas, uma nas Ilhas Cayman (Vale Over seas), e a outra, que é a Vale International, na Suíça. Por meio dessas empresas, ela vende a ela mesma para majorar os preços lá fora. Essa é uma prática que tem gente que diz que é correta, mas a nosso ver é uma tremenda sacanagem que fazem com o nosso estado.

Mas isso é legal?

Até pode ser, mas é de uma imoralidade muito grande, principalmente para um estado pobre como o nosso. Outra diferença grande que encontramos foi na composição da CFEM. Na fiscalização percebemos que eles [Vale] estavam contabilizando como frete toda a movimentação dentro da mina.

Essa movimentação interna na mina é custo de produção e não de frete. Para compor os 2% do CFEM, pode-se se descontar de PIS, PASEP, COFINS e desconta também o frete. Mas essa movimentação interna não é frete, é custo de produção. Então, já há depositado em juízo R$ 800 milhões no que se relaciona a esses dois eixos (preços majorados a partir de suas empresas no exterior e contabilização do frete). Ainda existem problemas menores em relação ao manganês, ao ferro.

A esses processos cabem recurso da Vale, mas estão sob júdice. Então, quando nos acusam, era só chegar no município e olhar. Poderia ter percebido que a cada 80 dias temos que construir uma escola nova, de 12 e 16 salas por conta da migração. Quando assumi o município havia pouco mais de 80 mil habitantes, hoje temos em torno de 200 mil.

E por conta dessa migração impulsionada pela mineradora, há recorrentes problemas com drogas, exploração sexual infantil. Como a prefeitura e outros órgãos públicos têm agido?

Nós estamos agindo com nossos recursos próprios. Há programas na área da saúde que são federais, na área da assistência social também. Mas temos programas com recursos próprios, como o trabalho com os alcoólatras que vivem na rua. Fizemos um programa grande chamado Êxodo. Recolhemos as pessoas na rua, concedemos alimentação, banho, e depois proporciona-se a elas o trabalho. E isso tem dado resultado numa certa medida.

E as constantes denúncias da exploração sexual de menores na Vila Sansão (que fica a 70 quilômetros de Parauapebas) por parte de trabalhadores da Vale?

É muito duro isso. Temos atuado fortemente por meio do Conselho Tutelar e junto com o Conselho Municipal de Assistência Social, Polícia Militar, Polícia Civil, no sentido de coibir isso ou de, na pior das hipóteses, dar uma boa orientação àquelas meninas. Algumas são de lá, mas grande parte vem de fora, trazidas de outros lugares, e, nesse caso, é mais prostituição que exploração sexual. São as duas coisas juntas, que é uma chaga terrível. São custos que não se vê saindo dos cofres.

Murilo Ferreira assumiu a presidência da mineradora no lugar de Roger Agnelli. O que significou essa troca? Existe mais diálogo com a prefeitura e as comunidades?

Tenho percebido que a empresa está dialogando, por exemplo, com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e outras organizações lá do município. Há um diálogo. Mas o principal é que esse diálogo não pode ser um monólogo de dois lados. E, para isso, é preciso ter sinceridade. E ainda hoje eu tenho dúvidas disso. Não sei se a Vale está fazendo isso de forma sincera.

Não basta prosear. Precisamos resolver um monte de problemas, seja nos assentamentos, nas cidades, onde a mineração está. Esses problemas, para serem equacionados, é algo grandioso. Essa disposição da Vale parte muito em função de que os movimentos sociais são consequentes.

Temos que ser irredutíveis na luta por conquistas. Existe um trem saindo todos os dias, de 12 a 15 vezes por dia, levando 300 vagões e cada vagão carregando quase 100 toneladas de minério, levando embora todo o dinheiro da região, e você continua na pobreza? É para qualquer um se perguntar.

Essa é a principal pauta das comunidades e movimentos da região? Que a riqueza seja revertida em benefícios à população?

Só tem sentido esses recursos ficarem no município se for para beneficiar as famílias, em diversos âmbitos, na saúde, educação. Não adiante ter recursos se não for pra isso.

Com o seu mandato chegando ao fim, qual a sua preocupação nessa relação da Vale com o município?

É fundamental que a sucessão siga nessa luta. Quero ressaltar que nós não queremos destruir a galinha dos ovos de ouro. Mas queremos participar mais dessa riqueza produzida em nossos municípios. Nosso povo tem o direito. Ainda dizem que vão construir uma siderúrgica em Marabá. Onde estão os investimentos? Até agora, o que se aumentou foram só os buracos.

Fonte: Brasil de Fato.

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